As mais utilizadas são a Escala Visual Analógica (EVA) e a Escala Visual Numérica (EVN). Através delas, o paciente pode apontar para o profissional de saúde o quão intensa é a sua dor: em um extremo, está a condição sem dor, ou dor "nota zero".
Para a avaliação da dor, são utilizados instrumentos específicos, definidos pelo enfermeiro de acordo sua avaliação, levando-se em consideração a condição clínica do paciente, faixa etária e nível de consciência.
A Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor a descrevem como o quinto sinal vital, e como tal, deve ser avaliado tão automaticamente quanto os outros sinais vitais do paciente, quais sejam: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial.
Por ser uma experiência subjetiva, a dor não pode ser objetivamente determinada por instrumentos físicos que, usualmente, mensuram o peso corporal, a temperatura, a altura, a pressão sangüínea e o pulso.
Os médicos devem avaliar a causa, a gravidade e a natureza da dor e seu efeito sobre atividades, humor, cognição e sono. A avaliação da causa da dor aguda (p. ex., dor lombar, dor torácica) difere da avaliação da dor crônica.
Esta escala de dor ajuda a determinar como os nervos que carregam a informação de dor estão funcionando. É importante obter este tipo de informação, pois ela pode ajudá-lo na escolha de um tratamento específico para o seu tipo de dor.
Um a Três (1 a 3) = Dor de fraca intensidade. Quatro a Seis (4 a 6) = Dor de intensidade moderada. Sete a Nove (7 a 9) = Dor de forte intensidade. Dez (10) = Dor de intensidade insuportável.
O precursor da abordagem da dor foi John Bonica, com seu texto clássico de 1953, atua- lizado em 1990. Bonica introduziu o conceito de que a dor é uma entidade patológica específica, e não apenas um sintoma (CAILLIET, 1999).
Sem dúvida, ambas escalas têm a vantagem de facilitar o contato médico-paciente, ao compartilhar-se a intensidade da dor, e ao paciente um instrumento para "se fazer entender".
Os instrumentos unidimensionais são utilizados frequentemente na mensuração da intensidade da dor. Dentre eles podemos citar as escalas numéricas, nominais e analógico-visuais. As escalas ordinais numéricas são de fácil aplicação, já que o ser humano está em contato com números desde a sua infância.
O limiar da dor varia de indivíduo para indivíduo e, também, entre os animais. Ele é definido como o momento em que certo estímulo passa a ser reconhecido como doloroso. Já o limiar de tolerância é definido como o ponto em que o estímulo doloroso alcança tal intensidade que não pode mais ser suportado pelo indivíduo.
O manejo da dor consiste na inibição da percepção, da sensibilização central (modulação das etapas medulares), da transmissão (inibição da condução do impulso) e da transdução (inibição da sensibilização periférica dos nociceptores). Seu controle é feito com a administração de analgésicos.
Tradicionalmente, o limiar costuma ser definido, como o definimos anteriormente, como a menor intensidade de estímulo na qual um sujeito percebe a dor. Devidamente definido, o limiar é realmente a experiência do paciente, enquanto a intensidade medida é um evento externo.
Resistência a dor é a diferença entre o limiar de dor e o limiar de tolerância. -- Atentar a estas informações nos faz perceber que cada paciente tem uma reação e sensibilidade à dor diferente do outro e que os estímulos tais como: pressões, alongamentos e manipulações devem respeitar estes dados. A dor difere de uma pessoa para outra.
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