Quando é indicada A radioterapia é indicada para tratar ou controlar o crescimento de tumores benignos ou de câncer, podendo ser utilizada antes, durante ou após o tratamento com cirurgia ou quimioterapia.
A radioterapia tem como principal objetivo curar uma enfermidade que esteja presente ou evitar o seu reaparecimento após uma cirurgia. Além disso, pode ser utilizada para controlar sintomas, como sangramento e dores, causados pela presença de doença.
A radioterapia pode ser realizada nas seguintes situações: Após a cirurgia conservadora da mama, para diminuir a chance da recidiva na mama ou nos linfonodos próximos. Após uma mastectomia, especialmente se o tumor tinha mais que 5 cm de diâmetro ou se atingia os linfonodos.
Quando não é possível obter a cura, a radioterapia pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida. Isso porque as aplicações diminuem o tamanho do tumor, o que alivia a pressão, reduz hemorragias, dores e outros sintomas, proporcionando alívio aos pacientes.
A quimioterapia, como já dissemos, apresenta sintomas e efeitos colaterais mais agressivos, que vão desde enjoo, náuseas e cansaço até a tão temida queda de cabelo, anemias e problemas de fertilidade. Já na radioterapia os efeitos estão mais relacionados com a área que está sendo tratada.
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Ele cita um estudo britânico de 2006: “Com quimioterapia ou radioterapia, 58% dos pacientes estavam vivos após um ano. Sem eles, não havia sobreviventes depois de um ano. O risco de morte ao longo do primeiro ano foi 66% maior entre os pacientes que não faziam o tratamento recomendado”, disse.
Enquanto a quimio atinge todo o organismo, a radioterapia atinge apenas o tumor – e as células por perto. Mas ambas são agressivas e generalistas. Ao atingir também células saudáveis, acabam até debilitando mais do que auxiliando os pacientes.
Pode ser aplicada para melhora da dor, redução de sangramento ou diminuição do efeito compressivo do tumor em órgãos adjacentes.
Dentre os riscos da radioterapia, está a possibilidade de não haver a eliminação de todas as células tumorais, levando à recidiva da doença. O mesmo pode acontecer em outros tratamentos, como a cirurgia e a quimioterapia.
A indicação principal da radioterapia está no tratamento de tumores malignos, sendo muitas vezes uma opção ao tratamento cirúrgico, como nos casos de metástases cerebrais, câncer de próstata, câncer de canal anal e tumores de cabeça e pescoço, dependendo do estágio da doença.
A cirurgia, por exemplo, pode ser agendada para alguns meses à frente. O Ministério da Saúde considera as mesmas recomendações utilizadas no mundo todo. Por exemplo, a cirurgia pode ser agendada para 2 meses após o diagnóstico, sendo considerado tempo hábil.
Como a radioterapia é feita em sessões, geralmente elas são divididas entre 4 a 5 sessões por semana, ao longo de várias semanas, cada sessão tendo entre 15 a 30 minutos de duração.
É um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes (raio X, por exemplo) para destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem. Estas radiações não são vistas e durante a aplicação o paciente não sente nada. A radioterapia pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou outros tratamentos.
A quimioterapia pode ser usada em diferentes situações: Para reduzir o tamanho do tumor antes da cirurgia ou da radioterapia (terapia neoadjuvante). Após cirurgia ou radioterapia para destruir as células cancerígenas remanescentes (terapia adjuvante).
Se o tumor estiver em estágio inicial, as melhores opções são a cirurgia ou a radioterapia. Entretanto, se o mesmo câncer estiver avançado, é possível que seja necessário realizar quimio, radioterapia e também cirurgia. Assim, o tratamento seria iniciado com quimio e radio, ao mesmo tempo, e a cirurgia no final.
A Radioterapia divide-se em dois tipos, dependendo da localização da fonte de radiação em relação ao paciente, são eles a Teleterapia e a Braquiterapia.
Apesar de técnicas modernas terem reduzido as desvantagens, a radioterapia também apresenta possíveis efeitos negativos como:Ardência para urinar;Complicações retais tardias;Sangramento nas fezes;Tempo relativamente longo do curso da radioterapia externa convencional, em torno de 36 a 40 dias úteis.
Cansaço: o paciente deve intercalar as atividades cotidianas com períodos de descanso. Algumas pessoas preferem se afastar do trabalho, outras trabalham menos horas no período de tratamento. Reação da pele: a pele que recebe radiação poderá coçar, ficar vermelha, irritada, queimada, tornando-se seca e escamosa.
A radiação emitida pela radioterapia externa atravessa o corpo do paciente e não impregna em seu interior. Portanto, o paciente não fica radioativo e não há problemas de contato com outras pessoas.
Dependendo da maneira como é aplicada, a radioterapia pode ser interna, conhecida como braquiterapia, em que fontes de radiação são colocadas dentro do tumor ou ao seu redor, podendo assim permanecer temporária ou permanentemente; ou externa, a teleterapia, quando a fonte produtora de radiação está distante do paciente ...
A radiação destrói as células cancerígenas, danificando seu DNA, as moléculas que contêm a informação genética, que destrói a sua capacidade de se dividir e se reproduzir.
São eles: a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia, a hormonioterapia, a imunoterapia, a terapia-alvo e o transplante de medula óssea.
A quimioterapia é um tratamento que utiliza um determinado medicamento, aplicado por via venosa ou oral, e que vai agir no corpo inteiro. A radioterapia é um tratamento localizado em uma determinada região do corpo.
Toxicidade do sangue
Quando o tratamento atinge essas células, a queda de glóbulos brancos, por exemplo, baixa a resistência, aumentando o risco de infecções; a diminuição de glóbulos vermelhos leva à anemia e consequente cansaço; já com a queda das plaquetas, o risco maior é de sangramento.
“A duração final da terapia é sempre uma questão de discussão entre o médico e o paciente, com base nas toxicidades do tratamento. Seis meses de quimioterapia para pacientes de câncer de cólon no estágio 3 continua sendo o tratamento padrão”, acredita.