São judeus sefarditas, também conhecidos como marranos, eram comunidades judaicas que viviam na Península Ibérica, formada por Portugal e Espanha, muito antes da chegada dos cristãos. Os judeus que lá viviam foram perseguidos e expulsos inicialmente da Espanha a partir de 1492, por conta da inquisição espanhola.
Manuel I assinou o édito de expulsão dos judeus, uma condição imposta por Espanha para que casasse com D. Isabel. Milhares tiveram de escolher entre a expulsão ou a conversão. ... No final do prazo dado pelos reis católicos, em Julho de 1492, milhares de judeus atravessaram a fronteira, tendo D.
Em 1492, os monarcas espanhóis, Fernando e Isabel, emitiram o Decreto de Alhambra, expulsando os judeus dos reinos de Castela e Aragão. Dezenas de milhares de judeus procuraram refúgio na fronteira com Portugal.
No Brasil, o censo do IBGE calculou 107.329 judeus – aqui reside a maior comunidade judaica na América Latina e a 11ª maior do mundo.
Em 31 de março de 1492, os Reis Católicos, como ficaram conhecidos o Rei Fernando II de Aragão e a Rainha Isabel de Castela, promulgaram o Decreto de Alhambra, após a conquista de Granada, na Espanha, pelo qual expulsavam os judeus do território caso não se convertessem ao catolicismo.
O principal objetivo da expulsão de judeus praticantes era garantir a sinceridade das conversões de uma grande população de convertidos. Dos 100 000 judeus que permaneceram fiéis à sua fé em 1492, um número adicional escolheu se converter e se juntar à comunidade converso em vez de enfrentar a expulsão.
Com o início das operações da Inquisição em 1478, o temor espalhou-se entre os judeus da Espanha. Temendo pela própria sorte, milhares converteram-se ao catolicismo, enquanto outro tanto procurou refúgio em Portugal. O volume de refugiados aumentou drasticamente quando em 1492 foi decretada a expulsão dos judeus de Espanha.
Os judeus, no entanto, não se deixaram convencer e a maioria optou por abandonar o país. O rei, ao ver cair por terra a sua estratégia, mandou fechar todos os portos de Portugal - menos o porto de Lisboa - para impedir a fuga.
A presença de judeus na Península Ibérica remonta, então, séculos antes de Cristo. Os fenícios, de raça semítica, chegaram na Península Ibérica associando-se em expedições com os hebreus pelo Mar Mediterrâneo desde os tempos de rei Salomão.
Ademais, acreditavam que os Reis Católicos, nome pelo qual ficaram conhecidos Fernando de Aragão e Isabel de Castela, os protegeriam. Afinal, até 1491 e mesmo no início de 1492, depois da captura de Granada, os reis ainda nomeavam judeus para importantes postos na Corte e haviam também renovado os contratos com os judeus que arrecadavam impostos.
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