Todo texto traz a voz daquele que enuncia, que fala, mesmo quando sua presença não está textualmente marcada por um “Na minha opinião”, “Para mim”, “Eu acho que”. As escolhas lexicais (verbos, substantivos, adjetivos) e a organização textual já dão indícios da caracterização, da formação e da opinião do enunciador.
A voz textual é um fenômeno linguístico e comunicativo presente em todas as formas textuais e tem função de indicar os enunciadores do texto, ou seja, o sujeito que fala ou escreve no discurso. Nesse fenômeno, o autor assume um posicionamento sobre determinado assunto, e discursa com base na perspectiva assumida.
São as vozes que assumem a responsabilidade do que é enunciado. Bronckart (1999, p. 130-131) afirma que, num texto, há três subconjuntos de vozes que podem ser expressas: a voz do autor, as vozes sociais e a das personagens.
Redação
Primeira pessoa (eu, nós) : o narrador fala usando aspas, travessões para demostrar a fala de alguém. Indireto: o narrador reproduz com suas palavras o que foi dito por alguém. ... Terceira pessoa (eles, elas) : O narrador usa sua própria voz, para reelaborar o que foi dito pelo personagem.
Em um texto narrativo, o autor pode optar por três tipos de discurso: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre. Não necessariamente estes três discursos estão separados, eles podem aparecer juntos em um texto.
Já os enunciadores são os personagens apresentados no enunciado como realizadores dos atos do discurso. Pode-se dizer, então, que a enunciação do locutor é atribuída à um enunciador. ... Nesse sentido, o locutor é um ser do discurso, pertencente ao sentido do enunciado, diferentemente do sujeito falante empírico.
A voz que “escutamos” ao ler um texto com esse tipo de narrador não é necessariamente a voz do escritor. ... O narrador na terceira pessoa pode ter suas próprias opiniões a respeito do universo de ficção, das ações, pensamentos e emoções dos personagens.
A voz do autor no texto é quem configura a coerência pragmática, é quem demonstra o posicionamento discursivo sobre o conteúdo pragmático, é quem acrescenta outro significante ao que está sendo dito.
Veja no resumo como identificar cada uma delas e a fazer a Conversão entre as vozes. Quando você lê um texto, logo percebe quem ou o que está praticando ou sofrendo uma ação. Isso porque a combinação do sujeito com o verbo e suas devidas flexões deixam isso explícito.
Além da voz passiva, existem mais duas vozes verbais na língua portuguesa: a voz ativa a voz reflexiva. A diferenciação entre voz reflexiva, voz ativa e voz passiva ocorre por conta da função do sujeito da oração. A voz ativa é aquela onde ocorre uma ação verbal praticada pelo sujeito.
Existem quatro tipos de vozes verbais: 1 – ativa, 2 – passiva, 3 – reflexiva, e 4 – reflexiva recíproca. Vamos estudar cada uma delas. Na voz verbal ativa, o sujeito é o agente da ação expressa pelo verbo. Ou seja, é o sujeito quem executa a ação.
As vozes verbais podem ser convertidas. A voz ativa pode passar a ser passiva e vice-versa por uma questão de estilo. E é importante observar que, ao fazer a transposição, o sujeito da voz ativa torna-se o agente da passiva e o objeto direto da voz ativa torna-se o sujeito da voz passiva. Exemplo na voz ativa:
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