Pessoas que sobrevivem ao infarto e adotam hábitos saudáveis conseguem retomar suas rotinas com bastante disposição. Tudo volta à normalidade, só depende do cuidado que o paciente terá consigo mesmo e do apoio de amigos e familiares, fator fundamental para evitar uma possível depressão.
Praticar exercícios físicos com regularidade também ajuda na vida depois do infarto. O ideal são 30 minutos de atividade física de intensidade moderada todos os dias - caminhadas são uma boa opção, por exemplo. E, com a orientação médica certa, você pode aumentar o tempo e a intensidade do exercício aos poucos.
Quais as sequelas deixadas por um infarto? “O infarto do miocárdio instala-se a partir da ruptura da placa aterosclerótica intracoronariana, promovendo trombose com formação de coágulos. Estes obstruem parcialmente ou totalmente a circulação do sangue para o músculo cardíaco, promovendo, assim, sua morte.
No infarto, temos um bloqueio de artérias coronárias, que causa um prejuízo na irrigação do músculo cardíaco. Isso pode causar um dano na força de contração do coração, podendo levar até ao surgimento da insuficiência cardíaca.
Após o infarto e a alta médica, a recomendação geral é a realização de um esforço físico leve. “Em uma escala de 0 a 10, o nível de cansaço deve ficar entre 2 e 3, o que irá variar de uma pessoa para outra”, explica a dra.
Não há limite de tempo para um paciente ir ao hospital quando há um infarto, porém sabe-se que em até 12 horas há benefício em instituir um tratamento que desobstrua a artéria”, explica o médico.
Hoje, felizmente, cada vez mais pessoas sobrevivem de um infarto, mas é preciso ficar atento aos danos causados no coração e complicações que exigirão cuidados para o resto da vida, especialmente para quem quer viver bem e aproveitar por muito tempo.
“Nessas ocasiões, às vezes o primeiro sintoma é o próprio infarto”, lamenta. Para evitar um desastre desses, ficar atento a antecedentes familiares (avós, pais ou irmãos que infartaram mais cedo), ter acompanhamento médico e buscar um estilo de vida equilibrado compõem um roteiro básico.
A segunda parte dos cuidados pós-infarto envolvem recuperar ao máximo as funções cardíacas perdidas. Em alguns casos, o sobrevivente passa a conviver com um quadro de insuficiência cardíaca, consequência do infarto. O paciente sentirá cansaço, principalmente ao se deitar, terá inchaço nas pernas e uma tosse mais frequente.
Controlar os fatores de risco antes e depois do primeiro infarto são atitudes diferentes em razão da maior probabilidade de um novo infarto, assim como maiores chances do problema ser fatal.
Olá, Mirian. Segundo a cardiologista Ana Catarina Periotto, o tempo total de recuperação poderia ser estimado, em média, em 30 dias, mas depende do grau de sequela. “O repouso absoluto é indicado de 3 a 5 dias após o infarto, devido ao risco de arritmias e aumento da área infartada.