As cotas raciais são ações afirmativas aplicadas em alguns países, como o Brasil, a fim de diminuir as disparidades econômicas, sociais e educacionais entre pessoas de diferentes etnias raciais.
As cotas visam a acabar com a desigualdade racial e o racismo estrutural resultantes de anos de escravidão no Brasil, que ainda excluem pessoas negras e indígenas da universidade, do mercado de trabalho e dos espaços públicos.
No Brasil, o sistema de cotas foi criado para diminuir as desigualdades socioeconômicas relacionadas a determinados grupos, como pessoas negras, indígenas e de baixa renda. O objetivo é democratizar o acesso ao ensino superior e aos cargos públicos.
As cotas sociais e raciais são ferramentas valiosas para corrigir distorções no acesso ao ensino superior público causadas por desigualdades estruturais na sociedade brasileira, garantindo que um perfil cada vez mais diverso de pessoas possa alcançar esse sonho.
As quotas raciais, termo oficial utilizado pelo governo brasileiro, também popularmente grafado cotas raciais, são as reservas de vagas em instituições públicas ou privadas para grupos específicos classificados por etnias, na maioria das vezes, negros e indígenas.
33 curiosidades que você vai gostar
Existem algumas críticas aos sistemas de cotas, em especial à aplicação das cotas raciais, na comprovação do direito a esse tipo de cota e à possibilidade da aplicação do sistema aprofundar a desigualdade racial, sendo que muitos argumentam que políticas educacionais de base seriam mais efetivas para diminuir a ...
Há alguns anos, foi instituída no Brasil urna política pública de cotas, que visa dar aos negros um percentual mínimo de aprovação em concursos públicos, a justificativa para tal medida seria aumentar a visibilidade dos negros e permitir a correção de injustiças históricas.
É uma maneira justa de democratizar oportunidades para aqueles que foram inferiorizados durante muito tempo e que sofrem com a discriminação e a desigualdade social. O sistema de cotas é uma tentativa de reparação histórica, que visa conquistar um país mais justo e igualitário a todos.
Abaixo, listamos 6 atitudes que podem ser tomadas para ajudar a combater o racismo institucional no setor públicoReconhecer que o racismo é um problema estrutural e, diante disso, adotar uma postura institucional antirracista. ... Garantir representatividade de raças e etnias nos espaços coletivos de decisão.
Objetivo é assegurar inclusão no mercado de trabalho
Criada para assegurar a inclusão no mercado de trabalho, a lei garante hoje o emprego de 500 mil pessoas com deficiência em todo o país. O direito está previsto no artigo 93 da Lei 8.213/91, que definiu os benefícios da Previdência Social.
Para o representante da Educafro, Fernando Benício, a lei foi importante para que afrodescendentes pudessem ter acesso à educação superior. ... A Lei de Cotas garante que 50% das matrículas nas universidades federais sejam destinadas a alunos de escolas públicas e beneficia não apenas negros, mas também pardos e indígenas.
Segundo a pesquisa, universidades mais seletivas e que partiram de patamares de inclusão social mais baixos foram as mais impactadas pelas cotas: a presença de pretos, pardos e indígenas vindos da rede pública cresceu 135% na Universidade Federal do Ceará (UFC), 120% na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ...
Depois da implantação, a oposição cresce para as cotas raciais e diminui para as sociais. Antes da implantação, os contrários afirmaram, sobretudo, que as cotas aumentavam o preconceito contra os negros; depois da implantação, a principal justificativa foi a de que elas discriminavam.
5 atitudes para combater o preconceito1 – Amplie o seu conhecimento.2- Visite lugares que realizam trabalhos com pessoas com deficiências.3- Não julgue… Ajude!4- Conscientize seus familiares e amigos.5- Exerça a sua cidadania.
More videos on YouTubeEnfrentar o racismo.Equilibrar o sistema tributário.Promover a oferta de trabalho.Revogar a Emenda do Teto de Gastos.Enfrentar a Discriminação Contra as Mulheres.Tributar lucros, dividendos e heranças.Combater a concentração de terras.Investir em Saúde e Educação.
Como ajudar a evitar o preconceito em sala de aula: 5 dicas para...Leve diversidade cultural para a sala. ... Exponha os alunos a diferentes pessoas e ambientes. ... Implemente lições explícitas sobre racismo e resolução de conflitos. ... Converse com os estudantes sobre justiça social. ... Use livros para explorar tópicos difíceis.
Hoje, no Brasil, existem dois tipos de cotas aplicadas: cotas raciais e sociais. Assim, as cotas raciais se destinam às pessoas que se autodeclaram como pardas, negras e indígenas; já as cotas sociais se referem às pessoas de baixa renda e que estudaram em escola pública.
b) Que opinião ela expressa sobre os responsáveis pela lei das cotas? Considera-os populistas e, além disso, incoerentes, pois oferecem cotas a alunos de uma escola pela qual são responsáveis.
“O racismo estrutural é uma forma de estabelecer barreiras para os grupos que sofrem o preconceito. Então, ele torna a sociedade mais desigual e dificulta o acesso a oportunidades, não apenas econômicas e de educação, mas o próprio tratamento perante a lei.
Inconstitucionalidade, meritocracia e promoção ao racismo são alguns dos argumentos usados. O sistema de cotas nas universidades públicas é um assunto polêmico que divide opiniões.
Atualmente no Brasil, existem três tipos de cotas: sociais, raciais e por deficiência física.
Houve um aumento de 9,8% no número de estudantes negros e pardos, de 10,7% de estudantes de escolas públicas e 14,9% de estudantes de nível socioeconômico mais baixo em universidades. A pesquisa estadunidense analisou informações de matrículas em universidades brasileiras no período de 2004 a 2012.
O objetivo das ações afirmativas é eliminar as desigualdades e segregações, de forma que não se mantenham grupos elitizados e grupos marginalizados na sociedade, ou seja, busca-se uma composição diversificada onde não haja o predomínio de raças, etnias, religiões, gênero, etc.
Importância das ações afirmativas
Elas permitem que pessoas de origens distintas alcancem espaços de influência no âmbito educacional, político, econômico, socioprofissional e cultural. Não se trata de concessão de benefícios ou privilégios, mas da efetivação de direitos assegurados pela Constituição.
São políticas públicas ou privadas que têm o escopo de reservar percentual de vagas, em determinada instituição, a grupos de pessoas tradicionalmente excluídas por motivo étnico ou racial.