O governo Constitucional (ou Constitucionalista) durou de 19 e é considerado a segunda etapa da Era Vargas. O período se inicia com promulgação da Constituição de 1934 e a eleição indireta de Getúlio Vargas para presidente da República pela Assembleia Nacional Constituinte.
Entre os anos 19, Getúlio Vargas governou provisoriamente a República até a instauração da nova Constituição de 1934. Em 20 de julho de 1934, Getúlio Vargas assumiu a fase constitucional do governo. ... Nessa nova Constituição o voto passou a ser secreto e obrigatório, e o voto feminino foi instituído.
Significado de Constitucional [Política] Diz-se do tipo de governo em que o poder está limitado por uma constituição.
O cenário político brasileiro durante a fase constitucional da Era Vargas passou a refletir o cenário da política internacional. A década de 1930 foi marcada pela radicalização e pela adoção de ideais extremistas, que tinham pouco apreço pelos valores do liberalismo econômico e da democracia representativa.
O integralismo defendia a organização do estado com base nos sindicatos de atividades profissionais, de forma a construir também o estado corporativo. O integralismo interpretava, porém, a organização corporativa do estado fascista como defeituosa, pois era antidemocrática.
Ao longo do período de 1934 a 1937, foram tomadas medidas que, aos poucos, levaram à implantação do Estado Novo. Já em 1935 (antes mesmo da Intentona Comunista), havia sido aprovada a Lei de Segurança Nacional, que dava ao governo poderes para combater qualquer crime contra a “ordem social”.
As primeiras medidas do novo governo foram:
Este governo iniciou-se com a promulgação da Constituição de 1934 que, entre outras medidas, estabelecia que o próximo presidente do país deveria ser escolhido pela Assembleia Constituinte, isto é, de forma indireta. Essa determinação favoreceu a permanência de Vargas no poder.
Era Vargas: Governo Constitucional (1934-1937) A fase constitucional do governo de Getúlio Vargas ficou marcada pela radicalização da política nacional e pelas tentativas presidenciais de centralização do poder.
No final de 1935, os comunistas alinhados à ANL e ao PCB organizaram uma revolta contra o governo de Vargas, visando à tomada do poder. Essa revolta ficou conhecida como Intentona Comunista de 1935 e eclodiu em três cidades: Recife, Natal e Rio de Janeiro. Esse movimento, no entanto, foi um retumbante fracasso e foi rapidamente contido.
Por conter características liberais e autoritárias, as questões que mais de destacaram foram: Independência dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário) De acordo com esse texto constitucional, mandato presidencial de Vargas vigoraria até 1938, ano em que o país teria novas eleições presidenciais por meio do voto direto.