Avaliando esse raciocínio lógico (silogismo categórico), temos como exemplo: “Todos os homens são mortais. Sócrates é homem, Logo, Sócrates é mortal.”
Alguns pássaros são cisnes. Logo, todos os pássaros não são negros. Para que as proposições acima sejam consideradas um silogismo, a conclusão deveria ser: Alguns pássaros não são negros. Isso porque a conclusão do silogismo sempre segue a premissa negativa ou particular, e nesse caso, “alguns”.
As premissas, para formar um silogismo, devem ser assim distribuídas: A primeira premissa, chamada de premissa maior, deve conter o termo maior e o termo médio; A segunda premissa, chamada de premissa menor, deve conter o termo médio e o termo menor; A conclusão deve conter os termos maior e menor.
Silogismo, que tem origem na palavra grega syllogismos (“conclusão” ou “inferência”), é uma forma de raciocínio baseada na dedução. Esta linha de pensamento, criada pelo filósofo Aristóteles, utiliza duas preposições iniciais para se chegar a uma terceira, que no caso é a conclusão.
Termos do silogismoTermo menor — aparece na premissa menor e é o sujeito da conclusão.Termo médio — aparece em ambas as premissas, mas não aparece na conclusão (faz a ligação entre as duas premissas)Termo maior — aparece na premissa maior e é o predicado da conclusão.
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O silogismo completo deve ter exatamente três termos. O menor é ligado ao maior através do médio. Apenas dois termos, maior e menor, sem termo médio, não permitem a construção da conclusão.
Silogismo é um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, composto por duas premissas que geram uma conclusão. ... O chamado silogismo aristotélico é formado por três principais características: mediado, dedutivo e necessário.
Silogismo nada mais é do que um argumento constituído de proposições das quais se infere (extrai) uma conclusão. Assim, não se trata de conferir valor de verdade ou falsidade às proposições (frases ou premissas dadas) nem à conclusão, mas apenas de observar a forma como foi constituído.
É aquele que se refere ao universal e necessário, ao que é de uma maneira e não pode deixar de ser tal como é, ao que acontece sempre da mesma maneira.
2 Silogismos Categóricos
Um silogismo é um argumento em que uma conclusão é inferida a partir de duas premissas. Ele é um argumento composto de três proposições (conjunto) categóricas contendo três predicados, cada um dos quais ocorrendo em duas das proposições constituintes.
Logo, José é paulista. Isso é um silogismo inválido, pois o termo médio passa a ser brasileiro/s, e não está distribuído, pois fala somente de parte dos membros de sua classe: os paulistas. Segunda: se um termo está distribuído na conclusão, ele também deve estar distribuído na premissa.
Definição. Um argumento é válido se, e somente se, todas às vezes que suas premissas são verdadeiras, sua conclusão também o é. A partir dessa definição podemos estabelecer o seguinte método. (2) há um caso (linha da tabela-verdade) com premissas verdadeiras e conclusão falsa e, portanto, o argumento não é válido.
ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando suas premissas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira.
Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDENTIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os quais serão abordados mais adiante.
Dois dos princípios centrais da lógica aristotélica são a lei da não-contradição e a lei do terceiro excluído. A lei da não-contradição diz que nenhuma afirmação pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo e a lei do terceiro excluído diz que qualquer afirmação da forma *P ou não-P* é verdadeira.
A lógica aristotélica é baseada no silogismo, um sistema argumentativo baseado em proposições que levam a uma conclusão. Nesse caso, a lógica aristotélica não se preocupa em validar as proposições ou a conclusão, mas observar como as premissas foram concluídas.
Vamos analisar outros tipos de silogismos:CONDICIONAL OU HIPOTÉTICO – quando a premissa estabelece uma hipótese, não afirma nem nega. ... DISJUNTIVO – em que a premissa maior se apresenta sob a forma alternativa. ... DILEMA – é constituído por duas disjuntivas que conduzem à mesma conclusão, de modo implicativo e necessário.
As principais características da lógica no pensamento aristotélico são: instrumental, formal, propedêutica ou preliminar, normativa, doutrina da prova e geral e atemporal. Para Aristóteles, a lógica não era uma ciência teorética, nem prática nem produtiva, mas um instrumento para as ciências.
A quantidade de regras que regem o silogismo é: São oito as regras do silogismo. Quatro se referem aos termos das premissas e quatro se referem às premissas em si.
A falácia dos quatro termos, do latim Quaternio terminorum, é um tipo de erro de raciocínio ou falácia lógica, expresso em forma de silogismo, onde este tem quatro ou mais termos em vez dos três requeridos.
Termo médio – O termo médio é o único dos três termos que aparece em ambas as premissas, mas nunca na conclusão, e funciona como intermediário permitindo a passagem das premissas à conclusão ao apresentar uma relação entre sujeito e predicado.
Os argumentos não são verdadeiros nem falsos. Os argumentos dizem-se válidos ou inválidos. Feitas estas considerações, podemos dizer que um argumento dedutivo é válido quando as premissas e a conclusão estão de tal maneira relacionadas que é impossível o caso de as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa.
O silogismo ou argumento dedutivo é aquele que procede de proposições cada vez mais universais para proposições particulares, proporcionando o que chamamos de demonstração, pois que sua inferência (a conclusão é extraída das premissas) é a inclusão de um termo menos extenso em outro de maior extensão.
argumentos dedutivos têm a conclusão necessariamente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras; argumentos indutivos têm a conclusão provavelmente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras.
Um argumento só será considerado válido se todas as premissas tiverem o valor lógico V, o mesmo da conclusão. Portanto, podemos afirmar que um argumento será válido se todas as premissas forem verdadeiras e levarem a uma conclusão também verdadeira. Um argumento não válido é conhecido como sofisma ou falácia.
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