A maioria dos tubarões vive nos oceanos das partes quentes da Terra. Os tubarões-da-groenlândia, porém, vivem nas águas frias do Ártico. Os tubarões-touros passam a maior parte do tempo em águas rasas. Já o tubarão-português vive nas partes mais profundas do oceano.
Sua movimentação é garantida graças aos movimentos potentes que ele faz com seu tronco e com sua barbatana caudal. Possui ainda barbatanas dorsais que atuam como estabilizadoras e as barbatanas peitorais e pélvicas que auxiliam na realização de manobras. Os tubarões não possuem bexiga natatória.
Os tubarões pertencem à classe dos Chondrichthyes, formada por peixes que possuem esqueleto cartilaginoso, mais leve e flexível que o ósseo.
O tubarão-branco vive sobre as zonas de plataforma continental, perto das costas, onde a água é menos profunda. É nestas zonas que a abundância de luz e de correntes marinhas provoca uma maior concentração de vida animal, o que, para esta espécie, equivale a uma maior quantidade de alimento.
Vale salientar, no entanto, que nem todos os tubarões possuem esse comportamento. Esse é o caso, por exemplo, do tubarão-baleia, o qual é classificado como filtrador. Esse animal alimenta-se, principalmente, de plâncton. Não pare agora...
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Os tubarões são animais que, geralmente, apresentam grande porte. Algumas espécies podem alcançar até 20 m de comprimento. Seu corpo é fusiforme, sua pele, áspera e resistente, é recoberta por escamas placoides, cujas formas e distribuição aumentam a eficiência da natação – fato que os auxilia na busca por suas presas.
A alimentação dos tubarões-martelo inclui peixes (inclusive outros tubarões e arraias), camarões, crustáceos e até mesmo algas.
O ataque do tubarão-branco
Para se aproximar de seu alvo, o tubarão-branco evita áreas arenosas e nada rente ao leito do mar. Pode saltar para fora da água enquanto ataca, por trás ou pelo lado. Dá uma primeira mordida para incapacitar a presa e depois se afasta, esperando que ela sangre até morrer.
Uma vez terminado o “namoro”, os tubarões têm um problema para resolver: contrariamente ao que acontece com a maioria dos peixes, os tubarões reproduzem-se através de fertilização interna. ... Geralmente, os tubarões acasalam lado-a-lado, mas ocasionalmente as fêmeas ficam por baixo dos machos, de barriga para cima.
No Brasil existem cerca de 80 espécies, dentre eles o tubarão branco, um dos mais raros.
A pele do tubarão é revestida por saliências minúsculas, como pequenos dentes, chamadas de dentículos, posicionadas sobre escamas placoides. Esse conjunto forma pequenas ondulações em todo o corpo desses animais, o que facilita a locomoção e poupa energia, pois os músculos nadadores não precisam se deslocar muito.
Considerações Gerais sobre Escamas de Tubarões
De forma geral, são consideradas placóides, pois não possuem uma lâmina de tecido ósseo nas camadas mais profundas, diferentemente do que se observa nas escamas dos peixes ósseos (ciclóides ou ctenóides).
A maioria dos tubarões tem oito barbatanas. Tubarões só podem desviar-se de objetos diretamente à sua frente ficando à deriva, porque suas barbatanas não permitem que nadem para trás.
De acordo com uma recente investigação, levada a cabo por um grupo de especialistas do Aquário da Baía de Monterrey, nos EUA, e publicada no portal Nature Scientific Reports, são as orcas quem realmente apavoram os tubarões.
A espécie se reproduz em águas temperadas. A fêmea bota de quatro a 10 ovos, que ficam alojados no útero até eclodirem. É possível que o tubarão-branco assuma comportamento de canibalismo intra-uterino. Nesse caso, as vítimas são os próprios ovos que ainda não eclodiram, que são devorados pelos irmãos mais fortes.
Tubarões não possuem ossos, eles têm cartilagem. ... A pele dos tubarões também é diferenciada. Além de ser mais grossa e resistente, geralmente é acinzentada, coberta por escamas em formato de dentes, conhecidos por dentículos.
O caso do tubarão branco e de outras espécies de tubarões é muito curioso, eles dormem em movimento mas não porque se sentem ameaçados. O tubarão possui braquias e é através delas que respiram. ... Por esse motivo, precisam estar em contante movimento para respirar e não podem parar para descansar.
O sistema respiratório dos tubarões é geralmente constituído por cinco a sete pares de fendas branquiais e o animal tem que permanecer em movimento para que a água rica em oxigénio passe pelas guelras; há espécies que, através dos espiráculos, conseguem bombear água ativamente para as guelras.
Vivíparos, os tubarões-martelo reproduzem-se uma vez ao ano, e suas gestações têm duração entre 10 e 11 meses. O número de embriões gerados está diretamente relacionado ao tamanho da fêmea: quanto maior o animal, mais filhotes de tubarão nascem.
Os ataques normalmente ocorrem porque os tubarões confundem a vítima com suas presas habituais, principalmente em áreas que as águas são turvas. Os acidentes podem ocorrer ainda em decorrência da necessidade do tubarão de proteger seu território, uma atitude comum em várias espécies.
O tubarão branco é responsável pela maioria dos ataques, cerca de 42,6 %, enquanto o tubarão tigre por 10,3 %. Conforme a ISAF (2003), de 1820 a 2002, foram registrados 400 ataques de tubarão a mergulhadores em todo o mundo, sendo o maior número de ocorrências na América do Norte e Oceania (figura 3).
O focinho, os olhos e as guelras são pontos fracos dos tubarões por serem bem sensíveis. Por isso, se precisar lutar por sua vida durante um ataque de tubarão, não exite, bata com toda a força que puder nessas áreas.
Com base na atividade elétrica dos olhos dos tubarões, os cientistas acreditam que a forma da cabeça lhes propicie excelente visão estéreo e percepção de profundidade, como a dos seres humanos. ... Esses traços podem ajudar animais marinhos a caçar presas velozes.
Tubarões-martelo se beneficiam do formato de suas cabeças para nadar melhor. Ou para lidar com presas. Talvez tenham melhor visão.
A alimentação do tubarão-baleia consiste principalmente de plâncton e outros pequenos organismos como lulas, caranguejos e peixes, ingeridos através do método de sucção e filtração.
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