Diz Heidegger: "o fim do ser-no-mundo é a morte. Esse fim, que pertence ao poder-ser, isto é, à existência, limita e determina a totalidade cada vez possível do Dasein" (1989a, vol. II, p. 12).
A morte é tematizada como totalização do ser do Dasein, e não como fim simplesmente, fadado a uma substancialidade inerte. ... Conforme sinalizado, em sua obra inaugural ao mundo filosófico Heidegger toma a morte como um existencial do Dasein.
Segundo Schopenhauer (1986), o ser humano, diferentemente do animal, tem consciência da morte, e isso o faz refletir sobre a sua existência, pensando em seu passado e futuro, passando por um sofrimento que vai além do seu momento presente.
Vida e morte constituem os limites extremos da existência humana nesta terra. ... Nascemos para morrer e morremos para viver. Desde o instante em que nascemos, começamos a morrer e cada dia vivido, torna-se um dia a menos no calendário da existência. Essa é a nossa condição humana, a nossa marca existencial.
Como diria o filósofo Schopenhauer "viver é sofrer". Questionar o sentido da vida gera certa ansiedade, pois remete a morte. A morte relaciona a vida. Heidegger estabelece relações entre existência inautêntica e autêntica que seria do ser-para-a-morte e que faz o ser tornar se livre para suas escolhas.
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Significado de Finitude
substantivo feminino Característica, particularidade ou condição do que é finito. Que tem um fim; que pode chegar ao fim. Fato de se apresentar limitado; finito. Etimologia (origem da palavra finitude).
A finitude é o termo usado para definir o limite do tempo de vida de um ser. Busca-se cada vez mais o tratamento humanizado e integralizado aos pacientes em casos terminais, possibilitando menos sofrimento e amenizando também o dos familiares. ... O impacto da morte causa sofrimento tanto na família quanto no enfermeiro.
Trata-se de observar que a finitude do ser humano não consiste, segundo Heidegger, em uma abstração, mas em sua condição estrutural. ... O ser-aí, segundo Heidegger, é um poder-ser constituído pelo ser-no-mundo que se angustia em seu ser-para-a-morte.
O paciente fora de possibilidade terapêutica de cura da doença passa por um processo de finitude chamado "processo de morte e morrer", que foi descrito por Elizabeth Kübler-Ross em cinco estágios, a saber: 1) negação e isolamento; 2) raiva; 3) barganha; 4) depressão e 5) aceitação.
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