É como jogar o dinheiro do lixo no lixo. Todos os anos, o Brasil produz quase 37 milhões de toneladas de lixo orgânico. Esse resíduo tem potencial econômico para virar adubo, gás combustível e até mesmo energia. No entanto, apenas 1% do que é descartado é reaproveitado.
Teoricamente, os aterros seriam para receber apenas os rejeitos, que são aqueles que não podem ser reaproveitados nem reciclados, porém, segundo a empresa que administra o local, 41% do lixo que chega é orgânico, 39% são recicláveis e os outros 20% são os rejeitos.
Enquanto milhões de brasileiros convivem com a fome, diariamente são geradas mais de 40 mil toneladas lixo orgânico. Isso significa que mais da metade dos resíduos gerados no Brasil é comida.
Segundo dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020, a geração saiu de 66,7 milhões de toneladas em 2010 para 79,1 milhões em 2019, uma diferença de 12,4 milhões de toneladas. O mesmo estudo diz ainda que cada brasileiro produz, em média, 379,2 kg de lixo por ano, o que corresponde a mais de 1 kg por dia.
De todo lixo produzido no Brasil, 30% tem potencial para ser reciclado, porém apenas 3% deste total é efetivamente reciclado. A reciclagem é uma excelente alternativa para a problemática de resíduos sólidos urbanos, alcançando a esfera ambiental, o âmbito social e o desenvolvimento econômico.
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Na prática, apenas 17% da população do país é atendida pela coleta seletiva, de acordo com um relatório de 2018 da ONG Compromisso Empresarial de Reciclagem (Cempre).
Publicado em 13/08/2021 - 19:46 Por Eliane Gonçalves - Repórter da Rádio Nacional - São Paulo. Cada brasileiro gera, em média, quase 1 quilo de lixo por dia... Em um ano são 343 quilos. Juntando todo o país, são 80 milhões de toneladas de resíduos produzidos a cada ano.
Estimativas indicam que, diariamente, cada pessoa produz em média 1Kg de lixo em nosso país. Se contabilizarmos a produção nacional, este número chega à impressionante marca de 240 mil toneladas por dia.
Publicado em 06/09/2021 - 15:09 Por Agência Brasil - Brasília. Vinte lixões foram desativados no Brasil de março a junho deste ano, mas, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre), ainda existem no país 2.612 em operação.
Dentre as 651 organizações analisadas no Anuário da Reciclagem 2021, 358 delas informaram o número de associados. Esse universo totaliza 9.754 catadoras e catadores espalhados por todo o Brasil.
Cada pessoa produz em média de 800 gramas a 1 kg de lixo por dia, ou de 4 a 6 litros. Isto significa que em São Paulo são geradas aproximadamente 15.000 toneladas de lixo por dia ou 75.000.000 de litros por dia. Isso eqüivale a 3.750 caminhões baú por dia.
Calcule o volume relativo ao peso total de lixo usando a “regra de três” Ex.: 1.000 litros = 200 kg X litros = 8.430 kg X = 42.150 litros ou 42,150 m³. Neste caso, significa que você produziu sozinho o equivalente a 42 caixas d água de mil litros cheias de lixo.
Os dados ainda revelam a composição dos resíduos descartados no país: 57,41% de matéria orgânica (sobras de alimentos, alimentos deteriorados, lixo de banheiro), 16,49% de plástico, 13,16% de papel e papelão, 2,34% de vidro, 1,56% de material ferroso, 0,51% de alumínio, 0,46% de inertes e 8,1% de outros materiais.
Fazem parte do lixo orgânico todos os resíduos que têm origem animal ou vegetal: restos de alimento, folhas, sementes, restos de carne, ossos, entre outros, que sofrem um processo de decomposição natural, sumindo da natureza em pouco tempo.
Em 2020, houve redução de 17% da quantidade de lixões em relação a 2019, passando de 3.257 para 2.707 lixões, segundo dados levantados pela Associação Brasileira de Tratamento de Resíduos e Afluentes, a Abtre.
Levantamento inédito elaborado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe) aponta que o Brasil tem hoje quase 3 mil lixões ou aterros irregulares que impactam a qualidade de vida de 77 milhões de brasileiros.
Já nos 3.556 municípios que responderam à pesquisa, estima-se que existam 2.307 unidades de disposição final, sendo 640 aterros e 1.667 lixões. Com isso, de cada 10 locais de destinação final, sete são lixões.
O brasileiro produz cada vez mais lixo – 1,52 milhão de toneladas por semana, o equivalente a quase sete navios de cruzeiro. Os dados são do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe).
No entanto, o Brasil está abaixo da média global de reciclagem plástica, que é de 9%. Proporcionalmente, o estado que mais produziu lixo em 2019 foi São Paulo. No total, foram 498 kg de resíduos sólidos gerados por apenas um paulista durante o ano.
Os EUA seguem campeões de produção de lixo plástico (70,782 milhões); contudo, ainda têm uma taxa de reciclagem maior que a do Brasil: 34,60%. Do mesmo modo a China, com 21,92%.
Este ano, saiu a lista dos países que mais reciclam no mundo, e com mais de 60% dos resíduos sólidos urbanos sendo reciclados, a Alemanha está no topo. Depois, vem Coréia do Sul (59%), Áustria (58%), Eslovênia (58%) e Bélgica (55%).
12 – Qual é a situação do Brasil em relação a reciclagem? De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), apenas 13% dos resíduos sólidos urbanos vão para a reciclagem, sendo que 30% a 40% são considerado próprios para reaproveitamento e reciclagem.
coleta seletiva ainda muito limitada; não possuímos uma infraestrutura robusta para triagem; muitas embalagens com o símbolo de reciclável são recicláveis somente na teoria (pela viabilidade da cadeia).
Diariamente são descartadas 240 mil toneladas de lixo no Brasil, das quais mais de 70% tem como destino aterros sanitários. A maior parte dos 30% de resíduos restante também não é destinada de forma correta, sendo descartada em terrenos abertos e até mesmo córregos, rios e áreas florestais próximas de centros urbanos.
O lixo pode ser classificado como orgânico (restos de alimentos, folhas, sementes, papéis, madeira entre outros), inorgânico e esse podem ser recicláveis ou não (plástico, metais, vidros etc.), lixo tóxico (pilhas, baterias, tinta etc) e lixo altamente tóxico (nuclear e hospitalar).