Cada fazenda possui uma sigla de 2 dígitos, como, por exemplo, SF para Fazenda São Francisco, e esta sigla é o início do código do animal. Em seguida, o animal recebe um número seqüencial de 4 dígitos, que identifica a ordem de seu nascimento. E, finalizando, os 2 dígitos do ano de nascimento (safra) do animal.
No manejo de identificação, o gado deve estar sempre contido. Bezerros recém-nascidos podem ser contidos no pasto, por duas pessoas, mas animais maiores devem sempre ser manejados no tronco de contenção. Na aplicação do brinco ou da tatuagem, a pescoceira deve ser posicionada o mais próximo da cabeça do animal.
As alternativas ao ferro quente são: o ferro a frio (marca de metal especial para mergulhar em nitrogênio líquido), a tatuagem, o brinco de plástico e a cápsula de microchip. O ferro frio provoca a queda dos pelos no local marcado, clareamento da pele e nascimento de pelos brancos no local marcado.
O processo de identificação de animais é um método eficiente para monitorar criações existentes em um país. Usado no mundo desde a domesticação de aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, entre outros, o procedimento tem a finalidade de obter o registro das propriedades de onde os animais são originários.
No entanto, segundo a Lei nº 4.714, é permitida a marcação de gado com ferro candente, mas é preciso seguir algumas regras, como o tamanho da marca e o local.
Esse registro municipal normalmente é feito na prefeitura, na secretaria da fazenda (ou repartição de natureza fiscal tributária) ou na secretaria de agricultura. Alguns estados exigem que as marcas também sejam registradas nas repartições estaduais ligadas à agropecuária.
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