Em sua obra “Culturas Híbridas: Estratégias para entrar e sair da modernidade”, Canclini caracteriza hibridismo cultural como sendo um processo em que duas culturas antes distintas se mesclam abrangendo aspectos culturais, econômicos e políticos.
Canclini, na visão de Severino, propõe uma política cultural capaz de perceber os diversos atores, meios e possibilidades de realização, a fim de dar espaço à pluralidade e à criação de novas metáforas na imaginação social, de onde seria possível pensar de forma criativa inovações para a vida social.
Para ele, o consumo nunca é um fenômeno passivo, como se era acreditado em outras teorias da comunicação. A noção de consumo está carregada de um certo condicionamento que vem da produção e da circulação.
Consumo, segundo o antropólogo argentino Nestor Canclini, pode ser definido como o conjunto de processos socioculturais nos quais se realizam a apropriação e os usos dos produtos para atender às necessidades de sobrevivência humana.
Culturas híbridas A incorporação de elementos através da troca cultural é o que chamamos de cultura híbrida. Os traços culturais regionais não são dissolvidos por causa desse processo, mas coexistem. Esse é o efeito da evolução tecnológica sobre as sociedades.
Culturas Híbridas pode ser definido como rompimento entre as barreiras que separa o que é tradicional e o que é moderno entre o culto, o popular e o massivo. Um exemplo de Cultura Híbrida no Brasil é a Banda Los Hermanos, que mistura o rock com os elementos das musicas brasileiras como o samba, MPB.
A evolução dos meios de transporte, comunicação e a globalização em geral favoreceu o surgimento das trocas culturais e das culturas híbridas. Com isso, comumente, vemos pessoas que adotam costumes de outros povos. ... A incorporação de elementos através da troca cultural é o que chamamos de cultura híbrida.
Cultura: Canclini conceituou cultura como um processo em constante transformação, diferenciando-se da tradicional visão patrimonialista, adotando uma postura de mobilidade e ação. Defendeu o polêmico conceito de relativismo cultural.
Segundo Canclini (1991; 1995), o consumo serve para “pensar”. A articulação entre seis racionalidades - cultural, dos desejos, dos aspectos simbólicos e estéticos, de interação sociopolítica, de integração social (CANCLINI, 1991) – seria um modo de refletir sobre as condições de consumo e cidadania.
O consumismo é a ação de comprar excessivamente e sem necessidade, sendo motivada por impulso ou desejo de comprar. Esse é considerado um comportamento destrutivo que impacta em diversos aspectos da vida cotidiana.
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