Dentre elas, temos a mandioca de mesa (macaxeira, aipim, mandioca-mansa) e a mandioca tipo indústria (mandioca-brava, mandioca-amarga).
Tipos de mandioca
A mandioca é dividida em dois grupos: mandioca-mansa e mandioca-brava. Embora aparentemente iguais – a diferenciação considera o tempo de colheita e o nível de ácido cianídrico (que é uma substância tóxica) presente na raiz.
A cultura da mandioca apresenta ampla variabilidade genética, representada pelo grande número de variedades disponíveis em todo o País. Até o momento, já foram catalogadas, no Brasil, mais de 4 mil variedades, mantidas em coleções e bancos de germoplasma de várias instituições de pesquisa.
Tanto a macaxeira quanto a mandioca brava podem apresentar pele branca ou rosada, caule verde ou rosado ou alguma característica semelhantes nas raízes. Esses dois tipos são bastante parecidos e não podem ser diferenciados a olho nu, precisando de uma análise laboratorial para quantificação do ácido cianídrico" diz.
Uma nova variedade de mandioca é capaz de produzir, já no primeiro ciclo, 45% a mais de raízes e 51% a mais de amido. Esse é o desempenho registrado nos experimentos da BRS 420 comparando às cultivares usadas no centro-sul do País, região para a qual a nova raiz foi projetada.
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As variedades Três meses e Caiabana são promissoras para consumo humano na forma de raízes frescas, considerando as características como qualidade culinária, produtividade de raízes, teores de cianeto, de matéria seca e de amido.
A diferença de cor entre os dois tipos, explicou, deve-se ao fato de que a variedade amarela é mais rica em carotenoides – substâncias antioxidantes que, no organismo humano, se transformam em vitamina A.
Se houver qualquer dúvida, o agricultor deve enviar amostras para exame laboratorial. Dessa forma, o teor de ácido cianídrico pode ser avaliado. E é isso que diferencia a mandioca de mesa da mandioca-brava.
Apesar de se parecer muito com a mandioca comum, também chamada de aipim ou macaxeira, a mandioca brava não pode ser consumida frita ou cozida, devido à alta quantidade de toxina presente nela.
Foram plantadas a mandioca brava, utilizada para a fabricação de farinha e fécula, e a mandioca mansa ou macaxeira, que serve ao consumo de mesa ou ração para animais. O que diferencia uma da outra é o teor de ácido cianídrico acima ou abaixo de 100 miligramas por quilo.
Uma macaxeira amarela, macia e saborosa, a Aipim Manteiga não apresenta fibras, tem sabor adocicado e a textura da massa cozida é fina, características desejáveis para a produção de bolos, sequilhos, nhoques e purês.
Para a indústria, podem ser utilizadas cultivares de mandioca de mesa e brava, que serão transformadas em diversos produtos e subprodutos, a exemplo da farinha e do polvilho – este último tam- bém chamado de fécula, amido, tapioca ou goma.
A maniva é a folha moída da mandioca (Manihot esculenta Crantz) que na culinária paraense é ingrediente principal de um dos pratos mais apreciados na região – a maniçoba.
A mandioca brava pode ser consumida
A mandioca brava tem que passar por técnicas de detoxificação, como, por exemplo, a secagem. A secagem, junto a outros procedimentos, garante que o alimento possa ser consumido.
As duas são extremamente parecidas, mas a mandioca brava é altamente tóxica - e requer um procedimento industrial ou um ritual de preparação tedioso e complexo para torná-la um alimento seguro. Ela libera cianeto de hidrogênio.
Nome popular: Mandioca.Sintomatologia: Inicia-se com manifestações gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarréia. A seguir, aparecem distúrbios neurológicos: cefaléia, tontura, midríase, torpor, convulsões. ... Tratamento: Trata-se de uma intoxicação potencialmente grave que requer tratamento imediato.
As mandiocas consideradas bravas têm sabor amargo, e elevado teor de glicosídeos cianogênicos, e podem ser consumidas após o processamento. As consideradas mansas não têm sabor amargo, contêm baixo teor de glicosídeos cianogênicos e podem ser consumidas com ou sem qualquer processamento.
As variedades de mandioca de mesa (aipim) BRS 396 e BRS 399 têm como principais características elevado potencial produtivo, precocidade, polpa de raízes de coloração amarela, reduzido tempo para cozimento, além de resistência à bacteriose e ao super alongamento.
Para ter certeza de que está levando uma mandioca fresca para casa, quebre-a ao meio para se certificar de que o miolo está bem branquinho ou amarelo, dependendo do tipo. O miolo também precisa estar úmido e sem manchas. O mesmo funciona para a casca, que deve estar uniforme e sem manchas.
Para verificar se ficará macia, corte a mandioca no meio com uma faca. A faca deve deslizar facilmente, não encontrando resistência. Se for fácil de cortar, a mandioca estará macia após o cozimento!
O ideal é consumir essas variedades amarelas de mandioca – chamadas Jari, Dourada e Gema de Ovo – sempre cozidas, para que a sua pró-vitamina não se perca durante o processamento (prensagem das raízes).
A mais produtiva das duas é a Jurará (originária da Região Metropolitana de Belém), que ao final dos quatro anos de avaliação na região de Altamira apresentou rendimento médio de 35,86 toneladas por hectare e 33,75% de teor de fécula.
Cultivar de mandioca de mesa de polpa amarela de alta produtividade, podendo alcançar até 70 ton/ha. A arquitetura de planta pouco ramificada favorece os tratos culturais. Apresenta moderada resistência à bacteriose e ao superalongamento. Além disso, o córtex das raízes tem coloração rosada (mandioca do grupo cacau).
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