Trata-se de um texto de autoria de Pri Bertucci, um autodenominado “artista social” que inventou, em 2014, por iniciativa própria, o pronome de gênero neutro “ile”.
Quem criou a linguagem neutra
A primeira língua oficial a adicionar um pronome neutro de terceira-pessoa, através de uma autoridade institucional, foi o sueco. A palavra “Hen”, em sueco, pode ser usada para descrever qualquer pessoa, independente da sua identificação de sexo ou gênero.
O pronome neutro “hen” tem sido usado desde a década de 1960, mas ganhou força nos últimos anos com o ativismo da comunidade trans. O uso pronome é tão difundido atualmente que ele ultrapassa o âmbito do ativismo trans e feminista, sendo implementado em textos oficiais, legais e também pela imprensa e livros.
Os chamados pronomes neutros, muito embora não sejam aceitos pela norma culta, são um fenômeno que tem o propósito de alterar o idioma para incluir todas as pessoas. Quem defende essa forma de se comunicar adota grafias que desprezam o “A” no gênero feminino e o “O” no gênero masculino.
A resposta é simples: no idioma português, o masculino e o neutro se fundiram graças às suas estruturas morfossintáticas parecidas. ... Por isso, o masculino genérico também é chamado de falso neutro. Alguns podem pensar que isso é algo positivo, um sinal de que o português já conta com o próprio pronome neutro.
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O pronome neutro busca criar uma terceira opção para os pronomes, além do feminino e o masculino, exercendo um papel fundamental na luta das pessoas que não se identificam com nenhum dos gêneros, chamadas de não binárias, que se mostram invisibilizadas pela atual forma que os pronomes se apresentam na nossa língua.
O gênero neutro pode confundir a identificação e a compreensão, pelos alunos, das características intrínsecas da linguagem. O gênero neutro pode confundir a identificação e a compreensão, pelos alunos, das características intrínsecas da linguagem.
Um dos sistemas mais utilizados é o ELU. Aqui, o "a" ou "e" no final dos pronomes é substituído por um "u". Exemplo: em vez de "ele" ou "ela", utiliza-se "elu"; "dele" ou "dela" fica "delu". Para palavras terminadas em "a" ou "o", utiliza-se o "e".
Por exemplo, quando alguém se identifica com o gênero feminino, podemos nos referir a esta como “ela” ou “dela”. Quando é masculino temos “ele ou “dele”. E quando uma pessoa não se identifica com os padrões de gênero, ou seja, é não-binária, podemos usar os pronomes “elu” ou “delu”.
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