Doses terapêuticas de AINEs em pacientes suscetíveis podem causar lesão renal aguda. A explicação para isso advém do mesmo mecanismo explicitado anteriormente: a inibição da biossíntese dos prostanoides envolvidos na manutenção do fluxo sanguíneo renal, especificamente PGE2 e PGI2.
O principal efeito maléfico dos AINES é a redução da filtração renal, ou seja, da capacidade dos rins em filtrar o sangue. Pessoas que possuem rins saudáveis até conseguem tolerar essa redução sem maiores complicações.
Alterações dos níveis de potássio Os anti-inflamatórios interferem na eliminação de potássio pelos rins, o que provoca aumento do nível de potássio no sangue, quadro chamado de hipercalemia.
“E substâncias como o ibuprofeno e o naproxeno, presentes nesses medicamentos, diminuem ainda mais o fluxo sanguíneo para os rins, abrindo caminho para a insuficiência renal”, completa a médica. Em casos de febre alta, peça a orientação do pediatra sobre quando e como usar determinado remédio.
Os efeitos adversos mais frequentes dos AINEs ocorrem ao nível do sistema gastrointestinal. Os AINEs inibem a COX 1 presente na mucosa gastrointestinal, resultando numa série de efeitos adversos com diversas gravidades, desde a dor abdominal, diarreia e dispepsia até úlceras, hemorragias gastrointestinais e perfuração.
Os AINEs não seletivos da COX inibem a produção de prostaglandinas na mucosa gastrointestinal, podendo causar gastroduadinite, úlcera gástrica e sangramento digestivo. Esses AINEs, como a aspirina, reduzem a produção plaquetária de TXA2, devido ao bloqueio da COX-1, e previnem a trombose arterial (Figura 2).
Fármacos nefrotóxicos
O tandrilax tem diclofenaco em sua formulação. O diclofenaco é uma substância antiinflamatória que se tomada a longo prazo ou sem orientação médica pode afetar a função renal. Não deve ser feito ou usado com cautela (sob supervisão médica) em pacientes que já possuem doença renal.
Além disso, o anti-inflamatório é excretado pelo rim e altera a taxa de filtração glomerular, ou seja, a capacidade de filtragem do rim, podendo levar a nefrite intersticial e a necrose tubular aguda.
Estas são responsáveis pela manutenção da integridade da mucosa gástrica, reduzem a secreção de ácido, aumentam a secreção de bicarbonato e melhoram o fluxo sangüíneo na microcirculação da mucosa 36,38. O sangramento gastrointestinal relaciona-se também à inibição da atividade da COX-1 plaquetária 40.
Alguns dos quadros clínicos que causam a lesão renal aguda também afetam outras partes do organismo. Por exemplo, granulomatose com poliangiíte que resulte na síndrome de Goodpasture, que danifica vasos sanguíneos nos rins, pode danificar também os vasos sanguíneos dos pulmões e fazer com que a pessoa produza catarro com sangue ao tossir.
Se outros exames não revelarem a causa da lesão renal, pode ser necessário fazer uma biópsia para determinar o diagnóstico e o prognóstico.
Dessa forma, a lesão renal aguda pode ser difícil de se detectar. A lesão renal aguda causa problemas significativos normalmente quando ambos os rins estão prejudicados ou funcionam de forma anormal. Retenção de água, causando ganho de peso e edema dos pés e tornozelos ou da face e das mãos.
Para alguns tipos de lesões, um médico pode recomendar uma espera e ver e abordagem em que as lesões são monitoradas, mas não tratadas. As opções de tratamento para lesões renais variam, dependendo do motivo pelo qual se formaram.
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