Nossa glicemia começa a se elevar em apenas 15 minutos após o consumo de alimentos com muito açúcar ou refrigerante. Isso faz com que o nosso organismo libere muita insulina para fazer com essa glicose entre nos tecidos musculares e fígado e normalize a quantidade de glicose no sangue.
Embora geralmente seja requisitado que a medida seja feita em jejum, é importante que em alguns dias também se meça 2 horas após as refeições, pois a pessoa pode apresentar níveis normais em jejum, mas desregulados após se alimentar. Também é comum o médico indicar que em alguns dias se meça a glicemia antes de dormir.
A glicose sofre diversas alterações ao longo do dia de acordo com nossas atividades e nosso humor. Sempre que comemos algo, a glicose tende a subir e ficar em níveis elevados e o mesmo acontece quando estamos passando por períodos de estresse.
***Realizada em qualquer hora do dia
Os valores de glicemia considerados normais estão entre 70 e 99 mg/dL e para o diagnóstico de diabetes valores superiores a 125 mg/dL. Os valores de glicemia entre 100 e 125 mg/dL são considerados alterados, mas não fecham o diagnóstico de diabetes.
Estar com a glicose superior a 200 mg/dL, mesmo que após a refeição, é perigoso e pode indicar que o paciente está com diabetes, sendo necessária a repetição do exame outro dia para ter a confirmação.
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No geral, os horários mais importantes para verificar os níveis de glicose no sangue são pela manhã, em jejum (independentemente do tipo de diabetes), e também sempre antes das refeições, para quem tem o tipo 1.
Em geral, é melhor ser realizada em jejum. Caso faça a glicemia capilar para controle de diabetes, por exemplo, pede-se que seja realizado o teste antes de cada refeição principal e 2 horas após.
O que pode alterar o exame de glicemia de jejum? A dosagem da glicemia de jejum pode sofrer interferência se houver consumo de alimentos ou bebidas açucaradas antes da realização do exame, jejum prolongado, medicamentos, atividade física, estresse e medo da coleta.
O que gera a glicose elevada em jejum pela manhã? Dois processos-chave ocorrem no fígado durante a noite. Eles resultam na liberação da glicose no sangue, contribuindo para a elevação da glicose em jejum pela manhã: Glicogenólise, a quebra e a liberação da glicose armazenada (glicogênio)
Medicamentos. O açúcar no sangue aumenta à medida que seu corpo trabalha para combater uma doença. Alguns medicamentos, como antibióticos, descongestionantes que contêm pseudoefedrina ou fenilefrina, corticosteróides (como a prednisona), diuréticos e antidrepessivos também podem elevar a taxa de glicose do sangue.
Estudos com animais mostraram que o jejum prolongado alternado com alimentação excessiva pode alterar o funcionamento da insulina, o hormônio que facilita a entrada e o metabolismo de glicose nas células, favorecendo o surgimento do diabetes.
Mas o valor da glicemia após 1 hora pós refeição é considerado normal até 180mg/dl. Após 2h o valor de normalidade é abaixo de 140mg/dl. Caso haja dúvidas procure seu médico assistente para fazer uma investigação mais pormenorizada.
Se a medida for feita até 2hs após o jantar considera-se como normal valores até 140 mg/dl. A partir deste horário tem-se um queda progressiva dos níveis de glicose sendo que as medidas da glicemia 3hs após o jantar deve ser menor que 100 mg/dl.
O paciente pode usar qualquer dedo das mãos para fazer o teste de glicemia, embora seja mais usado o dedo indicador.
Quando o nível de glicemia está igual ou superior a 126 mg/dL indica diabetes, porém, é necessário realizar novamente o exame para que seja possível confirmar o diagnóstico. O médico também poderá solicitar outros exames para investigação.
Basicamente, a pré-diabetes acontece quando a glicose não é metabolizada, nem aproveitada o suficiente, de modo a acumular no sangue. O estado de normalidade da glicemia em jejum é de 70 mg/dl a 100 mg/ld. Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl.
Uma pessoa que não apresenta diabetes nem tolerância à glicose diminuida (pré diabetes) não apresenta hiperglicemia após ingestão de doces. Se a glicemia após comer doce for acima de 140 mg/dL, já é um pré diabetes e necessita acompanhamento e, se a glicemia for maior que 200 mg/dL, ela já é considerada diabética.
Caso o valor indicado de 150 se trata da glicemia em jejum (o método laboratorial mais comum), este é um valor preocupante e possivelmente indicativo de diabetes.
Em jejum reduzimos o níveis de glicose e o cérebro começa a priorizar as cetonas, além de diminuir a demanda por proteínas musculares, o que reduz o catabolismo muscular. A gordura não pode ser convertida em glicose, mas ela fornece combustível para os músculos e cérebro por meio das cetonas.
O perigo desse jejum está a longo prazo, pois, o jejum prolongado leva a um aumento de corpos cetônicos (produtos resultantes da oxidação de ácidos graxos) que em excesso diminuem o ph sanguíneo causando uma acidose que pode provocar um coma e em casos extremos, a morte.
"O jejum contínuo (ou seja, sem interrupções e que dura diversos dias ou semanas) não é um bom meio para a perda de peso no longo prazo, porque seu corpo deixa de converter gordura em energia e se volta para os músculos. Isso não é saudável: significa que seu corpo entra no modo inanição ."
A maneira mais fácil de se baixar o nível de açúcar no sangue é com injeções de insulina. No entanto, o organismo pode levar até quatro horas para absorvê-la e o excesso desse hormônio pode ser fatal. Se você precisa baixar rapidamente a glicemia, beba muita água e caminhe.
Fique atento aos sintomas de excesso de açúcar no sangueSede;Aumento da vontade de urinar;Muita fome;Perda de peso inexplicada;Cansaço;Dor de cabeça;Enjoo;Sonolência;
E o que dispara esse processo é o alto consumo de carboidratos, que, no sangue, viram açúcar.
...
Espinafre. ... Abacate. ... Ovo. ... Brócolis. ... Amêndoas. ... Chia. ... Lentilha.
Também chamada de hiperglicemia ou taxa elevada de açúcar no sangue, a condição pode levar a um estado perigoso chamado de cetoacidose (complicação grave do diabetes que ocorre quando o corpo produz ácidos sanguíneos – cetonas – em excesso) e, em casos graves, pode levar ao coma.
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