A educação, na teoria de Bourdieu, perde o papel que lhe fora atribuído de instância transformadora e democratizadora das sociedades e passa a ser vista como uma das principais instituições por meio da qual se mantêm e se legitimam os privilégios sociais. Trata-se, portanto, de uma inversão total de perspectiva.
Bourdieu defende a ideia de que uma característica presente em todos os campos sociais que estudou é a divisão entre dominantes e dominados, os primeiros controlando as posições de poder e prestígio e ditando as regras de funcionamento do campo, enfim, controlando a maior parte dos capitais em disputa, enquanto os ...
De sua ampla e imponente produção intelectual, são três os seus principais conceitos: campo, habitus e capital, desenvolvidos em suas pesquisas durante as décadas de 1960 e 1970 sobre a vida cultural da sociedade francesa.
Ao sublinhar que a cultura escolar é a cultura dominante dissimulada, Bourdieu abre caminho para uma análise mais crítica do currículo, dos métodos pedagógicos e da avaliação escolar. Os conteúdos curriculares seriam selecionados em função dos conhecimentos, dos valores, e dos interesses das classes dominantes.
A estrutura social é apresentada por Bourdieu como um sistema hierarquizado de poder e privilégio, determinado tanto pelas relações materiais e/ou econômicas (salário, renda) como pelas relações simbólicas (status) e/ou culturais (escolarização) entre os indivíduos.
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Bourdieu critica a ideia de que a escola proporciona instrumentos que garantam a liberdade dos indivíduos e sua ascensão social, Nas obras “Os herdeiros” e “A reprodução”, ele se propõe a elaborar uma teoria geral do funcionamento do sistema escolar.
Bourdieu tratava como o poder se expressa nas formas mais sutis, abordando conceitos como o capital social e o cultural. Tanto na vida como em suas obras, se posicionava contra as formas de dominação e de mascaramento da realidade social.
Bourdieu elabora uma tipologia com três categorias de capital: capital econômico, capital social e capital cultural. O autor identifica uma quarta forma, denominada capital simbólico, que corresponde a qualquer uma das três formas de capital na medida em que são apresentados no contexto social.
O capital cultural pode existir sob três formas: incorporado, objetivado e institucionalizado.
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