Pronome neutro é aquele que tem uma terceira letra para além do “a” e do “o” como vogal temática. Ele é utilizado com o objetivo de não especificar gênero e sim se referir a todas as pessoas, principalmente às não-binárias, aquelas que não se identificam com a binariedade, resumida apenas ao masculino e ao feminino.
O pronome neutro “hen” tem sido usado desde a década de 1960, mas ganhou força nos últimos anos com o ativismo da comunidade trans. O uso pronome é tão difundido atualmente que ele ultrapassa o âmbito do ativismo trans e feminista, sendo implementado em textos oficiais, legais e também pela imprensa e livros.
Para os que questionam a linguagem neutra, um argumento para não usá-la é que a norma culta da língua define como neutro o uso do gênero masculino em plurais e generalizações, o que eliminaria a necessidade de distinguir se são homens e mulheres.
O uso de pronomes pessoais neutros, como hen em sueco, elle em espanhol e they singular em inglês, ajudam a combater o sexismo. O sistema vem principalmente com objetivo de criar uma linguagem neutra para comunicar sobre as pessoas não-binárias e diminuir a discriminação de gênero.
O pronome “elu” pretende representar, e incluir, na língua portuguesa as pessoas não-binárias ou cujo género é desconhecido ou indeterminado, assim como grupos com diferentes géneros, sem recorrer ao uso do “masculino genérico”. Equivale aos pronomes “ela” e “ele” existentes no idioma, mas numa forma neutra em género.
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Pronome pessoal de terceira pessoa do singular neutro de gênero, popularmente chamado de pronome neutro, refere-se aos pronomes que não especificam o sexo/gênero de um indivíduo, representando outrem, que seria, outra pessoa além da que faz a oratória ou à que se dirige.
O pronome neutro busca criar uma terceira opção para os pronomes, além do feminino e o masculino, exercendo um papel fundamental na luta das pessoas que não se identificam com nenhum dos gêneros, chamadas de não binárias, que se mostram invisibilizadas pela atual forma que os pronomes se apresentam na nossa língua.
Enquanto alguns indivíduos não binários optam por um pronome de tratamento específico ("ele" ou "ela"), outros preferem os neutros, como “ile” ou “elu”, que substitui os marcadores de gênero (“a” e “o”) por “u”.
Mas, afinal, eu posso utilizar o pronome neutro no Enem? Apesar do debate sobre uma linguagem inclusiva e neutra ter ganhado espaço, a norma padrão da língua portuguesa não inclui os pronomes neutros. Então a resposta é simples: não pode!
Quem criou a linguagem neutra
A primeira língua oficial a adicionar um pronome neutro de terceira-pessoa, através de uma autoridade institucional, foi o sueco. A palavra “Hen”, em sueco, pode ser usada para descrever qualquer pessoa, independente da sua identificação de sexo ou gênero.
Trata-se de um texto de autoria de Pri Bertucci, um autodenominado “artista social” que inventou, em 2014, por iniciativa própria, o pronome de gênero neutro “ile”.
Caso o candidato use pronomes como da primeira pessoa do singular ou plural, como eu, me, mim, meu/minha e comigo ou nós, nos, nosso ou conosco, ele pode perder pontos em sua redação.
Apesar do debate sobre uma linguagem inclusiva e neutra ter ganhado espaço, a norma padrão da língua portuguesa não inclui os pronomes neutros. Então a resposta é simples: não pode!
Alanda Martins on Twitter: "87 mil pessoas reprovaram a redação por usar pronome neutro kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk" / Twitter.
Pronome neutro é aquele que tem uma terceira letra para além do “a” e do “o” como vogal temática. Ele é utilizado com o objetivo de não especificar gênero e sim se referir a todas as pessoas, principalmente às não-binárias, aquelas que não se identificam com a binariedade, resumida apenas ao masculino e ao feminino.
Um dos sistemas mais utilizados é o ELU. Aqui, o "a" ou "e" no final dos pronomes é substituído por um "u". Exemplo: em vez de "ele" ou "ela", utiliza-se "elu"; "dele" ou "dela" fica "delu". Para palavras terminadas em "a" ou "o", utiliza-se o "e".
Por exemplo, quando alguém se identifica com o gênero feminino, podemos nos referir a esta como “ela” ou “dela”. Quando é masculino temos “ele ou “dele”. E quando uma pessoa não se identifica com os padrões de gênero, ou seja, é não-binária, podemos usar os pronomes “elu” ou “delu”.
Para falar com pessoas de gêneros não-binários , o guia recomenda o uso dos artigos x/ile/dile , ao invés de a/ela/dela ou o/ele/dele . “Respeite sempre o nome social das pessoas trans e nunca pergunte qual o seu nome verdadeiro ?.
VI) Substituição dos pronomes possessivos “meu(s)” ou “minha(s)” pelos pronomes não-binários “mi(s)” ou “minhe(s)”. Exemplos de uso: -Minha namorada não tem nada contra isso. —-> Mi namorade não tem nada contra isso. / Minhe namorade não tem nada contra isso.
No português atual, sabe-se que as formas neutras dos substantivos e adjetivos latinos foram absorvidas ora pelas palavras de gênero masculino ora pelas de gênero feminino, não apresentando atualmente expressão gramatical para a categoria semântica neutra.
Na redação, o uso dos pronomes relativos e a regência são itens avaliados na correção. É imprescindível usar a preposição com pronomes relativos quando ela for exigida pela sintaxe da frase. Não se esqueça de que você deve usar o padrão culto da língua no seu texto.
Uso de linguagem neutra: Utilizar os símbolos “@” ou “x” no lugar dos marcadores de gênero identificados por “o” ou “a”. Também colocar o sufixo “-e” ao invés de “-o” ou “-a”, já que marcam unicamente a dois gêneros, enquanto o “@”, “x” e o “e” abrangem maior diversidade.
Por exemplo: você pode ter 10 mulheres e um homem numa sala, mas para fazer menção ao conjunto de pessoas, vai optar por um pronome masculino – “eles”. Na linguagem neutra, usada para se referir a pessoas sem delimitar o gênero, “amigues” substitui “amigos”, por exemplo.
5 palavras que não pode usar na redação do Enem de jeito nenhum“Aí” e “daí” Existem diversas palavras da linguagem falada que são muito comuns também na escrita, certo? ... Interjeições. ... Contrações. ... Vícios de linguagem. ... “E” repetidamente.
Em geral, a redação dissertativa é escrita na terceira pessoa do singular, mas em algumas provas é permitido que o candidato escreva em primeira pessoa. Certifique-se se existe alguma orientação nesse sentido no enunciado da questão.
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