A causa exata da pré-eclâmpsia ainda não foi estabelecida. O que se sabe é que estão associadas à hipertensão arterial, que pode ser crônica ou específica da gravidez. Outras possíveis causas incluem: doenças autoimunes, problemas nos vasos sanguíneos, dieta e genes.
A única maneira de controlar a pré-eclâmpsia e evitar que evolua para eclâmpsia é o acompanhamento pré-natal criterioso e sistemático da gestação. Pacientes com pré-eclâmpsia leve devem fazer repouso, medir com frequência a pressão arterial e adotar uma dieta com pouco sal.
Portanto para evitar que a doença ocorra e importante realizar o rastreamento precoce (entre 11 e 14 semanas de gestação) e iniciar muito precocemente o uso da aspirina. Tomar a aspirina depois que os sintomas já apareceram (depois de 20 semanas) não irá melhorar a doença.
Na pré-eclâmpsia, um aumento da pressão arterial é acompanhado de proteína na urina (proteinúria). A pré-eclâmpsia pode causar convulsões (eclâmpsia) súbitas. A eclâmpsia ocorre em menos de 1% das mulheres com pré-eclâmpsia grave. Se não for tratada rapidamente, a eclâmpsia geralmente é fatal.
Sequelas. As mulheres que tiverem complicações com a pré-eclâmpsia podem desenvolver, a curto prazo, síndrome de HELLP, eclâmpsia e descolamento da placenta. Já a longo prazo, a paciente tem maior risco de ataque cardíaco, AVC, doença cardiovascular, doença renal e pressão alta.
Como os médicos diagnosticam a pré-eclâmpsia? O exame de pré-eclâmpsia geralmente envolve o monitoramento da pressão arterial durante as visitas do pré-natal. Se a pressão chegar a 140/90 milímetros de mercúrio ou mais em duas ocasiões com um intervalo de pelo menos 4 horas, é um sinal de anormalidade.
A pré-eclâmpsia, que pode evoluir para eclampsia, pode interferir com a capacidade da placenta de fornecer oxigênio e nutrição para o feto. O bebê pode nascer com peso menor que o normal, pode ter outros problemas de saúde, e pode precisar sofrer um parto prematuro.
Se a pré-eclâmpsia progride, é possível observar outros sintomas, tais como: Dor de cabeça; Alterações da visão (visão turva, visão dupla, vendo pontos de luz)
Os medicamentos mais usados para o tratamento de eclâmpsia são: Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique.
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