Sobre o momento de voltar a tomá-la, Mário Macoto Kondo, chefe do departamento de Obstetrícia do Hospital e Maternidade Santa Joana, explica: “É recomendado o início da pílula anticoncepcional quando a mulher termina o puerpério, ou seja, 40 dias após o parto”.
O ciclo 21 querida não deve ser utilizado no período de amamentação por ser uma pílula combinada ( estrogênio e progesterona)! Somente devem ser utilizados neste período pílulas ou métodos à base de um único hormônio (progesterona).
O mais recomendável é que a mulher tome pílulas que contém apenas progesterona. Esse anticoncepcional pós-parto é de uso contínuo, ou seja, a mulher deve tomar todos os dias.
A medicação inibe a ovulação, ou seja, a mulher naturalmente não passa mais pelo período fértil. O anticoncepcional também impede a formação de muco do colo do útero, e isso dificulta a entrada de espermatozoides o útero. A pílula anticoncepcional durante a amamentação é segura e não faz mal para o bebê.
A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações.
Assim, os métodos contraceptivos mais recomendados para as mulheres que amamentam são:
Se por alguma razão não for possível utilizar um destes métodos, a mulher pode usar a pílula anticoncepcional ou o implante com apenas progestágeno na composição, como a Cerazette, Nactali ou Implanon, por exemplo, que são consideradas seguras e podem ser utilizadas durante este período.
1. Pílula
AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO: Ciclo 21 é indicado na prevenção da gravidez e para o controle de irregularidades menstruais. Embora os contraceptivos orais sejam altamente eficazes, há casos de gravidez em mulheres que os utilizam.
Em caso de dúvida deve-se consultar o ginecologista. Como a primeira ovulação depois do parto é imprevisível, a mulher deve adotar algum método contraceptivo entre 10 a 15 dias depois do nascimento, para não correr o risco de engravidar novamente.
A menstruação é diferente após parto normal ou cesárea? A menstruação não tem diferenças caso a mulher tenha parto normal ou cesárea porque o tipo de parto não influencia quando a menstruação vai descer. A menstruação fica ausente na gravidez e, caso a mulher amamente, independentemente se o parto foi por via vaginal ou por cesárea.
A menstruação no pós-parto varia de acordo com o fato da mulher estar amamentando ou não, uma vez que a amamentação provoca picos do hormônio prolactina, inibindo a ovulação e, consequentemente, atrasando a primeira menstruação.
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