Na prática da psicoterapia psicanalítica, os sintomas podem ser entendidos como atos, muitas vezes indesejados, que causam desprazer e sofrimento, gerando todo um dispêndio de energia e alguma (ou muita) paralisação do indivíduo na sua vida em geral.
Em “Inibição, sintoma e angústia” (1926/1980), Freud apresenta o sintoma como “um sinal e um substituto de uma satisfação pulsional que permaneceu em estado jacente; [o sintoma] é uma conseqüência do processo de recalcamento” (Freud, 1926/1980, p. 112).
O sentido do sintoma na psicanálise, como sintoma neurótico, leva ao sujeito do inconsciente. O sintoma neurótico é, assim, uma formação do inconsciente, como o são o sonho, o chiste e o ato falho. O sentido do sintoma na psicanálise só poderá ser apreendido dentro da história de cada sujeito.
Na teoria psicanalítica, o sintoma é uma formação do inconsciente, que deve ser valorizada justamente por ser uma das principais vias de acesso àquilo que o paciente guarda de mais íntimo e precioso: sua subjetividade – na contramão do que é apreciado pela Medicina, que o considera como carência ou distúrbio.
O sintoma surge como uma solução que visa re-estabelecer uma suposta homeostase que teria sido quebrada pelo conflito psíquico, e chega a cumprir sua função, no sentido de resolver o conflito, ao mesmo tempo que tem como produto uma satisfação que perturba.
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Na prática da psicoterapia psicanalítica, os sintomas podem ser entendidos como atos, muitas vezes indesejados, que causam desprazer e sofrimento, gerando todo um dispêndio de energia e alguma (ou muita) paralisação do indivíduo na sua vida em geral.
Freud conceituou o sintoma escutando as queixas de suas pacientes. Era um olhar médico, curioso. Concluiu que o sintoma não era sinal de uma doença, e sim, a expressão particular de um conflito psíquico. O sintoma ganhou o estatuto de formação do inconsciente, assim como os sonhos e os esquecimentos.
Assim, o sintoma é uma solução porque é a resposta a um problema, a um obstáculo que a satisfação do neurótico encontrou. Trata-se da famosa concepção freudiana do sintoma como “solução de compromisso”.
E por esta razão também, o sintoma é tão resistente: é apoiado por ambas as partes em luta.” O sintoma, portanto, é um produto transfigurado pelo impulso de satisfação inconsciente da libido e pela proteção exercida pelo recalque, mantendo o equilíbrio entre essas instâncias, até que o sofrimento que o acompanha ...
Adoecemos por aquilo que não dizemos. ?? Algumas pessoas deixam de falar e expressar seus sentimentos, escondendo o que realmente sentem de verdade, e isso pode causar problemas de relacionamento, sintomas emocionais e físicos.
Os sintomas variam de pessoa a pessoa, mas normalmente estão ligados ao excessivo e incontrolável. Quem tem neurose pode manifestar medo frente a situações corriqueiras, preocupação constante, alterações de humor, fobias diversas, traços histéricos, medo de ir a determinados lugares, entre outros.
Então, estabeleceu dois tipos de neurose: a neurastenia (enfraquecimento do sistema nervoso central) e a psiconeurose (histeria e obsessões, como hipocondria). Neuroses narcísicas: resultantes do conflito entre o ego e o superego. A pessoa sofre com sentimento de inadequação e exílio do mundo.
A resistência e transferência em psicanálise são conceitos que sustentam a atuação do analista, dando base para a compreensão das dores no processo terapêutico. Desse modo, saber trabalhar com esses dois elementos melhora a sua forma de atender, aperfeiçoando o seu nível de excelência.
O sintoma pode ser interpretado, e assim podemos dizer que há solução para o sintoma. No entanto, para o sinthoma não há interpretação, permanecendo um resto inominável. Portanto, “o sintoma é curável; o sinthoma não” (JIMENEZ, 2005).
O insucesso de Freud com o hipnotismo
Afirma Weissmann (1958) que “talvez Freud tivesse dificuldades para hipnotizar; é possível que lhe faltasse a qualidade de um bom hipnotista e, isso também teria contribuído para ele abandonar o método da hipnose”.
A parapraxia pode se manifestar de diversas formas, como na troca de um nome numa conversa, no esquecimento de algo que normalmente não seria esquecido, como por exemplo a chave do carro, em um tropeço ou em derrubar um objeto, ou, ainda, ao trocar uma palavra capaz de mudar o sentido de uma frase.
O simples falar a respeito de seu recalque, já pode provocar alívio no paciente. Com o passar do tempo, os desejos inconscientes podem acabar se revelando. Com o reconhecimento dos desejos e através da terapia, com o tempo o sintoma acaba desaparecendo.
O Esquecimento
Há um tipo de ato falho particularmente rico em significados e impenetrável. É aquele em que perdemos um objeto ou não sabemos onde o guardamos.
Freud nos diz que o recalque só ocorre quando se estabeleceu uma cisão entre a consciência e o inconsciente, uma vez que sua finalidade seria manter alguns conteúdos da mente em estado inconscientes. Para que haja recalque é necessário pensarmos que atingir a finalidade da pulsão traria desprazer ao invés de prazer.
Na psicanálise, a transferência é um fenômeno que ocorre na relação entre o paciente e o terapeuta, quando o desejo do paciente irá se apresentar atualizado, com uma repetição dos modelos infantis, as figuras parentais e seus substitutos serão transpostas para o analista, e assim sentimentos, desejos, impressões dos ...
Freud vê que a transferência, que aparece na relação entre o analista e o paciente, é também uma resistência. Ele descobre, então, a transferência, inicialmente, como uma resistência que aparece rechaçando da consciência as lembranças aflitivas.
Nesse ponto Freud (1912) menciona o aparecimento da resistência no tratamento porque o objetivo da análise é remover a repressão dos instintos inconscientes e das suas produções, responsáveis pela persistência da doença, mesmo após o afastamento da realidade haver perdido sua justificação temporária.
A estrutura de personalidade neurótica também tem as suas subestruturas: obsessiva, histérica de angústia e histérica de conversão, sendo que estas serão determinadas pela forma como o Complexo de Édipo será vivenciado e pela maneira com que o superego torna-se presente (BERGERET, 1998).
O que acontece no caso das neuroses, é o fato de que o recalque falha, de modo que a energia excedente originada pelo trauma, que também podemos denominar de gozo inconsciente e doloroso, vence a força do recalque, colocando o sujeito a mercê de profundo sofrimento, de modo que se desenvolve a neurose como a forma do ...
3) Causas Específicas: Cada neurose tem uma causa especial, sendo a causa comum a vida pulsional do sujeito, quer por um distúrbio sexual e/ou agressivo contemporâneo, quer por fatos de sua vida passada.
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