Ouça em voz altaPausarLigue ou saia com as pessoas importantes na sua vida quando começar a pensar no problema. Você não precisa falar da sua obsessão ao encontrar os outros. Recorra ao seu melhor amigo, aos seus irmãos ou a alguém com quem não fala há muito tempo. Jogue conversa fora, vá fazer uma caminhada, tome um café etc.
Funciona como uma bola de neve: a obsessão acaba por afastar o objeto de desejo e provocar o fim da relação, fazendo com que a situação do apaixonado crónico piore. O psicólogo chegou mesmo a calcular o tempo que a pessoa com obsessão amorosa passa a pensar na pessoa que ama e concluiu que o valor final ronda os 95%.
A psicologia admite: há casos de obsessão amorosa que são clínicos e precisam de tratamento. É correto dizer que para tudo existe um limite – ou deve existir – e o amor não é exceção. A obsessão amorosa existe e já é assumida pelos psicólogos como uma condição clínica que exige tratamento adequado.
Tente evitar os fatores que provoquem a sua obsessão. Fique de olho nos momentos em que você começa a pensar ou agir de forma obsessiva. Pode ser difícil, principalmente no início, mas faça o possível para resistir às tentações. Se não conseguir, tente pelo menos controlar a sua reação.
O ideal é admitir o que está acontecendo, reconhecer que você tem coisas melhores a fazer e se lembrar de que dá para controlar a situação. Determine se há fatores secundários por trás da sua obsessão. A obsessão, assim como qualquer vício, pode ser sintoma de um problema mais sério na sua vida.
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