Para reduzir o risco dessa contaminação, o ensaque e armazenamento do amendoim em casca devem sempre ser feitos quando ele estiver com teor de umidade até 11%, de preferência ao redor de 10%. Muitos fatores, desde a produção até o armazenamento, contribuem para a contaminação do amendoim por aflatoxina.
E para não restar dúvidas da importância de confiar muito nas marcas que consome, saiba que existe até mesmo aflatoxina no amendoim torrado. Isso porque é preciso uma temperatura extremamente alta para eliminar a toxina do alimento.
Aflatoxina – Uma micotoxina presente no amendoim
A melhor maneira de evitar as aflatoxinas é não consumir itens como o milho, o leite e o amendoim – mas você não precisa abdicar dessas opções no cardápio para garantir mais segurança em sua alimentação!
A inativação química das aflatoxinas pode ser realizada com o auxílio de compostos que induzam modificações químicas irreversíveis na molécula e que estas substâncias não sejam tóxicas aos seres vivos.
Com relação à eliminação das micotoxinas, existem algumas técnicas em desenvolvimento em institutos de pesquisa. Nos Estados Unidos há diversas publicações a respeito do uso do Ozônio como redutor. Os resultados obtidos são bons, mas apenas para lotes com valores de contaminação de até 10,0 ppb.
Dicas e suplementos para diminuir a quantidade aflatoxina no amendoim. Adote o uso de substâncias que desintoxicam o organismo, como sucos detox e alimentos que podem ajudar o organismo a se livrar de compostos nocivos à saúde e a desintoxicar o fígado.
Quando os grãos estão maduros, aparecem manchas marrom-escuras por dentro da casca. Nas vagens em que os grãos ainda estão imaturos, a parte interna da casca é branca. Este critério funciona bem para amendoins eretos (do tipo Valência ou Spanish), em que grande parte das vagens (70% ou mais) fica madura em poucos dias.
10. Alimentos associados – a aflatoxina tem sido identificada em milho e seus derivados, amendoins e seus derivados, sementes de algodão, leite e nozes como no caso do Brasil – pistaches e nozes brasileiras, pecans e outras espécies. Outros grãos e nozes podem ser susceptíveis, mas menos predispostos à contaminação.
Outra dica é descartar amendoim ou outro alimento que pareça mofado, murcho, descolorido ou cheirando mal, pois isso pode indicar contaminação por fungos. Além disso, faça alterações na dieta, comendo menos desses alimentos que podem ser contaminados com aflatoxinas e fazendo outras escolhas saudáveis no plano alimentar.
No caso do amendoim, ele possui uma grande chance de ser contaminado por essa toxina por causa das condições em que são plantados. Além dele, outros alimentos também são afetados com essa substância, como os grãos, as nozes, o leite, a soja, pistaches, dentre outros.
A legislação vigente aponta ainda que os limites de aflatoxinas permitidos são de 20 µg/kg (microgramas por quilo) para: Manteiga de amendoim. Para saber sobre os limites referentes aos outros alimentos, como leite e grãos, clique aqui para conferir a tabela completa.
Porém, o alimento não é o único afetado por essa substância. Aflatoxinas também são encontradas em nozes, pistaches, leite, grãos, soja e outras especiarias. A aflatoxina, quando ingerida por humanos, é metabolizada pelo nosso organismo em substâncias que têm potencial carcinogênico.
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