A verdade é que a vida depois da realização de uma cirurgia bariátrica é bem diferente. As mudanças no corpo são nítidas e a autoestima volta a se fortalecer. A saúde também se torna mais resistente e, como consequência, o bem-estar é, literalmente, sentido na pele.
É mito que “quem faz cirurgia bariátrica vive menos” O ganho progressivo de peso leva à redução da expectativa de vida de qualquer pessoa. Isso porque a obesidade mórbida aumenta consideravelmente o risco de complicações graves – que podem inclusive levar a pessoa a óbito.
Entre os problemas, está o aumento do transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), complicação mais recorrente nos pacientes da cirurgia. Por outro lado, o médico diz que, em alguns casos, é possível que condições psiquiátricas prévias se agravem, ou até mesmo novas doenças surjam após a cirurgia.
“Nos primeiros meses após a cirurgia, o paciente consegue comer apenas 200 g por refeição, o que faz com que ele perca peso expressivamente”, aponta o médico Marcos Leão Vilas Bôas, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).
Dependendo da técnica utilizada para a cirurgia, o indivíduo poderá voltar a ter relações sexuais de duas a três semanas após o procedimento. Entretanto, como cada procedimento exige um tempo de recuperação específico, é importante consultar o médico responsável antes de retomar qualquer atividade.
O que não pode comer
Segundo ele, nos anos que seguem à operação, o tratamento cirúrgico leva a uma redução entre 40% e 60% das mortes causadas pela obesidade. “Um último estudo mostra que a quantidade de infartos é 33% menor, a de derrames 28% menor, as insuficiências cardíacas 68% menor. É preciso trazer esse contexto”, afirma o médico.
Nas principais análises do estudo, os pesquisadores descobriram que uma mulher de 45 anos com diabetes e índice de massa corporal de 45 kg / m2 ganhou um adicional de 6,7 anos de expectativa de vida com a cirurgia bariátrica (38,4 anos com cirurgia contra 31,7 anos sem o procedimento).
Os pacientes que estão no pós-operatório podem consumir purês, papa de arroz, polenta, legumes esmagados como abóbora, chuchu e beterraba, caldo de feijão, carnes magras desfiadas e ovo mole, mexido ou em forma de omelete. A Dieta Pastosa tem uma duração um pouco maior e recomenda-se o período de 20 a 30 dias.
Amanda Aragão é jornalista e professora, e passou por uma cirurgia bariátrica. Após recomendação médica e incentivo de amigos, a jornalista optou por fazer a bariátrica, mas afirma que a pressão social e estética tiveram papel fundamental na decisão.
Segundo uma revisão de 150 estudos sobre a incidência de certos hábitos e transtornos alimentares antes e depois da bariátrica, a compulsão é o problema mais comum no dia a dia dos obesos. E a análise constatou que comportamentos do tipo não necessariamente melhoram com a cirurgia — pelo contrário, podem piorar ou até surgir depois dela.
A cirurgia bariátrica não deve ser vista como uma solução mágica e simples contra a obesidade. Ilustração: Celso Bastos/SAÚDE é Vital O Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias bariátricas.
A cirurgia bariátrica também pode ser feita por adolescentes. Mas essa alternativa só deve ser cogitada se o tratamento clínico com mudança no estilo de vida falhar. Segundo o Ministério da Saúde, a idade mínima para realizar o procedimento é de 16 anos, desde que o paciente corra risco de vida por conta da obesidade.
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