Norbert Elias (1980) esclarece que os processos humanos e sociais são representados por pessoas (professores) que estão sujeitas às forças que as compelem, ou seja, forças de fato exercidas pelas pessoas (professores) sobre outras pessoas (alunos, pais, direção etc.) e sobre elas próprias (professores).
A teoria sociológica formulada por Elias concebe sua tarefa como a de analisar os processos sociais baseados nas atividades dos indivíduos que, através de suas disposições básicas - ou seja, suas necessidades - são orientados uns para os outros e unidos uns aos outros das mais diferentes maneiras.
O sociólogo defende que a separação de indivíduo e sociedade em entidades diferentes promove uma confusão na compreensão dos fenômenos sociais. Para Elias, sociedade e indivíduos são processos.
Norbert Elias aponta que a sociedade constitui-se como um dos elementos essenciais de uma estrutura organizacional cujas atuações demonstram-se de diversas formas de inter- relacionamentos e entrelaçamentos sociais e que esta jamais poderá agir individualmente.
A alternativa correta é a letra (a) porque o conceito de Norbert Elias que afirma a interdependência entre indivíduo e sociedade é justamente o conceito de configuração.
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Poder em Norbert Elias
Portanto, em Elias, “o conceito de poder deixou de ser uma substância para se transformar numa relação entre duas ou mais pessoas e objetos naturais; assim, o poder é um atributo destas relações que se mantêm num equilíbrio instável de forças” (SALLAS, 2001: 219).
Para ele a cultura penetra em cada “recanto da vida social” mediando todas as relações, e sendo hoje impossível estudá-la como uma variável secundária. A aproximação entre os conceitos de cultura e civilização tem o objetivo de procurar compreender a dinâmica e o desenvolvimento dos processos sociais contemporâneos.
Afirma ele que não há sociedade sem indivíduos e, analogamente, não há indivíduos sem sociedade. Portanto, seria um “absurdo” tomar os termos de outro modo que não aquele da cumplicidade.
Elias não consegue ultrapassar a dicotomia entre indivíduo e sociedade e isto decorre de sua definição de indivíduo como “pessoa singular” e da sociedade como “pluralidade de pessoas”, sendo que esta última se caracteriza por possuir leis específicas, caracterizadas por determinadas relações e funções.
Segundo Georg Simmel, a sociedade é produto das interações entre os indivíduos (concebidos como atores sociais). Dentro dessa perspectiva, o conceito de sociedade também muda, pois, na concepção corrente, uma sociedade é uma unidade que está limitada a um determinado território ou localidade.
Para o autor, o próprio conceito de natureza deve ser redefinido na abordagem do ser humano, de modo a considerar a existência de dois tipos de estruturas "naturais": as inacessíveis à mudança pela aprendizagem; e as incapazes de funcionar se não forem estimuladas pela relação de afeto e aprendizagem (ELIAS, 1998.
Mesmo nas chamadas microrrelações, nas pequenas relações de poder cotidianas, a tendência é que: o homem tenha mais poder e privilégio social em relação à mulher; os héteros também o têm em relação à população LGBTQ+; os brancos também possuem esse privilégio e esse poder desproporcional em relação à população preta.
As formas de exercício do poder podem ser legítimas ou não. Segundo Max Weber, elas são legítimas quando a influência exercida é aceita por aqueles que se submetem à vontade do outro, como no caso dos moradores de uma cidade ante as decisões da prefeitura.
O poder, para Weber, pode legitimar-se de três formas, uma estatuída, uma consuetudinária e outra afetiva, respectivamente as dominações: Legal, Tradicional e Carismática.
O poder pode ser legítimo ou ilegítimo. Quando há um convencimento da relação de poder trata-se de um poder legítimo. Porém quando é necessário o uso da força ou violência trata-se de um poder ilegítimo. A legitimidade depende a aceitação e conduta dos indivíduos, portanto diz respeito a situação real.
Max Weber observa que o poder racional ou legal cria em suas manifestações de legitimidade a noção de competência, o poder tradicional a de privilégio e o carismático dilata a legitimação até onde alcance a missão do “chefe”, na medida de seus atributos carismáticos pessoais.
Uma relação de poder se forma no momento em que alguém deseja algo que depende da vontade de outro. Esse desejo estabelece uma relação de dependência de indíviduos ou grupos em relação a outros. Quanto maior a dependência de A em relação a B, maior o poder de B em relação a A.
A Consciência Negra é uma expressão que designa a percepção histórica e cultural que os negros têm de si mesmos. Também representa a luta dos negros contra a discriminação racial e a desigualdade social.
Para Michel Foucault, o poder acontece como uma relação de forças. Sendo assim, o pensador francês apresenta dois dispositivos utilizados pela sociedade para a justificação do poder e para a domesticação dos corpos que compõem o espaço social, são eles: vigilância e punição.
Logo, a sociedade é estabelecida como o produto das manifestações de contato social, na medida em que “os indivíduos estão ligados uns aos outros pela influência mútua que exercem entre si pela determinação recíproca que exercem uns sobre os outros” (SIMMEL, 2006, p. ... 17).
A atitude blasé seria o resultado dos estímulos que são impostos aos indivíduos devido às rápidas mudanças, mas também estaria ligada à intelectualidade metropolitana.
Nas cidades há uma mutação constante, um devir permanente e um ritmo febril, não que transformações não aconteçam no meio rural, mas seriam mais lentas, graduais, enquanto nos centros urbanos seriam rápidas e efêmeras .
A presença de espaços públicos seguros e atrativos proporciona uma vivência ampla e aberta da cidade, à medida em que as pessoas são impelidas a usufruir a rua e espaços de convívio. São áreas diretamente relacionadas à qualidade de vida nas cidades e que, se acessíveis, também fomentam a mobilidade ativa.
Outros estudos epidemiológicos de diferentes países têm mostrado que os transtornos mentais tendem a ser mais frequentes em ambientes urbanos. De um modo geral, o tamanho e o desenvolvimento econômico da cidade interferem no risco de desenvolvimento de doenças mentais.
Os grandes centros urbanos abrigam empresas e serviços de alto padrão e sofisticação, neles estão presentes universidades, centros de pesquisas, laboratórios, clínicas especializadas, além dos meios de comunicação de massa e revenda de produtos importados.
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