Não existem regras do que é certo ou errado fazer com a placenta: cada alternativa é uma escolha individual das famílias e deve ser respeitada. O que iguala todas elas é o laço afetivo que existe entre mãe e bebê, simbolizado pelo órgão que nutriu o feto durante a gestação.
Ela pode ser armazenada nas primeiras horas na geladeira e assim que possível no congelador (depois do parto em até 8h leve-a para refrigeração, mas em no máximo 72h ela deve ser congelada).
Esta parte é onde se projeta o cordão umbilical que vai se conectar ao umbigo da criança. Quando se inverte a placenta, dá para ver os vasos e o cordão umbilical descendo — dando às imagens um formato de árvore mesmo.
Se isso não for possível, o ideal é que a placenta seja congelada. Quanto maior o tempo de congelamento menores poderão ser seus benefícios, o ideal é que não passe de 6 meses após o parto.
Placentofagia. Incomum no Brasil, o ato de ingerir a placenta de bebês tem se tornado popular pelo mundo. Embora sem comprovação científica, o objetivo é prevenir a mãe de sofrer com depressão pós-parto – o pai geralmente come como apoio.
Ela precisa ser congelada para que as proteínas parem de atuar, ou fixada em formol. Uma vez congelada, a placenta pode ser descongelada sem maiores riscos.
Após o parto, os hospitais tratam a placenta como um resíduo e, por isso, é incinerada.
Embora incomum no Brasil, o ato de ingerir a placenta é chamado de placentofagia e acredita-se, em algumas crenças populares, que comer o órgão pode ajudar a prevenir a mãe de sofrer com depressão pós-parto ou dor, por exemplo. Entretanto, não há nenhuma comprovação científica a respeito.
Guardar, enterrar, carimbar ou ingerir? Uma das maneiras mais conhecidas de utilizar a placenta é enterrá-la juntamente com alguma planta ou usá-la como carimbo para fazer a “árvore da vida”. Feito com sangue logo após o parto ou com tinta, depois da placenta congelada, a técnica do carimbo resulta em verdadeiras obras de arte.
Em vez de ser descartado, o órgão é utilizado de outras maneiras por algumas famílias. Conheça as alternativas Depois de cumprir sua função durante nove meses, a placenta é naturalmente expulsa do corpo pelas contrações no parto normal – na cesárea, é retirada após o recém-nascido.
Apesar das experiências relatadas entre as mães (há, inclusive, um grupo no Facebook sobre encapsulamento de placenta com mais de 6.200 participantes), uma revisão da Universidade Northwestern, nos EUA, que reuniu dez estudos sobre placentofagia, concluiu que não há benefícios comprovados e que os riscos ainda são desconhecidos. Plantar, pintar...
A placenta, que acompanhou todo o desenvolvimento do bebê no útero, também pode ter rumos mais simbólicos e artísticos. A confeiteira Greice Vipych, de, Toledo (PR), sabia que queria dar um significado especial para o órgão que nutriu sua filha Catarina, de 6 meses.
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