Uma das principais consequências do milagre econômico brasileiro foi a intensificação da concentração de renda entre os mais ricos do país. Em 1972, os mais ricos, que consistiam em 1% da população, detinham cerca de 39,8% da renda nacional, enquanto, em 1960, essa concentração era de 28,3%.
Consequências do Milagre Econômico
A política econômica do regime ditatorial foi centralizadora, privilegiou o aumento da máquina pública e favoreceu as camadas mais ricas com isenção de impostos. Assim, houve elevado déficit do salário mínimo e a redução da renda das camadas mais pobres da população.
O fim do milagre
Entre os anos de 1974 e 1979, o PIB brasileiro passou a crescer na média de 6,5%, diminuindo a geração de empregos e a massa salarial. Este fato fez com que houvesse uma significativa diminuição do consumo interno, prejudicando as empresas nacionais voltadas para o mercado nacional.
A economia brasileira cresceu cerca de 11,1% durante o período do milagre econômico. No início do período, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro estava em 9,8% ao ano, chegando a 14% em 1973. Nesse mesmo período a inflação teve queda de 25,5% para 15,6%.
A concentração de renda disparou durante o milagre. No índice de Gini, que vai de 0 a 1, ela saltou de 0,50 em 1960 para 0,62 em 1977 – o pior nível da história. O valor real do salário mínimo despencou. No final dos anos 70, eram necessárias 153 horas de trabalho para ganhá-lo, contra 65 horas em 1959.
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Terminado o ciclo do milagre, a economia do país ingressa nos anos 1980 e 1990 profundamente debilitada para conduzir qualquer estratégia de investimento, o que agrava a capacidade de crescimento. “A debilidade de estado era sempre fragilizada pelas crises internacionais, todas elas fragilizavam a nossa economia.
Problemas sociais. Como a distribuição dos resultados do crescimento econômico foi bastante desigual, a concentração de renda também aumentou muito no período, especialmente entre a população que possuía um grau maior de instrução. Isso fez com que a desigualdade social conhecesse níveis nunca vistos antes.
O “milagre” praticamente coincide com o governo Médici e a primeira metade da vigência do Ato Institucional nº 5, marco de endurecimento do regime e instauração dos chamados “anos de chumbo”. E, ainda, com o “reinado” de Delfim Netto como ministro condutor.
c) Explique a importância desse surto econômico para o regime militar. R: Esse surto desenvolvimentista, que atingiu taxas de crescimento superiores a 10% ao ano, foi motivado pelo largo incentivo do Estado brasileiro à utilização da capacidade ociosa do setor industrial.
O país viveu uma excepcional fase do crescimento, no período que vai de 1968 a 1973, conhecido como "milagre econômico", Na época, estava a frente da economia brasileira o ministro Antonio Delfim Netto, da extinta ARENA, e hoje deputado federal pelo PMDB de São Paulo.
O fim do milagre econômico deixou outras consequências: Em quatro anos, quadruplicou o valor da dívida externa; Com a crise do petróleo, a inflação chegou a quase 100% a.a. Com o desemprego, aumentou em 272% o número de favelas só em São Paulo.
O período de 1968 a 1973 ficou conhecido no Brasil como “milagre econômico”. De fato, foi um período próspero em que houve simultaneamente forte crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) (média de 11% ao ano), redução gradual da inflação e melhora na relação entre exportação e importação (GIAMBIAGI et al, 2016).
Principais características e realizações do governo Médici:
- Forte censura aos órgãos de imprensa. - Combate com repressão aos movimentos populares de esquerda, que protestavam contra a ditadura militar no Brasil. Os movimentos estudantil e sindical foram os principais alvos da repressão do governo Médici.
Imediatamente após o AI-5, houve cassação de direitos e mandatos políticos, opositores do regime foram presos e inúmeros profissionais foram aposentados compulsoriamente de seus cargos, como foi o caso de diversos professores universitários.
Uma das consequências mais gritantes da ditadura militar foi o aumento da desigualdade social. Para além disso, a falta de acesso da população à dados públicos, aumento da concentração de renda, inflação e aumento do endividamento externo.
Mas especialistas notam que o regime militar deixou para o país uma herança maldita para a economia, como o agravamento de alguns dos problemas que ainda marcam o noticiário econômico brasileiro, como o endividamento do setor público e o aumento da desigualdade social.
De fato, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu muito durante o governo militar. 1973 marcou o auge do “milagre econômico”, com o PIB crescendo 14%. O PIB per capita, que divide toda a riqueza acumulada durante o período por toda a população do país, foi de US$ 261 em 1964 para US$ 1.643 em 1985.
Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves derrotou Paulo Maluf no colégio eleitoral por 480 votos contra 180. 17 delegados se abstiveram e 9 não compareceram. Tancredo Neves, cuja eleição marcou o fim dos 21 anos de regime militar no país, declarou: “Fomos ao colégio eleitoral para que ele nunca mais seja utilizado”.
O milagre econômico da década de 1970 foi garantido pelo investimento estrangeiro feito no Brasil por empresas multinacionais e também através do acesso às linhas de crédito disponibilizadas por instituições financeiras estrangeiras.
No governo de Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1961, o Brasil passou por um acelerado crescimento econômico baseado no Plano de Metas, a partir do qual se pretendia dar conta de cinquenta anos de progresso em apenas cinco.
“Com o crescimento econômico foi necessária mão de obra qualificada, mas com o baixo investimento em capital humano, ela não estava disponível. Na ditadura, cresceu a distância entre a renda dos mais escolarizados e os mais pobres”.
As rodovias Transamazônica e Transpantaneira nunca foram concluídas nem tiveram estudo de viabilidade econômica ou de impacto ambiental que justificasse as construções. Com o segundo choque do petróleo, em 1979, Itaipu foi a única grande obra a atravessar a fase mais aguda da crise com status de prioridade.
A década de 1980 ficou conhecida como década perdida, pois os países latinos americanos passaram por uma crise econômica que impactou toda a população.
O "milagre econômico"
O governo Médici entrou para a história como o período em que se registraram os maiores índices de desenvolvimento e crescimento econômico do país. Entre 1969 e 1973, a economia brasileira registrou taxas de crescimento que variavam entre 7% e 13% ao ano.
O governo do general Figueiredo foi marcado por uma enorme crise econômica e o processo de reabertura política do país. Uma das principais medidas tomadas por esse novo governo foi abolir o sistema bipartidário e realizar a anistia política dos militares e perseguidos políticos.
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