Foi nas ilhas de Santiago e Fogo que, pela primeira vez, os dialetos africanos foram levados a comunicar – socialmente, entenda-se – com a língua portuguesa, daí resultando um idioma intermédio: o crioulo.
Carreira, o crioulo cabo-verdiano ter-se-ia formado a partir de um pidgin de base lexical portuguesa, na ilha de Santiago, a partir do Séc. XV. Esse pidgin seria depois transposto para a costa Ocidental da África através dos lançados.
De acordo com a coordenadora do curso, o crioulo de base lexical portuguesa fala-se actualmente em Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Malaca, Damão e Diu.
Em geral, a hipótese crioula apega-se às questões sócio-históricas brasileiras, tendo em vista a presença maciça de escravos africanos no território brasileiro. Nessa linha de pensamento, o contato entre africanos e portugueses explicaria a formação do Português Brasileiro.
Língua crioula haitiana
Francês
Haiti/Idiomas oficiais
Os cabo-verdianos falam a língua cabo-verdiana, querem ser falados por ela e, por isso, se consideram uma nação. Segundo Antonio Carreira (1983, p. 344), historiador cabo-verdiano, a língua crioula/cabo-verdiana teria surgido no próprio arquipélago no século XVI, menos de sessenta anos após o início de seu povoamento.
língua portuguesa
Para o Estado cabo-verdiano e para o outro, o que está fora de Cabo Verde, a língua nacional é a língua portuguesa. É a que torna o país integrante da comunidade lusófona. É a que escreve a história do país, a literatura, o cinema, o hino nacional cantado pela população.
Línguas crioulas são, por uma definição mais ampla, linguagens originárias da necessidade de comunicação forçada entre povos falantes de duas ou mais línguas diferentes.
Uma língua crioula é uma língua natural que se distingue das restantes devido a três características: o seu processo de formação, a sua relação com uma língua de prestígio e algumas particularidades gramaticais.
Muitos falantes de línguas crioulas, sobretudo os escolarizados, alternam entre o uso da língua crioula e o uso da língua de prestígio. Esta alternância faz-se no próprio discurso, isto é, o falante pode iniciar uma conversa numa das línguas e, a qualquer momento, introduzir a outra para mais tarde voltar à primeira.
Outras línguas crioulas de base inglesa são faladas em várias colônias e ex-colônias: o crioulo da Guiana (naquele país vizinho nosso lá no norte), o crioulo de Trinidad, o crioulo da Jamaica, o crioulo do Havaí e outros vinte e tantos pelo mundo.
Como o Cabo-verdiano, muitos outros crioulos de base portuguesa se formaram no mundo em resultado do contacto entre povos e línguas desencadeado pelos descobrimentos. É o caso do Crioulo forro de S. Tomé, do Crioulo da Guiné-Bissau, do Crioulo de Korlai, na Índia, ou do Papia Kristang, na Malásia, para dar apenas alguns exemplos.
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