O Aquífero Guarani consiste primariamente de sedimentos arenosos que, depositados por processos eólicos durante o período Triássico (há aproximadamente 220 milhões de anos), foram retrabalhados pela ação química da água, pela temperatura e pela pressão e se transformaram em uma rocha sedimentar chamada arenito.
A estrutura geológica da região que abrange o Aquífero Guarani é responsável pelo armazenamento de água no subsolo. ... Esse potencial é explorado através da perfuração de mais de mil poços com profundidades de 1 metros, fornecendo água para milhares de pessoas no país.
Alguns geógrafos classificam o reservatório como um “Sistema de Aquífero Guarani”. ... Na extensão aflorante, a água é de boa qualidade, mas também existe locais em que o aquífero apresenta uma extensa faixa de águas salgadas, principalmente próximo ao Rio Paraná.
Isso mesmo, um “gigante subterrâneo” chamado Sistema Aquífero Guarani (SAG)! Esse gigante é um grande depósito de água que abrange 4 países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Tem uma extensão de 1,2 milhões de quilômetros quadrados, equivalente a soma dos territórios da França, Itália e Espanha!
Não se sabe com precisão a quantidade de água armazenada no Aquífero Guarani, no entanto, conforme a Agência Nacional de Águas (ANA), as reservas permanentes de água são da ordem de 45 mil quilômetros cúbicos, sendo que aproximadamente 65% desse total está localizado no território brasileiro.
Sua formação geológica, com rochas porosas e impermeáveis, contribuiu para a absorção e armazenamento de captação de água da chuva. Através das precipitações e dos rios, os aquíferos continuam a ter sua água reposta. A poluição do local tem sido um dos maiores problemas enfrentados e discutidos pelos ambientalistas.
A recarga do aquífero se dá, em alguns locais, através de recarga natural por meio de infiltração da água da chuva, em outros locais, ocorre por meio de filtração vertical.