Com base nesses pressupostos, Emilia Ferreiro critica a alfabetização tradicional porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.).
Ferreiro (1999, p. 47) afirma que “a alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é na maioria dos casos anterior a escola é que não termina ao finalizar a escola primária”. Goodman (1980 Apud Ferreiro & Palácio, 1987, p.
Emilia Ferreiro estudou e trabalhou com Piaget, concentrando o foco nos mecanismos congênitos relacionados à leitura e a escrita, por isso tornou-se uma espécie de referencia para a alfabetização e seu nome passou a estar relacionado ao construtivismo, suas descobertas levaram a conclusão de que as crianças tem um ...
Emília afirma que a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. Neste processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código linguístico e dominá-lo.
Assim como Jean Piaget, Emília também acredita que as crianças possuem um papel ativo e essencial em seu aprendizado, construindo o próprio conhecimento. Ambos propõe que escolas não devem focar exatamente no conteúdo, mas sim no sujeito que o aprende.
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Conforme a BNCC, na Educação Infantil, a inserção da criança na cultura escrita deve partir do que elas conhecem e das suas curiosidades, compreendendo experiências referentes ao seu uso social.
O método analítico insiste no reconhecimento global das palavras ou orações, ou seja, ensinar do mais complexo para o mais simples, se opondo ao que seria “normal” para a construção do conhecimento que acontece gradualmente, como já afirmamos anteriormente.
Método fônico é o mais eficaz para alfabetizar, afirmam cientistas.
Ela afirma que todos os conhecimentos têm uma gênese, explicitando quais são as formas iniciais de conhecimento da língua escrita. Por meio de sua teoria, explica como as crianças chegam a ser leitores, antes de sê-lo.
Ana Teberosky - Acreditar que o aluno pode aprender é a melhor atitude de um professor para chegar a um resultado positivo em termos de alfabetização. A grande vantagem de trabalhar com os pequenos é ter a evolução natural a seu favor.
Ferreiro e Teberosky ao investigar sobre a lecto-escrita mostraram que e como as crianças constroem diferentes níveis/hipóteses, muito lógicas e curiosas, em relação à escrita antes de estarem alfabetizadas.
Nesse sentido, um dos elementos didáticos mais importantes na Educação Infantil são as bibliotecas de sala, das quais sou uma defensora convicta.
A principal contribuição da psicogênese é essa – de conseguirmos ler como o sujeito pensa que se estrutura o sistema alfabético – e, dentro dessa leitura, ver as várias interpretações que esses alunos dão; além disso, é preciso que o professor saiba ressignificar a teoria de Ferreiro.
Descobrindo as quatro fases da alfabetizaçãoPré-silábica: onde não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada;Silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma;Silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;
Para Freire (1983) a alfabetização é um ato criador, no qual o analfabeto apreende criticamente a necessidade de aprender a ler e a escrever, preparando-se para ser o agente desta aprendizagem. E consegue fazê-lo na medida em que a alfabetização é mais que o simples domínio mecânico de técnicas para escrever e ler.
Segundo teoria de estudiosos dos processos de alfabetização, a escrita se dá por meio de hipóteses e, ao sabermos em qual estágio está cada criança, podemos mediar de forma mais eficaz os estímulos dedicados a ela.
Portanto, a Psicogênese da língua escrita descreve como o aprendiz se apropria dos concei- tos e das habilidades de ler e escrever, mostrando que a aquisição desses atos linguísticos segue um percurso semelhante àquele que a humanidade percorreu até chegar ao sistema alfabético, ou seja, o aluno, na fase pré-silábica ...
A teoria psicogenética de Wallon baseava-se na premissa de que a criança deveria ser entendida de uma forma holística, completa. A pessoa deveria ser compreendida em seus aspectos biológico, afetivo, social e intelectual. Por isso que essa teoria era comumente chamada de Teoria da Psicogênese da Pessoa Completa.
As contribuições da Psicogênese da língua escrita favoreceram a construção de um novo discurso, contrário as práticas tradicionais de alfabetização, para uma ação fundamentada na teoria psicogenética da aprendizagem da escrita.
A leitura, as canções, as rimas ajudam as crianças pequenas a desenvolver a linguagem. Essas atividades fazem parte da preparação para a alfabetização pois promovem o desenvolvimento de habilidades fundamentais para a aprendizagem da leitura e escrita.
43-45), os métodos de leitura agrupam-se em dois grandes grupos: os sintéticos, que vão da leitura dos elementos gráficos (o alfabético, o fônico, o silábico) à leitura da totalidade da palavra, e os analíticos, que partem da leitura da palavra, da frase ou do conto (historieta), para chegar ao reconhecimento de seus ...
O método da palavração é o primeiro entre os métodos analíticos, e consiste em apresentar palavras com suas respectivas imagens para o aprendizado e a memorização dos alunos, que por sua vez aprendem a reconhecer a palavra pela figura associada e pela visualização gráfica das letras.
Ferreiro dispôs em cinco os níveis da psicogênese da escrita: pré-silábico, silábico (com ou sem valor sonoro), silábico-alfabético e alfabético.
Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança - ou seja, ...
Sobre a importância da alfabetização, a Base diz que “aprender a ler e escrever oferece aos estudantes algo novo e surpreendente: amplia suas possibilidades de construir conhecimentos nos diferentes componentes, por sua inserção na cultura letrada, e de participar com maior autonomia e protagonismo na vida social.”
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