A instrução era feita por meio do estudo da leitura, da apresentação e da interpretação da palavra divina, pois assim se poderia compreender melhor o mundo supostamente desconhecido pelos nativos. Os jesuítas perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever.
A principal função dos jesuítas, ao virem ao Brasil, era evangelizar, catequizar e tornar cristãos os indígenas que habitavam estas terras. ... Mas os jesuítas não ensinavam apenas os indígenas. Os filhos de colonos, principalmente dos senhores de engenho, também eram educados por eles.
A educação jesuítica baseava-se nas virtudes, isto é, nos valores cristãos, e nas letras com ensino da língua. Primeiramente, os padres jesuítas aprenderam a língua da terra (tupi-guarani) para comunicar- se com os índios, aproveitando-se da musicalidade dos nativos e utilizando-a como metodologia de ensino.
Nos aldeamentos jesuíticos os índios eram educados para viver como cristãos. Essa educação significava uma imposição forçada de outra cultura, a cristã. Os jesuítas valiam-se de aspectos da cultura nativa, especialmente a língua, para se fazerem compreender e se aproximarem mais dos indígens.
O ensino jesuítico era dividido entre a catequese e o ensino de humanidades. Aos índios era ensinado a ler e escrever, mas, também os ensinamentos católicos e todos esses ensinamentos eram baseados em livros bíblicos coma intenção de aculturá-los.
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A metodologia educacional jesuíta
Os jesuítas empreenderam no Brasil uma significativa obra missionária e evangelizadora, especialmente fazendo uso de novas metodologias, das quais a educação escolar foi uma das mais poderosas e eficazes. Em matéria de educação escolar, os jesuítas souberam construir a sua hegemonia.
A instrução era feita por meio do estudo da leitura, da apresentação e da interpretação da palavra divina, pois assim se poderia compreender melhor o mundo supostamente desconhecido pelos nativos. Os jesuítas perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever.
No Brasil, eles chegaram em 1549 com o objetivo de cristianizar as populações indígenas do território colonial. Incumbidos dessa missão, promoveram a criação das missões, onde organizavam as populações indígenas em torno de um regime que combinava trabalho e religiosidade.
O objetivo dos jesuítas era catequizar os índios, para isso primeiramente teriam que ensiná-los a ler e a escrever. Ao longo de 20 anos de ensino, os jesuítas construíram cinco escolas de educação elementar e três colégios.
Os jesuítas surgem como responsáveis pela inserção desses sujeitos no corpo social lusitano. Através da catequese, relacionavam-se intercultural mente com os nativos, objetivando a salvação de suas almas. Logo, existe uma relação intercultural funcional ao estado português.
A pedagogia adotada pelos jesuítas caracterizou-se pelo espírito inaciano, apoiando-se no currículo humanista, na unidade de método e ordem. A qualidade do ensino, a formação de pessoas críticas, criativas, competentes e dispostas a modificar a realidade são propósitos máximos da educação jesuítica.
A estrutura pedagógica das escolas do Ratio Studiorum era idêntica à das nossas escolas do Brasil contemporâneo, já que os alunos aprendiam em salas de aulas, divididos em níveis (classes) e realizavam provas, geralmente orais.
III - A educação estabelecida pelos jesuítas no Brasil era voltada para a prática profissional seja de padres ou outros ofícios. Portanto, dedicava-se ao desenvolvimento de diversas práticas profissionais e tinha um caráter utilitário e de atenção aos interesses da sociedade.
- Catequizar os índios americanos, transmitindo-lhes as línguas portuguesa e espanhola, os costumes europeus e a religião católica; - Difundir o catolicismo na Índia, China e África, evitando o avanço do protestantismo nestas regiões; - Construir e desenvolver escolas católicas em diversas regiões do mundo.
Os índios viviam em regime de economia coletivista (não havia propriedade privada), sob a direção de dois padres principais em cada povoado. ... Muitos índios aprendiam ofícios (ferraria, carpintaria). Alguns recebiam educação artística (música, escultura). As mulheres cuidavam dos trabalhos domésticos e agrícolas.
Os jesuítas contribuíram para o desenvolvimento da educação, foram os primeiros educadores na história do Brasil, com a determinação de evangelizar conquistaram afetivamente os nativos, mantendo relações educacionais, estabeleceram ensinamentos religiosos e lições relevantes para as vivências nas missões.
O Ratio Studiorum não era um tratado sistematizado de pedagogia, mas sim uma coletânea de regras e prescrições práticas e minuciosas a serem se- guidas pelos padres jesuítas em suas aulas. Portanto, era um manual prático e sistematizado que apresentava ao professor a metodologia de ensino a ser utilizada em suas aulas.
Esses aldeamentos indígenas, também chamados de reduções ou missões, foram criados pela Ordem dos Jesuítas no fim do século XVII, a qual visava principalmente a catequização dos indígenas, pois, com a Reforma Protestante na Europa, a Igreja Católica foi em busca de novos fiéis.
É incontestável que os jesuítas foram os primeiros educadores da juventude brasileira e foram também os pioneiros da civilização do país, onde lançaram os fundamentos de nossos edifício social, as bases segundo as quais formou-se nosso espírito público.
Os jesuítas defendiam a catequese como objetivo principal da colonização no Novo Mundo e como a única forma de civilizar os índios, esses, por sua vez, teriam a semente divina que se desenvolveria somente por meio da catequização. costumes, que eram contrários à religião cristã.
Em vez de simplesmente incorporarem o cristianismo, os indígenas realizaram um diálogo intercultural, modificando ou rejeitando conceitos trazidos pelos europeus. ... Durante muito tempo, historiadores enxergaram a catequização indígena como uma mera imposição, na qual o cristianismo era forçado na cultura nativa.
Foi especialmente importante o uso pedagógico que os jesuítas fizeram da arte, em particular a música, o teatro e a dança, pelas quais os índios mostravam grande apreço, um método que eles já desenvolviam na Europa com sucesso e que se tornou um de seus instrumentos mais eficientes para a catequese e a conversão.
Seu objetivo era tentar sustar o grande avanço protestante da época, e para isso utilizou-se de duas estratégias: por meio da educação dos homens e dos índios; e por intermédio da ação missionária, procurando converter à fé católica os povos das regiões que estavam sendo colonizadas.
A metodologia eclesiástica dos jesuítas foi substituída pelo pensamento pedagógico da escola pública e laica; criação de cargos como de diretor de estudos, visando a orientação e fiscalização do ensino; introdução de aulas régias, isto é, aulas isoladas, visando substituir o curso de humanidades criado pelos jesuítas.
Logrou desarranjar a sólida estrutura educacional construída pelos jesuítas, confiscando-lhes os bens e fechando todos os seus colégios. As reformas visavam a três objetivos principais: trazer a educação para o controle do Estado, secularizar a educação e padronizar o currículo.
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