Já os curandeiros, barbeiros, parteiras e práticos em geral valiam-se, grosso modo, da observação das técnicas médico-cirúrgicas aliada aos saberes tradicionais de origem indígena e africana. Dessa mistura empírica resultava uma assistência à saúde acessível e barata, validada pelas notícias de casos bem-sucedidos.
Durante todo o período colonial, os moradores de cidades e vilas solicitam aos governantes a presença de médicos. Cartas eram escritas ao rei manifestando a preocupação constante com a saúde dos súditos, pela "grande falta que têm de médico e botica para haverem de ser curados em suas enfermidades".
A terapêutica hipocrática portanto consistia na reconstituição desses humores (líquido ou fluído como o sangue, a fleuma, a bílis amarela e a bílis negra).
Até então, os tratamentos eram quase sessões de exorcismo”, diz ele. De fato, os médicos jogavam baforadas de fumaça, produzida pela queima de tabaco, para expulsar a peste de seus pacientes. E, se o doente morria, os coveiros fumavam cachimbo, na hora de enterrar o corpo.
No Brasil, como em Portugal, os profissionais tinham que obter a autorização do cirurgião-mor para realizar as sangrias e as mesmas podiam ser realizadas nos estabelecimentos dos profissionais sangradores ou mesmo nas ruas como pode ser constatado em um relato de 1985 (SALGADO, 1998):
Tendo uma economia fundada na agroexportação, o Brasil dessa época contava com poucas cidades. Além de escassas, tais cidades não tinham uma integração eficiente, o que impedia com que um grande número de pessoas e mercadorias circulasse de forma eficaz.
Era uma distrofia óssea que dificultava os movimentos dos pés, pernas, braços e mãos. Outras doenças que afligiam os escravos eram as parasitárias (verminose), a anemia, os problemas gástricos e hepáticos, malária, o alcoolismo e as doenças sexualmente transmissíveis.
No início do período, não havia uma orientação médica única e organizada. Se uma pessoa adoecesse devido a um trauma ou doença poderia buscar tratamento no curandeirismo, num benzedor, na astrologia, através de encantamentos e misticismo ou finalmente procurar um médico consagrado, se houvesse um disponível.
A utilização das plantas medicinais no Brasil teve início com seus primeiros habitantes, os grupos indígenas, que utilizavam as espécies nativas e fizeram uma seleção das plantas que serviam para curar doenças, distinguindo-as das venenosas (Brito et al., 2009).
No mundo, a Fitoterapia desenvolveu-se dentro das Medicinas Chinesa e Ayurvédica. A Fitomedicina na Europa tornou-se uma forma de tratamento predominante. No Brasil, a terapêutica popular foi desenvolvida com as contribuições dos negros, indígenas e portugueses (ALMASSY JÚNIOR et al. 2005; ALVIM et al.
Qual é o masculino de socialite?
Qual a forma correta de escrever Sub-humano?
Como compartilhar uma pasta entre 2 PCs?
Como colocar o símbolo de média no Excel?
Quais os conteúdos estudados no 2 ano do ensino médio?
O que é uma pesquisa semi estruturada?
Como o multiculturalismo se apresenta na escola?
Como a Terra congelou em Snowpiercer?
Onde são organizados os movimentos voluntários?
Como o mundo contemporâneo enxerga a concepção de ser humano?
O que significa correlação genética?
Porque ocorre a formação de solos cinzentos em ambiente anaeróbico?
Como elevar um número ao quadrado no AutoCAD?
O que aconteceu com o mundo no filme A Estrada?
Como o Liceu também ficou conhecido e qual foi o motivo desse outro nome *?