O jovem foge de casa por diversas razões. Dificuldades na escola, chumbos, abusos sexuais, violência familiar, regulação do poder parental, estão entre as principais causas que levam todos os anos mais de um milhar de jovens a fugir dos seus lares.
O artigo 248 do CPB prevê pena de detenção de um mês a um ano ou multa para quem “Induzir menor de dezoito anos, ou interdito, a fugir do lugar em que se acha por determinação de quem sobre ele exerce autoridade, em virtude de lei ou de ordem judicial; confiar a outrem sem ordem do pai, do tutor ou do curador algum ...
Os conflitos que podem surgir, geralmente pelos comportamentos que ambos apresentam, devem ser trabalhados a partir de uma boa comunicação que pode ser auxiliada por meio de orientações psicológicas. E claro, se alguém dessa relação não se sente bem, busque um psicólogo para fazer um tratamento individual.
Compreenda que, em muitos casos, fugir de casa é ilegal, sendo que essa atitude pode dar problemas para você e sua família mais tarde. ... Você pode ficar com outro membro da família ou amigo caso aja com antecedência. Sua fuga pode render problemas sérios para você e para sua família.
Pense em todas as pessoas que poderão ser afetadas pela sua fuga.
A fuga da realidade é um mecanismo que muitos costumam usar quando não se sentem fortes o suficiente para enfrentar determinada situação, que pode ser, por exemplo, a perda de um ente querido, uma demissão, insatisfação com algo ou o fim de um relacionamento.
Durante 17 anos, a família de Ana Paula resumiu-se às filhas. Há seis anos, a mais velha saiu de casa, foi estudar Direito e fazer vida no Porto. Em Setembro de 2012, foi a vez da filha mais nova, que, aos 24 anos decidiu emigrar para Inglaterra.
A psicoterapeuta Ana Albuquerque acredita que hoje se lida com a saída dos filhos de casa de um modo diferente, especialmente porque “cada vez estes saem mais tarde de casa e portanto existe mais tempo para os pais se habituarem a viagens, Erasmus e trabalhos no estrangeiro com ‘V’ de volta”.
Existem muitas perguntas reveladoras, sem dúvidas, essa é uma delas. Esteja sempre alerta, pois, muitas vezes seu filho pode presenciar situações desagradáveis, com ele mesmo ou com colegas, e por medo, pode apenas ficar pensativo sobre a situação e acabar não comentando com alguém mais velho.
Então, se você está cumprindo esse papel como de fato deveria, seu filho pode ser um pequeno e bondoso cidadão, e ajudado quem ele vê que precisa. Não subestime os atos pequenos de ajuda, lembre-se que as atitudes começam naquele simples emprestar de lápis ao colega ou em pegar a borracha do companheiro que caiu, tudo vale a pena.
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