No fim de 2020, 82,4 milhões de pessoas em todo o mundo estavam deslocadas por guerras, conflitos, perseguições e violações de direitos humanos, sendo 26,4 milhões delas refugiadas. ... O Governo Federal estima que cerca de 260 mil refugiados e migrantes venezuelanos vivem atualmente no Brasil.
De 2019 a 2020, a população de refugiados e deslocados venezuelanos aumentou 8%, segundo o ACNUR, chegando a 4,6 milhões apenas nos países americanos. ... Os venezuelanos também foram os que mais apresentaram pedidos de asilo nos Estados Unidos (147.100), mais que o Afeganistão, Síria, Honduras, Guatemala e Colômbia.
O fechamento ocorre desde 18 de março de 2020, como medida do governo federal para conter o avanço do coronavírus. Antes da liberação da passagem na fronteira, os venezuelanos estavam entrando no país por rotas clandestinas para fugir da crise econômica e social de seu país de origem.
Desde o final de 2015, Roraima passou a ser o destino de venezuelanos em fuga da crise política, econômica e social do regime de Nicolás Maduro. Em 2018, a situação se agravou: migrantes chegavam no Brasil e, sem perspectivas, moravam nas ruas e encaravam a pé a rota da fome para chegar a Boa Vista.
Pandemia como subterfúgio
Em meio à pandemia, o Brasil viu a quantidade de solicitações de refúgio despencar. Em 2020, foram 28.899 pedidos de refúgio feitos ao Brasil, segundo dados do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). O que representa uma queda de 65% em relação às 82.552 solicitações registradas em 2019.
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Dados do Ministério da Justiça apontam que 239 mil pessoas solicitaram refúgio ao Brasil, entre 2011 e 2019. A maioria delas são de nacionalidade venezuelana, síria ou congolesa. Ao final de 2020, havia mais de 57 mil refugiados reconhecidos vivendo legalmente no país.
discriminação e preconceito ao imigrante e refugiados
Apesar de todo esse reconhecimento e legalização, ainda assim existem discriminação e preconceito. ... Durante a pandemia, os refugiados não foram considerados nas políticas públicas, muitos perderam o emprego e não tiveram acesso ao auxílio emergencial.
A maioria dos imigrantes ou refugiados venezuelanos trouxe a maior parte do dinheiro investido, fruto de economias pessoais ou da venda de bens dos quais se desfizeram ao deixar a terra natal.
De acordo com um estudo recente elaborado por universidades venezuelanas, 76,6% da população vive com menos de US$ 1,2 dólar ao dia e 8 milhões de pessoas estão desempregadas. "A indústria nacional está muito enfraquecida, não produzimos nada. Há muita insegurança com relação às empresas estatais, por exemplo.
Os principais ramos que empregam essas pessoas são: comércio (37%), serviço de alimentação (21%) e construção civil (13%). Do total, 52% trabalham mais de 40 horas por semana.
A falta de emprego e de recursos básicos para a sobrevivência resultou em uma situação de miséria, fome, agravamento de doenças e violência. Por causa disso, milhares de venezuelanos começaram a migrar para outras regiões à procura de melhores condições de vida e oportunidades de emprego.
De modo geral, os resultados sugerem que a melhoria da capacidade escolar, o reconhecimento da educação ou dos diplomas venezuelanos e a transferência de migrantes para lugares com oportunidades de emprego favoráveis podem contribuir para uma maior integração.
Pobreza e desigualdade na Venezuela
Quase toda a população da Venezuela é pobre. Encovi menciona que em 2021 94,5% dos habitantes do país encontram-se em algum nível de pobreza. 76,6% da população vive em extrema pobreza. A educação não faz a diferença entre estar ou não na pobreza.
Segundo novos dados da Pesquisa Nacional de Condições de Vida, colhidos a cada ano pelas três grandes universidades do país, à frente do zelo pelas estatísticas que o governo não fornece, inacreditáveis 94,5% das pessoas estão afundadas na pobreza, vivendo com menos de 3,2 dólares por dia.
Venezuela: 94,5% dos venezuelanos vivem na pobreza | Internacional | EL PAÍS Brasil.
Todos os dias, milhares de pessoas são forçadas a sair da Venezuela por conta da insegurança, escassez de comida, serviços de saúde e medicamentos. ... O ACNUR está trabalhando intensamente para garantir proteção e acesso a serviços básicos aos venezuelanos e comunidades que os acolhem.
O que motivou os venezuelanos a virem para o Brasil foi a crise politica, econômica e humanitária que o país tem enfrentado desde 2013, quando Nicolás Maduro assumiu o governo da Venezuela. O país apresentava uma inflação acima dos 800% e faltavam insumos básicos para o abastecimento da população.
Países anfitriões e comunidades na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Peru e Caribe têm sido generosos ao receber os venezuelanos, mas estão cada vez mais sobrecarregados e alguns estão chegando a um ponto de saturação.
Atualmente 1,3 milhão de imigrantes residem no Brasil. Em dez anos, de 2011 a 2020, os maiores fluxos foram da Venezuela, Haiti, Bolívia, Colômbia e Estados Unidos. O número de novos refugiados reconhecidos anualmente no país saiu de 86, em 2011, para 26,5 mil em 2020.
Quem são os Refugiados? Refugiado é aquele que deixa seu país de origem e teme voltar ali por causa de suas opiniões políticas, religiosas ou por pertencer a um grupo social perseguido. ... Em 1951, uma convenção das Nações Unidas sobre o tema determinou que os refugiados não poderiam ser devolvidos ao seu lugar de origem.
“É falta de acesso aos serviços, a dificuldade de se comunicarem em português. Eles ainda não tem esse conhecimento da nossa língua. Falta documentação porque muitos refugiados saem do seu país somente com a roupa do corpo”, explicou a defensora Gislaine Kepe.
Deixar seu país de origem, cultura, casa, trabalho, amigos e familiares é uma situação, por si, capaz de gerar sofrimento mental e prejuízos à saúde psicológica.
No Brasil, temos uma Convenção dos Refugiados, de 1951, e uma a Lei 9.474, de 1997, que o regulamenta e dá diretrizes ao CONARE, um órgão especialmente criado para processar e garantir a recepção desses refugiados no país. ... Isso corrobora a ideia de inserção social mínima, ainda que documental, do estrangeiro no país.
b) condições de vida precárias: muitos dos estrangeiros no Brasil sofrem com as precárias condições de vida que aqui encontram, sobretudo no momento em que chegam, quando ainda não dispõem de emprego, moradia, comida e dinheiro, além de sequer conhecerem o idioma português.
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