O processo de cicatrização é dividido didaticamente em três fases: inflamatória, proliferação ou granulação e remodelamento ou maturação.
A cicatrização é um processo complexo, que envolve mecanismos celulares, moleculares e bioquímicos, visando a restauração da função e estruturas normais dos tecidos. Envolve três etapas básicas: fase inflamatória, fase proliferativa e fase de maturação.
Tipos de CicatrizaçãoCicatrização por primeira intenção ou imediata (União primária) Incisão limpa em que as bordas estão aproximadas; ... Cicatrização por segunda intenção ou mediata (Contração e Epitelização) É aquela que permanece aberta; ... Cicatrização por terceira intenção.
Nas primeiras 24 horas da lesão cutânea inicia-se a migração de células fibroblásticas responsáveis pela síntese de queratina para formação de um novo epitélio. A reconstrução da derme inicia-se 3 a 4 dias após a lesão inicial e caracteriza-se pela formação de tecido de granulação.
Segundo as médicas, o tempo é fundamental para a cicatrização e é importante respeitá-lo – quando ocorre um corte na pele, por exemplo, a camada mais superficial e fina demora de 7 a 10 dias para fechar. Depois, a epiderme leva até 28 dias para se refazer e a derme, camada mais profunda da pele, pode levar até 6 meses.
16 curiosidades que você vai gostar
Uma das principais causas da ferida na pele que não cicatriza são os problemas de circulação no sangue. Por exemplo, a má circulação pode afetar as artérias, reduzindo a irrigação sanguínea nas pernas e contribuindo para a dificuldade de caminhar e feridas que levam muito tempo para cicatrizar.
A cicatriz hipertrófica é aquela cicatriz que fica um pouco endurecida e mais alta, ou grossa como popularmente é chamada. Já a caracterização de queloide é quando o tecido cicatricial é extremamente duro e isso ocorre fora dos limites da cicatriz.
Segunda intenção: neste tipo de cicatrização ocorre perda excessiva de tecido com a presença ou não de infecção. A aproximação primária das bordas não é possível. As feridas são deixadas abertas e se fecharão por meio de contração e epitelização.
As feridas podem ser classificadas de três formas diferentes: de acordo com a maneira como foram produzidas, de acordo com o grau de contaminação e de acordo com o comprometimento tecidual. Quanto ao mecanismo de lesão as feridas podem ser descritas como incisas, contusas, lacerantes ou perfurantes.
Fase inflamatória
Essa fase tem um período de duração entre um a quatro dias, sendo que é preciso levar em conta a extensão do ferimento. Ocorre a presença de secreção (exsudato). Além disso, acontece a coagulação sanguínea durante esse estágio, que é formada pelo rompimento de vasos sanguíneos.
A sensação de coceira na região afetada é um dos sinais de que a lesão está evoluindo positivamente. Outros fatores que indicam a cicatrização da ferida são: diminuição da dor, redução do tamanho da lesão e surgimento do tecido de granulação (tecido mais firme e avermelhado que se forma sobre a área exposta da lesão).
É a fase da regeneração, que pode durar de 5 a 20 dias. Nela ocorre a proliferação de fibroblastos, que dão origem ao processo chamado “fibroplasia”. Nesse período, as células endoteliais se proliferam, resultando em rica vascularização e infiltração de macrófagos. Esse conjunto forma o tecido de granulação.
Abertas: quando ocorre a descontinuidade e rompimento da barreira de proteção da pele, aumentando os riscos de infecção; Simples: evoluem rapidamente para a cicatrização; Complexas: com evolução mais lenta e progressiva, têm maior tendência para cronicidade.
Grau de contaminação:
A probabilidade de infecção da ferida é baixa, em torno de 1 a 5%. Limpas-contaminadas ou potencialmente contaminadas: não há contaminação grosseira. O risco de infecção é de 3 a 11%. Contaminadas: há reação inflamatória.
