O diagnóstico laboratorial do hipotireoidismo é feito através da dosagem sérica de TSH e T4 livre (T4L). O TSH é padrão-ouro para avaliação da função tireoidiana, com sensibilidade de 98% e especificidade de 92% para definição do diagnóstico.
O hipotireoidismo ocorre quando não há a produção necessária dos hormônios da tireoide, causando sintomas como:
Diagnóstico do Hipotireoidismo O diagnóstico laboratorial através dos níveis de hormônios no sangue podem diagnosticar a Hipotireoidismo, no doente os níveis de T4 é baixo e o de TSH se encontra elevado.
O exame TSH tem como objetivo analisar os problemas que podem ser encontrados na tireoide e avaliar a sua função. As alterações na função da tireóide podem ser classificadas em hipotireoidismo ou hipertireoidismo.
Na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, uma disfunção autoimune. Por consequência, o organismo produz anticorpos que danificam a tireoide, diminuindo sua capacidade de produção dos hormônios.
O hipotireoidismo pode ser classificado em primário, secundário e terciário (Tab. 23.1). Na Figura 23.1, tem-se um esquema do funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide e a localização das alterações nos três tipos de hipotireoidismo.
Este é o caso do hipotireoidismo subclínico, que é uma forma inicial de hipotireoidismo. Os pacientes com hipotireoidismo subclínico costumam ter TSH um pouco elevado, entre 5,0 e 10,0 mU/L, e um T4 livre normal, entre 0.7–1.8 ng/dl.
Na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, uma disfunção autoimune. Por consequência, o organismo produz anticorpos que danificam a tireoide, diminuindo sua capacidade de produção dos hormônios.
Entre os sintomas do hipotireoidismo estão: Na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, uma disfunção autoimune. O hipotireoidismo também afeta recém-nascidos.
O hipotireoidismo subclínico é a elevação do TSH sérico em pacientes com sintomas ausentes ou mínimos de hipotireoidismo e concentrações séricas normais de T4 livre.
Habitualmente resulta de tireoidite de Hashimoto e, em geral, associa-se a bócio firme ou, mais tarde no processo da doença, à tireoide fibrótica diminuída, com pouca ou nenhuma função. A 2ª causa mais comum é o hipotireoidismo pós-terapêutico, em especial após tratamento com radioiodo ou cirurgia para hipertireoidismo ou bócio.
Muitos pacientes com hipotireoidismo primário apresentam concentrações circulantes normais de T3, provavelmente em virtude do estímulo mantido do TSH sobre a tireoide deficiente, resultando em síntese preferencial e secreção do hormônio biologicamente ativo T3. Consequentemente, o T3 sérico não é um exame sensível para hipotireoidismo.
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