Data é um momento do calendário, que representa o dia, mês e ano e, em certos casos, também a hora.
Os intrépidos aventureiros chamados garimpeiros, para lá foram em busca da riqueza que se escondia debaixo daquele selo ainda inexplorado que para garimpa-lo tinham que ter uma autorização do Rei de Portugal, e para isso, recebiam uma DATA que significava um lote de terra marcada para a sua exploração.
Entre outras funções, a Intendência realizava a divisão das jazidas em lotes (ou datas) que mediam cerca de sessenta e seis metros de cada lado. A doação de uma data para um minerador só acontecia depois que uma primeira se esgotava.
O Quinto era um imposto cobrado pela Coroa de Portugal e as Casas de Contratações sobre o ouro encontrado em suas colônias. Correspondia a 20% do metal extraído e sua forma de cobrança variou conforme a época e a Coroa Portuguesa era feita das primeiras doações das capitanias hereditárias por D. João III, em 1534.
Ao descobridor da jazida cabia o direito de escolher a sua data. Esta variava de tamanho de acordo com o número de escravos que o minerador possuísse. Assim, eram dadas 2 ½ braças (antiga medida linear de comprimento, equivalente a cerca de 5,5 . m2) por escravo, até o máximo de trinta.
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Por esse regimento, organizava-se a distribuição das jazidas que eram divididas em datas – porções das jazidas que representavam a unidade de produção – e passadas para os exploradores mediante o sistema de sorteio, promovido pela Intendência das Minas, principal órgão de controle e de fiscalização da mineração do ouro ...
Os mineradores individuais de ouro, que trabalhavam nos depósitos de aluvião, eram chamados faiscadores e a faiscagem não era ilegal, nem era reprimida, contando que o produto fosse apresentado às casas de fundição para ser quintado. Havia faiscadores e garimpeiros livres e escravos”.
O imposto cobrado pela Coroa Portuguesa sobre todo o ouro encontrado em suas colônias correspondia a 20%, ou seja, 1/5 (um quinto) do metal extraído que era registrado em "certificados de recolhimento" pelas casas de fundição. Este absurdo e altíssimo imposto, foi intitulado "O Quinto".
De algo que muita gente acha infernal: os impostos. Quinto era a taxa que a Coroa portuguesa cobrava nas minas de ouro do Brasil. O navio que partia de Portugal para recolher esse imposto de 20% (ou um quinto, por isso o nome da cobrança) era chamado de nau dos quintos.
As Casas de Fundição recolhiam o ouro extraído pelos mineiros, purificavam-no e o transformavam em barras, nas quais era aposto um cunho que a identificava como "ouro quintado". isto é, do qual já fora deduzido o tributo do "quinto". Era também expedido um certificado que deveria acompanhá-la daí em diante.
Depois de registrada, a mina era dividida em datas (lotes auríferos). O descobridor podia escolher duas datas, a seguinte ficava com a Coroa, e as demais eram distribuídas entre os mineradores (as maiores para quem tivesse mais escravos).
O ciclo de mineração no Brasil do século XVIII trouxe transformações profundas à esta colônia portuguesa, com certeza. Aos poucos foram surgindo locais de prospecção afastados do litoral, desenhando um grande polígono de mineração que tinha Minas Gerais na parte central e, em seus limites, Mato Grosso, Goiás e Bahia.
Vivendo na pobreza, na promiscuidade e muitas vezes no crime, não tinham posição definida na sociedade mineradora. Esta camada causava constante inquietação aos governantes. Ela era geralmente composta por homens livres: alguns brancos, mestiços ou escravos que haviam conseguido alforria.
As pesquisas indicam que o primeiro calendário surgiu na Mesopotâmia, por volta de 2700 a.C., provavelmente entre os sumérios, e foi aprimorado pelos caldeus. O calendário possuía 12 meses lunares (entenda o sistema Sol-Terra-Lua), de 29 ou 30 dias, e serviu de base para o adotado pelos judeus (acima, à esquerda).
Basicamente, a diferença entre datas é o número corrido de dias que se passaram entre um período, e você pode usar a calculadora de dias para chegar a esse resultado de forma precisa.
Durante todo o ano, diversas datas cívicas compõem o calendário de festividades do Brasil. No geral, são ocasiões ou temáticas comemoradas em todo o território nacional, que tiveram um impacto na História do país ou que são reconhecidos como parte do conjunto de valores nacionais.
A expressão quinto dos Infernos tem origem no tributo cobrado pela Coroa portuguesa da Colônia brasileira no século 18, durante o ciclo econômico da mineração em Minas Gerais.
Origem em Portugal
No entanto, o povo em Portugal também começou a utilizar essa expressão na mesma época. Geralmente, as pessoas tinham o costume de mandar a outra para “o quinto dos infernos”. Todavia, esse lugar seria uma referência ao Brasil, um lugar longínquo e desconhecido.
Logo, na época, mandar alguém para os “quintos” era o mesmo que mandar esta pessoa para um lugar muuuitooo longe e desconhecido, no caso, o Brasil. Sobre a relação feita entre o Brasil e os infernos....
Na época o Brasil-Colônia pagava 20% (vinte) por cento de tudo que era produzido para seu colonizador, Portugal. A taxação considerada altíssima e absurda era chamada de “O Quinto”. Esse imposto recaía principalmente sobre a produção de ouro.
O Quinto era um imposto cobrado pelo governo durante o Brasil Colônia. Recebeu esse nome porque correspondia a 20% (um quinto) do metal extraído que era registrado pelas casas de fundição.
Era o imposto, de um quinto do valor, sobre as pedras e metais preciosos originários do Brasil, instituído por D. João III. ... O achamento de diamantes no Brasil no século XVIII fez com que também estas pedras, abundantes e de grande qualidade, fossem alvo do dito imposto.
A faiscação era a pequena extração representada pelo trabalho do próprio garimpeiro, um homem livre de poucos recursos que excepcionalmente poderia contar com alguns ajudantes. No mundo do garimpo o faiscador é considerado um nômade, reunindo-se às vezes em grande número, num local franqueado a todos.
Afora o ouro das minas, que demandava certa engenharia na abertura das galerias e um número elevado de cativos, o ouro fora facilmente encontrado nas margens ou no leito dos rios, misturado a cascalho, areia e argila (ouro de aluvião), sendo explorado por faiscadores solitariamente ou acompanhados por poucos braços ...
Na mineração, isto é, na extração do ouro nas minas, utilizava-se o trabalho dos negros escravizados trazidos da África. As minas correspondiam ao local no qual os escravos eram mais vigiados por seus senhores, que visavam evitar o contrabando de ouro.
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