Estamos na pós-modernidade, face a demandas que a modernidade não tinha. A crise da identidade pode ser compreendida a partir de uma de suas características: o descentramento do sujeito. ... Deslocamento e descentramento constituem o universo pós-moderno.
Os estudos que abordam identidade na pós-modernidade apontam que o ser humano é fragmentado e não pode ser definido com um indivíduo homogêneo, como apontavam teorias do período moderno. ... Muitos estudos sobre representação pessoal no ciberespaço abordam a identidade fragmentada do sujeito pós-moderno.
A partir de seus estudos, Stuart Hall distingue três concepções de identidade do ser humano: o sujeito do Iluminismo, que é o indivíduo centrado e dotado de capacidades de razão; o sujeito sociológico, presente no mundo moderno e que não é independente, uma vez que se forma pela relação que estabelece com os outros; e ...
A questão da identidade está sendo extensamente discutida na teoria social. Em essência, o argumento é o seguinte: as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado.
A globalização tem causado uma tendência ao colapso de todas essas identidades culturais fortes, tornando as identidades fragmentadas e efêmeras pela multiplicidade de culturas híbridas que transformam o antigo sujeito sociológico em sujeito pós-moderno global.
O pós-modernismo, também chamado de pós-modernidade, pode ser definido a partir das mudanças sociais, culturais, artísticas, filosóficas, científicas e estéticas que surgiram após a Segunda Guerra Mundial. ... No campo do marxismo, Friederich Jameson afirma que a pós-modernidade corresponde à terceira etapa do capitalismo.
Stuart Hall (2000), professor de sociologia da Open University e conhecido teórico dos Estudos Culturais, cita três concepções de identidade: a do sujeito do Iluminismo, a do sujeito sociológico e a do sujeito pós-moderno.
Antes, na modernidade, a identidade nacional consistia em uma homogeneização necessária da cultura e uma unificadora do pensamento cultural o indivíduos. No entanto, o que observamos na pós-modernidade é um grande avanço do hibridismo cultural dentro de um mesmo Estado-nação.
Em contraste, a modernidade, não é definida apenas pela mudança rápida, ampla e contínua, mas é a uma forma altamente reflexiva de vida: "as práticas sociais são constantemente examinadas e reformadas à luz das informações recebidas sobre aquelas próprias práticas, alterando, assim, constitutivamente seu caráter"
Estando em crise, a identidade se torna uma questão e, por isso, passa a ser tratada como algo passível de assimilação e compreensão pelo próprio indivíduo pós-moderno que quer ver, no seu descentramento, uma característica de sua própria localização social.
A crise na pós-modernidade (ou seria a crise da pós-modernidade?) é o assunto principal deste artigo. Vários sinais são apresentados como característicos do período. Aqui, importa principalmente a noção de descentramento do sujeito.
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