Na idade média as cidades escorraçavam os loucos (os de origem estrangeira), deixando-os correrem pelos campos distantes, quando não eram confiados a grupos de mercadores e peregrinos. Havia barcos que levavam os insanos de uma cidade para outra, e como errantes eles vagavam de cidade em cidade.
Para a época, todo “pecador” era também um “louco”. Os loucos, quando pertencentes a uma determinada cidade, eram tomados como propriedades dessa, não sendo expulsos, mas encarcerados em cadeias ou em casas de dementes, caso manifestassem um comportamento violento.
Em tempos de Inquisição a loucura era considerada como manifestações do sobrenatural, demoníaco e até satânico, e tinha como expressão bruxaria e com o forte poder da igreja o movimento de caça as bruxas comandado pela Inquisição tinha o objetivo de manter a aceitação da crença religiosa.
Grécia Antiga: o “louco” era considerado uma pessoa com poderes diversos. ... Início da Idade Média: a loucura era vista como expressão das forças da natureza. Mais tarde, era tida como possessão por espíritos maus, que deveriam ser eliminados por práticas inquisitoriais, sob o controle da Igreja.
Os doentes mentais eram tratados como animais, vivendo em condições desumanas, dormindo sobre capim sujo de fezes e urina. Se as medidas farmacológicas não fossem suficientes, a terapia de choque e a lobotomia eram feitas, sem qualquer aprovação das famílias, daqueles que ainda as tinham.
33 curiosidades que você vai gostar
Tratados também como “alienados mentais” pelas autoridades da época, no hospital eles ficavam internados em seis quartos especiais de contenção, sem tratamento adequado, e novamente “soltos” para as ruas da capital do Paraná. Muitos deles eram alvos de chacotas e sobreviviam de doações.
Acreditava-se que a perturbação mental ainda era uma escolha, por isso os funcionários usavam restrições físicas, camisas de força e até mesmo ameaças para tentar “curar” os indivíduos. Às vezes, drogas eram dadas aos pacientes considerados mais “perigosos” e “difíceis”.
Na Antiguidade grega, a loucura tinha um caráter mitológico que se misturava à normalidade. Num tempo em que a noção de passado era vaga, a escrita inexistia e os deuses decidiam tudo, o “louco” era uma espécie de ponte com o oculto.
Na antiguidade grega nem sempre o que intitulamos de loucura denotou, apenas, doença. Já nos fins da Idade Média ao século XVI o conceito de loucura começa a divergir com o que se pensava na Grécia Antiga. Inicia-se nesse período a ruptura entre razão e desrazão. A desrazão criaria, de certa forma, a própria razão.
Logo, os trágicos gregos consideravam a loucura como parte da natureza humana, estando esta sujeita à influência de situações adversas como “dramas e aberrações”. Na obra de Eurípedes, principalmente, encontraremos uma concepção da loucura como resultado da força e dos conflitos das paixões humanas.”
A loucura ou insanidade é segundo a psicologia uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados anormais pela sociedade ou a realização de coisas sem sentido. É resultado de algum transtorno mental.
Hoje, a ciência faz uma distinção clara entre loucura e doenças mentais. “Talvez pareça desconcertante, mas os psiquiatras não se utilizam de termos como louco ou loucura e nenhuma das atuais classificações dos distúrbios psiquiátricos os inclui”, diz Sérgio Bettarello, do Instituto de Psiquiatria da USP.
Foucault não fala o que é a loucura, entretanto, fala da loucura, pois relata o que ela é a partir dos discursos de saberes sobre esse objeto vindos de determinadas épocas (no caso, a Idade Média, o Renascimento e a Idade Clássica), de determinados momentos históricos, de um determinado saber específico, ou geral.
Os doentes mentais padeciam de tratamentos dolorosos, como por exemplo, serem introduzidos em água a ferver para expulsar o mal. Na Idade Média predominam as ideias místicas e ocultistas. A mulher, a bruxa, a possessão pelo demónio são as constantes na explicação das perturbações mentais. ...
Durante todo o decorrer da história, pouca importância fora dada com a questão do “insano”. Durante a Idade Média, tal problema era visto simplesmente como um erro, uma falha da razão. Neste período, o maior enfoque de exclusão seria dado, segundo Foucault, sobre o leproso (FOUCAULT, 1972, p. 3).
Entre os gregos, a visão do louco como o portador de voz metafísica, conexão ou transmissão direta dos deuses começou a ser contestada por volta do século 4 a.C. Hipócrates propôs uma teoria que ligava transtornos mentais a questões fisiológicas.
Na Antigüidade pré-clássica, as doenças eram explicadas como resultantes da ação sobrenatural; a partir de 600 a.C. Os filósofos gregos trouxeram a idéia organicista da loucura e até o começo da Idade Média o tratamento dispensado era de apoio e conforto aos doentes mentais.
Por essa predominância burguesa qualquer pessoa fora dos padrões, ou seja, desempregados, moradores de rua e loucos eram internados em instituições objetivando realizar “limpezas nas ruas”. A loucura era qualquer costume considerado errado pelos mais ricos, como por exemplo a homossexualidade e prostituição.
A Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. Ter saúde mental é: Estar bem consigo mesmo e com os outros. Aceitar as exigências da vida.
Na antiguidade, a melancolia foi definida por Hipócrates como mêlas = negro e kholê = bile (Melankholia = bile negra) sendo considerada um dos humores do corpo humano, assim como a bile amarela, o sangue e a fleuma, e poderia gerar “problemas” caso houvesse desequilíbrio desses componentes do corpo humano.
Na maioria das vezes, os portadores de doenças mentais viviam confinados em hospitais psiquiátricos como o de Juqueri, em São Paulo, isolados de tudo e de todos, até a morte. Muitos eram submetidos à camisa de força e a técnicas violentas como a lobotomia e o eletrochoque.
Terapia por choque insulínico
Então Sakel descobriu que o tratamento era eficaz para pacientes com vários tipos de psicoses, particularmente a esquizofrenia. “Esta foi uma das mais importantes contribuições jamais feitas pela psiquiatria”, diz Sabbatini.
Nem sempre a loucura é uma condição oposta à normalidade ou à racionalidade, mas algo que pode ocorrer na própria normalidade e racionalidade. ... Mas também podemos entender a loucura como aquele que se torna perigoso para os outros ou para si mesmo, e que necessita de um tratamento e um ajuste para viver em sociedade.
O livro aborda que as variações de crenças em cada região podem ser também confundidas como doenças mentais. De alguma forma, conforme o autor, o corpo humano acaba se tornando o “veículo do sagrado”. Há diversas explicações do sobrenatural que desconhecidos no assunto podem ligar à doença mental.
A loucura tem como causa erros no conhecimento e resulta da formação de idéias erradas sobre as relações com as coisas ou com os outros. Com Pinel, a psiquiatria passa a ser, de um lado, a correção de hábitos, via correção das idéias; de outro, a reeducação afetiva, isto é, o controle (até pedagógico) das paixões.
O que vestir no dia do meu aniversário?
Como tirar o ar de piscina inflável?
Como território brasileiro e Geoeconomicamente regionalizado?
Como parecer ser uma pessoa inteligente?
O que fazer para tirar marca de Xuxa do cabelo?
Como tirar ar do freio hidráulico bike?
Como sair de todas as contas do YouTube?
O que usar com saia longa no inverno?
Como tirar adesivo para pôr na unha?
Como se veste uma cerimonialista de casamento?
O que usar em um casamento simples de dia?
Que tipo de roupa usar em um casamento pela manhã?
Que tipo de vestido usar em formatura como convidada?
Que roupa usar em churrasco no inverno?