A terapia pode ser realizada por anos, acompanhando o crescimento e desenvolvimento cognitivo e emocional da criança. Assim, o psicólogo pode ajudá-lo a vencer os traumas deixados pelo abandono parental antes de iniciar a vida adulta.
É caracterizado como abandono afetivo de um pai para com seu filho a privação da convivência do menor com seu genitor, que descumpre com seu dever de paternidade responsável não dando afeto essencial ao bem estar psíquico-emocional para a formação da criança.
Uma das causas do abandono afetivo é o distanciamento natural da criança por aquele que não tem a sua guarda. Por outro ângulo, o abandono afetivo poderá surgir de desavenças entre o pai e a mãe, visto que o pai, por exemplo, ao se afastar da mãe, também poderá se afastar dos filhos, ou vice-versa.
Consequências do abandono afetivo Além das consequências causadas pelo abandono afetivo na esfera psíquica, tal conduta pode gerar consequências também na esfera jurídica, como, por exemplo, direito à indenização por danos morais. É possível também a exclusão do sobrenome do pai ou da mãe que abandonou o filho/filha.
“Embora o termo utilizado seja abandono “afetivo”, é importante destacar que não se trata simplesmente da ausência de afeto, mas de negligência dos deveres concernentes ao poder familiar que, entre outros, inclui o dever de cuidado”, reforça Grace, autora do livro Abandono Afetivo: Indenização por Dano Moral.
Na tentativa de lidar com o abandono afetivo paterno, há quem crie uma aversão pelo pai, eleja outra figura paterna ou aja como se o pai não fizesse nenhuma falta. “Mas as consequências e a falta são presentes e se notam no comportamento e discurso”, analisa.
É muito difícil materializar os danos do abandono afetivo, uma vez que é permeado de subjetividade. A questão de “compensar” o abandono afetivo é polêmica e dividem diversas opiniões, é algo delicado e deve ser analisado com cautela.
“São deveres diferentes. Isso não impede que a pessoa abandonada afetivamente venha requerer essa compensação por dano moral”, destaca Grace. O impacto do abandono afetivo paterno marcou significativamente a vida do mineiro Paulo Miranda, que conviveu com o pai até os 11 anos de idade quando, de uma hora para outra, ele desapareceu.
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