Onze anos depois, 41% do território brasileiro é ocupado por terras agricultáveis, com tamanho médio de 69 hectares por dono. “Entre os dois censos agropecuários, houve uma redução de 9,5% no número de estabelecimentos da agricultura familiar, enquanto no agronegócio o crescimento foi de 35%”, afirma Júnior C.
Com território de 851,487 milhões de hectares (ha), o Brasil tem um total de 5.073.324 estabelecimentos agropecuários, que ocupam uma área total de 351,289 milhões de ha, ou seja, cerca de 41% da área total do país.
Com mais de 4 milhões de estabelecimentos familiares em território nacional, a agricultura familiar responde hoje por 38% do Produto Interno Bruto Agropecuário do País, o equivalente a um montante de 54 bilhões de reais – é o que aponta o Embrapa.
A agricultura familiar tem, ainda, uma grande variedade e produz 70% do feijão nacional, 34% do arroz, 87% da mandioca, 46% do milho, 38% do café e 21% do trigo. O setor corresponde também por 50% das aves e 30% dos bovinos, 60% da produção de leite e por 59% do rebanho suíno.
Durante o ano analisado, o Brasil tinha 5 milhões de propriedades agrícolas. Destas, pouco mais de 51 mil detêm 47,6% terras usadas para produção agropecuária. Por outro lado, pequenos proprietários, donos de terras com até 10 hectares, ocupam somente 2,3% do total.
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A estrutura fundiária brasileira é uma das mais concentradas do mundo. Enquanto os minifúndios representam 70% do total das propriedades rurais e ocupam uma área de cerca de 11% do espaço agrário brasileiro, os latifúndios ocupam cerca de 55% da zona rural do Brasil.
O índice de Gini da distribuição da propriedade da terra no Brasil foi de 0,73, confirmando o Brasil entre os países com a maior desigualdade do mundo neste tema.
Ainda segundo o Censo, a agricultura familiar produz 87% da mandioca, 70% do feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz e 21% do trigo do Brasil. Na pecuária, é responsável por 60% da produção de leite, além de 59% do rebanho suíno, 50% das aves e 30% dos bovinos do país.
A agricultura familiar concentra-se nas Regiões Sul, Nordeste e Sudeste do Brasil, onde a área relativa ocupada por esta- belecimentos familiares é maior (23,12%, 18.036% e 12,92%, respectivamente).
Uma das características da agricultura familiar é a produção a partir de pequenos agricultores, com maior diversidade produtiva, onde normalmente a família tem o papel de proprietária, gestora e ainda é responsável por toda a logística de produção e comercialização.
Esse segmento enfrenta problemas, como demanda irregular do mercado, alto preço de insumos, baixos preços de seus produtos, e, ainda desvalorização de sua cultura, baixo nível de escolaridade, baixa renda, envelhecimento da população, moradias precárias e pouca assistência médica hospitalar.
Em termos de valor de produção, os dados do Censo Agropecuário precitado indicam que a produção da agricultura familiar gerou receita de 106,5 bilhões de reais (23% do total), enquanto a geração de receita da agricultura não familiar foi de 355,9 bilhões de reais (77% do total).
Embora garanta 70% do que chega à mesa do brasileiro, a agricultura familiar está distante do agro 4.0, seja pela baixa escolaridade, seja pelo acesso limitado ao crédito. ... O agronegócio é um dos setores mais pujantes da economia brasileira. É o único, pelo lado da oferta, a crescer mesmo durante a pandemia.
No total, o Brasil possui 4,1 milhões de pequenos produtores. “Cerca de 84% de todas as propriedades rurais do país são de pequenos agricultores”, revela o secretário.
No terceiro trimestre de 2021, 8,818 milhões de pessoas estavam ocupadas em atividades rurais, uma alta de 9,5% em relação a igual período de 2020, puxada pelo bom desempenho das lavouras de grãos.
Existem hoje, no Brasil, 5,3 milhões de imóveis rurais ocupando 442 milhões de hectares. ¼ desta terra agrícola é ocupada por 0,3% do total de propriedades rurais no Brasil (15,6 mil propriedades); enquanto outro ¼ é ocupado por 77% de propriedades rurais menores (3,8 milhões).
Apenas a região Nordeste teve queda tanto no número (menos 131.341) quanto na área (menos 5.180.546 ha) dos estabelecimentos agropecuários.
Hoje, restam menos de 20% da vegetação original do Cerrado brasileiro. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Atualmente, a fronteira agrícola encontra-se na Floresta Amazônica, mais especificamente nos estados do Pará, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão, e não para de avançar.
Quando se consideram alimentos consumidos no país, 70% vêm da agricultura familiar, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São pequenos agricultores que plantam para abastecer a família e vendem o que sobra da colheita – como mandioca, feijão, arroz, milho, leite, batata.
2. Apresenta diversidade de alimentos. Mesmo trabalhando em pequenas proporções de terra, é possível produzir inúmeras culturas, sendo as principais no país: mandioca, feijão, suínos, leite, aves, milho, café, arroz, bovinos, trigo, entre outras.
A agricultura familiar colabora para a geração de renda e emprego no campo e ainda, melhora o nível de sustentabilidade das atividades no setor agrícola. Sendo assim, a qualidade dos produtos é superior aos outros convencionais.
Segundo o Dicionário Aurélio, agricultura é o cultivo do solo, por meio de procedimentos, métodos e técnicas próprias, que buscam produzir alimentos para o consumo humano, como legumes, cereais, frutas e verduras, ou para serem usados como matérias-primas na indústria.
Há no Brasil 5,3 milhões de imóveis rurais que ocupam 422 milhões de hectares. A área média é de 102 hectares, segundo o estudo. Um quarto (25%) da terra agrícola no Brasil é ocupada por 15.686 dos maiores imóveis do país, o que corresponde a 0,3% do total.
As nacionalidades que têm maior porção de terras brasileiras são portugueses (643,8 mil hectares), japoneses (358 mil hectares), libaneses (259,3 mil hectares) e italianos (136,6 mil hectares). O Canal Rural ouviu de fontes que a China é um dos principais países interessados em adquirir terras agrícolas no Brasil.
A desigualdade na distribuição de terras no Brasil tem origem histórica, que remontam ao período colonial. Vejamos: As capitanias hereditárias, distribuídas no período do Brasil Colônia, foram os primeiros latifúndios (grandes propriedades rurais) do nosso país.
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