“Em 1991, o litro da gasolina em Belém custava Cr$ 314,00, que, corrigido pelo IPCA para novembro de 2021, equivale a R$ 3,34. Supondo que a moeda vigente em 1991 fosse o Real, o litro da gasolina custaria R$ 0,55.
Gasolina: R$ 0,55 o litro
O salário mínimo, portanto, comprava 117 litros de gasolina e hoje compra 257.
Antes, o litro da gasolina era comercializado, em média, por R$ 1,04 na região metropolitana de Recife. Nos demais municípios do interior pernambucano, a gasolina era comercializada a R$ 1,10.
No ano de 1996, o consumidor pagava, em média, R$ 0,576 pelo litro do produto, valor que pulou para R$ 1,178 em 2005. Os aumentos exorbitantes foram bem maiores que a inflação registrada nos últimos dez anos na região, de 93,44%.
Em 1994, nos postos de Fortaleza, era possível pagar R$ 0,52 pelo litro da gasolina e R$ 0,41pelo álcool. Hoje os dois custam, respectivamente, R$ 2,75 e R$ 1,97.
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Com o Imposto Verde, a gasolina comum (preço médio de R$ 0,769 o litro) terá aumento de R$ 0,20 (26%), passando para R$ 0,969, e os óleos combustíveis (preço médio R$ 2,75) ficarão mais caros R$ 0,30 (10,9%), passando para R$ 3,05 em média.
Em 2010, último ano de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a média do preço da gasolina foi de R$2,50 e durante todo o ano, o aumento foi de apenas 2,04%.
O recorde anterior era o de fevereiro de 2003. Ao atualizar os dados pela inflação, o litro da gasolina que custava R$ 2,22 em fevereiro de 2003 vale –a preços atuais– R$ 6,41.
E se você quisesse encher o carrinho do supermercado hoje com o que uma cédula de R$ 100 compraria em 1994, você precisaria desembolsar o equivalente a R$ 624,88 ou, arrendondando as contas, R$ 625.
O quilo do frango congelado custava R$ 0,99; o pão francês, R$ 0,07; o litro de leite longa vida, R$ 0,63; e a garrafa de 600 ml de cerveja, R$ 0,64. Com a inflação em 27 anos, as moedas perderam o poder de compra. De acordo com o Banco Central, corrigindo pelo IPCA, R$ 1 de julho de 1994 equivale hoje a R$ 6,93.
Inclusive, o frango e o pãozinho francês se tornaram símbolos do Plano Real. Porque em 1994, era possível comprar um quilo de frango ou dez pães franceses com uma nota verdinha de R$ 1.
Em 2013, o preço médio do etanol era de R$ 1,956 e da gasolina comum de R$ 2,984. Depois de cinco anos, o preço médio subiu, respectivamente, para R$ 2,984 e R$ 4,189. Acompanhe no quadro abaixo as variações de todos os combustível no período, incluindo o preço mínino e o máximo.
Em 2004, o preço médio de revenda da gasolina comum era de R$ 2,137, segundo a ANP, enquanto a tabela viralizada indica ser de R$ 3,08. Em 2005, a gasolina tinha um custo médio de R$ 2,340, enquanto a postagem fala em R$ 3,79.
Em fevereiro de 2003, um salário mínimo (então em R$ 200) comprava cerca de 90 litros do combustível (que custava R$ 2,22, na média nacional).
O preço da gasolina aumentou 12,9%, em média. Em alguns postos, o litro do combustível custava R$ 2,09. Em um, na zona sul, foi registrada a maior alta individual: o preço do álcool passou de R$ 0,849 para R$ 1,199 (mais 41%).
Mas em 2008, quando Lula ainda era presidente, o barril de petróleo custava U$ 146,08 e, mesmo assim, a gasolina chegava a R$ 2,50 na bomba para os brasileiros.
Em 1994, um apartamento de 211 metros quadrados, três dormitórios, varanda com churrasqueira e duas vagas na garagem no bairro do Morumbi, em São Paulo, custava R$ 94.340. Hoje, um imóvel com essas mesmas características custam entre R$ 600 mil e R$ 800 mil.
Se fosse, teria ao menos mantido o mesmo poder de compra que tinha quando surgiu em julho de 1994, quando o arroz custava R$ 0,64 o quilo, o pão francês, R$ 0,09 a unidade, e o filé mignon, R$ 6,80 o quilo (veja outros valores da época aqui).
Em julho de 94, o óleo diesel foi comercializado em Belém a R$0,340, já no mês passado foi vendido, em média, a R$2,062.
O kg da marca Cisne aumentou de R$ 0,44 em 1994 para R$ 1,99 em 2016. A alta foi e 352,27%. Já o açúcar subiu de R$ 0,85, em média, para R$ 2,79 — aumento de 228%.