Avaliação da ferida
Para tanto, é necessário levar em consideração as evidências clínicas observadas quanto à localização anatômica, forma, tamanho, profundidade, bordos, presença de tecido de granulação e quantidade de tecido necrótico, sua drenagem e as condições da pele perilesional.
a) Intenção da ferida: 1ª intenção ou primária – a cicatrização primária envolve a reepitelização, na qual a camada externa da pele cresce fechada; 2ª intenção ou secundária – é uma ferida que envolve algum grau de perda de tecido; 3ª intenção ou terciária – ocorre quando intencionalmente a ferida é mantida aberta para ...
A lesão fecha entre 4 e 10 dias e a cicatriz é linear. – Cicatrização de segunda intenção: quando há perda acentuada de tecido. As bordas da ferida não se unem e, portanto, esse espaço precisa ser preenchido por tecido de granulação que, na sequência, irá reepitelizar. O processo todo pode durar meses.
Cicatrização por segunda intenção ou secundária: as bordas das feridas são bem afastadas uma da outra, ocorre a formação de um grande coágulo, a perda de tecido é maior e a reação inflamatória pode ser aumentada caso se instale um processo infeccioso. Assim, a regeneração celular é muito mais demorada.
A Cicatriz Hipertrófica tem uma aparência alargada e/ou elevada, mas não invade a pele ao redor da cicatriz. A causa desse tipo de cicatriz é a produção desproporcional de colágeno comparado ao restante do tecido.
A cicatriz hipertrófica decorre da resposta ao aumento de tensao, demora na reepitelizaçao e/ou infecçao da ferida, sendo caracterizada por limitar-se às bordas da lesao e pelo aspecto eritematoso, áspero e rígido. Trata-se basicamente de uma fase maturacional prolongada, tendendo a involuir na maioria das vezes.
Cicatrizes Hipertróficas
É uma cicatriz elevada decorrente de uma resposta exagerada da pele a uma intervenção cirúrgica ou ferimento, cicatriz essa que não ultrapassa os limites ou a extensão da incisão ou ferimento inicial.
Existem vários fatores que influenciam no reparo total do tecido. Fatores locais, ou seja, ligados à ferida podem interferir no processo cicatricial, como: a dimensão e profundidade da lesão, grau de contaminação, presença de secreções, hematoma e corpo estranho e necrose tecidual e infecção local.
Assim, alguns passos que garantem uma cicatrização mais rápida e evitam o surgimento de cicatrizes feias e outras complicações, são:Lavar a ferida e fazer um curativo. ... Aplicar calor na ferida por 15 minutos. ... Manter a ferida elevada. ... Comer ômega 3 e vitaminas A, C e E. ... Passar uma pomada cicatrizante.
Margarina, salgadinhos, bolachas, macarrão instantâneo, comidas congeladas, refrigerantes, sucos de caixinha e sorvetes, entre outros produtos industrializados, costumam ter grandes quantidades de substâncias que aumentam o estado inflamatório do organismo e dificultam a cicatrizaram.
Sendo assim podem ser classificadas em feridas crônicas e agudas. A primeira, originária de cirurgias ou traumas, tem sua reparação no tempo adequado, sem complicações. Já a segunda são aquelas que não são reparadas no prazo esperado e apresentam agravos.
Como se caracterizam as duas fases do cubismo?
Como usar AAS para afinar o sangue?
Como salvar um Arquivo no formato TXT?
Como faz para ligar para Ipatinga?
Por que é necessária a arbitragem de barramento?
Qual o melhor horário para tomar Xigduo?
Qual a idade para tomar a vacina BCG?
Como podemos identificar as práticas corporais e esportes de aventura relacionado à natureza?
Quando devo iniciar a segunda cartela do ciclo 21?
O que faz um conselheiro de um clube de futebol?
Qual os primeiros sinais do AVC?
O que foi o sincretismo religioso no Brasil?
O que é preciso saber para prevenir e tratar doenças?
O que acontece se tomar alopurinol?