A radioterapia é um dos pilares do tratamento oncológico, junto com a cirurgia oncológica e a oncologia clínica. Após a descoberta dos raios-X, em 1895, pelo alemão Wilhelm Conrad Röntgen, sua utilidade clínica como um meio de tratamento do câncer foi apreciada pela primeira vez em 1899.
A radioterapia é um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes (raios-x, por exemplo), que são um tipo de energia para destruir as células do tumor ou impedir que elas se multipliquem.
João Luis Fernandes da Silva – A primeira forma de utilizar a radiação não foi através de um aparelho colocado distante do tumor (teleterapia). Na verdade, eram isótopos colocados em contato com o tumor, a braquiterapia. A propósito, “braqui” é um prefixo grego que significa junto de, em contato com o tumor (Figura 3).
A radioterapia interna ou braquiterapia utiliza fontes de radiação interna (a curta distância). Na braquiterapia o material radioativo é colocado, por meio de instrumentos específicos, próximo à lesão tumoral. Radioterapia interna pode envolver um implante radioativo, uma solução líquida ou uma injeção intravenosa.
É um aparelho que gera uma forma de radiação, através de corrente elétrica. O aparelho direciona para a área que se deseja tratar. Essa radiação no tecido doente promove a destruição desse tecido. Essa modalidade de tratamento do câncer é muito importante para uma série de tumores.
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