O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar, era constituído, basicamente, por dois grandes setores: o agrícola - formado pelos canaviais -, e o de beneficiamento - a casa-do-engenho, onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
Tem mais depois da publicidade ;) A primeira razão se deve ao fato de os portugueses já dominarem as técnicas de plantio da cana-de-açúcar. Esse tipo de atividade era realizado nas ilhas atlânticas de Madeira e Açores, que também eram colonizadas por Portugal.
Logo depois o Melaço era retirado do cone para ser triturado e ser transformado no açúcar cristalizado. Depois desse processo, o açúcar era transportado até o porto e ser levado pelas caravelas até o exterior para ser vendido e comercializado.
Os proprietários dos engenhos eram chamados senhores de engenho.
Trabalho. A primeira forma de trabalho nas plantações de cana-de-açúcar foram de indígenas escravizados. Entretanto, esse sistema não conseguiu se desenvolver. Ao contrário do que o senso comum gosta de afirmar, não foi a fragilidade dos indígenas que não permitiu sua escravização.
O ciclo da cana de açúcar começou quando a matéria prima, a cana de açúcar foi inserida ao mesmo tempo, em três diferentes Capitanias Hereditárias: Bahia, Pernambuco e São Vicente. No ano de 1549, Pernambuco já tinha trinta engenhos-banguê, a Bahia tinha dezoito engenhos-banguê e São Vicente tinha dois engenhos-banguê.
Vale lembrar que os escravizados muitas vezes eram obrigados a participarem dos cultos. Casas de Trabalhadores Livres: pequenas e simples habitações onde viviam os trabalhadores livres do engenho. Geralmente eram empregados especializados como carpinteiros, mestre de açúcar, etc.
Os artesãos (oleiro, carpinteiro, ferreiro) constituíam, juntamente com os escravos domésticos, os outros 10% dos trabalhadores escravizados. O sistema de trabalho nos engenhos era geralmente por tarefas, ou seja, cada escravo exercia uma tarefa diária.
Uma das primeiras coisas que precisam ser feitas em uma plantação de cana de açúcar é a sistematização do terreno. Esse trabalho é para subdividir a áreas em talões e alocar os carreadores principais e secundários. Nesse processo também é verificada a qualidade do solo, feita a limpeza de quaisquer resquícios de impurezas e o seu fortalecimento.
O número de ternos utilizados no processo de moagem varia de quatro a seis, e cada um deles é formado por três cilindros principais, denominados cilindro de entrada, cilindro superior e cilindro de saída. Fig. 1. Vista geral de moendas de cana-de-açúcar.
Por fim, o cultivo da cana-de-açúcar pode ser feita da seguinte forma: O espaçamento simples ou tradicional apresenta distância entre as linhas de cultivo variando de 1,10 metro a 1,50 metro. É o mais comumente de ser utilizado.
A cana-de-açúcar tem um ciclo natural para perpetuar a espécie. O florescimento é uma etapa desse processo. A emissão do pendão floral significa que a cana fisiologicamente está em um ciclo de reprodução sexuada. Para entrar no processo de reprodução há uma mudança fisiológica na planta. Ela “acumula reservas” para “utilizar reservas”.
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