O líquido cefalorraquidiano é um fluido corporal estéril e de aparência clara que ocupa o espaço subaracnóideo no cérebro mais especificamente, entre as membranas aracnoide e pia-máter das meninges) e no espaço subaracnóideo na medula espinhal.
O líquido cefalorraquidiano (LCR) é um fluido biológico que está em íntima relação com o sistema nervoso central (SNC) e seus envoltórios (meninges). É um ultrafiltrado produzido pelos plexos coróides e está presente nos ventrículos cerebrais e no espaço subaracnóideo.
Tais análises têm sido crescentememte avaliadas para identificação de biomarcadores diagnósticos nas neuroinfecções, demências, doenças autoimunes e neoplasias. É tradicionalmente usada no diagnóstico liquórico de algumas neuroinfecções e doenças autoimunes.
O exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor vem sendo utilizado como arma diagnóstica desde o final do século XIX, contribuindo, significativamente, para o diagnóstico de patologias neurológicas.
O líquor é produzido no plexo coroide, presente em cavidades no cerébro e na medula espinhal (Figura 1), e atua como um amortecedor protegendo as estruturas cerebrais e medulares; fornece nutrientes essenciais para o cérebro e possui importante função na remoção dos resíduos provenientes da atividade cerebral e no ...
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O líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluído cérebro espinhal, é definido como um fluído corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnóideo no cérebro e medula espinhal (entre as meninges aracnóide e pia-máter).
A proteína do LCR é geralmente aumentada (hiperproteinorraquia) em todos os tipos de meningite, infarto cerebral, abscesso cerebral, sífilis meningovascular, hemorragia subaracnoidea, alguns tumores cerebrais, trauma no cérebro, encefalomielite e doenças neurológicas degenerativas.
O exame do LCR fornece informações importantes em relação ao diagnóstico etiológico e acompanhamento de processos inflamatórios, infecciosos ou neoplásicos dos órgãos que são envolvidos por esse líquido.
Sua principal função é a proteção física do tecido nervoso, porém também é responsável pelo transporte de metabolitos, neurotransmissores e nutrientes, ajudando na defesa (imunidade) do sistema nervoso central. A obtenção do líquor é realizada rotineiramente através do procedimento de punção lombar.
Interpretação do resultado do exame (características citológicas e físico-químicas do líquor) Para se avaliar a pressão de abertura do LCR, utiliza-se a raquimanometria. Os valores normais em pacientes em decúbito dorsal são: 6-20 cm em água. O LCR normal é límpido e transparente.
Cefaleias de baixa pressão resultam quando o líquido cefalorraquidiano é retirado durante uma punção lombar ou se ele vaza por causa de um cisto ou rasgamento de uma das camadas dos tecidos que cobrem as meninges.
O que é Xantocromia? A Xantocromia é um sinal clínico geralmente indicativo de hemorragia subaracnóidea, um tipo de sangramento que ocorre no interior do cérebro. Em pacientes com xantocromia, o líquido cefalorraquidiano é amarelado porque contém bilirrubina, um pigmento gerado durante a quebra dos glóbulos vermelhos.
Meningite pode ser causada por vírus ou bactérias. A diferenciação só pode ser feita por exames, em especial a coleta de líquido da medula espinhal (punção lombar). MENINGITE VIRAL: é a forma mais comum e mais leve da doença e frequentemente acomete crianças pequenas e bebês, especialmente no primeiro ano de vida.
O LCR é produzido por um tecido especializado chamado plexo coróide, que é encontrado nas paredes dos ventrículos (terceiro, quarto e laterais). A produção do LCR é igual à sua drenagem, então sempre há cerca de 150 mL de LCR circulando no sistema ventricular.
A hidrocefalia é uma doença na qual ocorre um aumento da quantidade de líquor no cérebro, que, quando em excesso, aumenta a pressão dentro do crânio, podendo causar danos importantes ao órgão.
A composição do líquor é seme- lhante a um ultrafiltrado de plasma, porém, contém 99% de água e apresenta maior concentração de magnésio e íons clorídricos e menor concentração de glicose, proteínas, aminoácidos, ácido úrico, cál- cio, fosfato e íons de magnésio, quando comparado a um ultrafiltrado de plasma (3, 17).
A maior parte do LCR é produzida nos plexos coroides dos ventrículos laterais. Dos ventrículos laterais, o LCR segue através dos forâmens interventriculares para o terceiro ventrículo e então, via aqueduto cerebral, para o quarto ventrículo.
Através das aberturas medianas e laterais do IV ventrículo, o liquor passa para o espaço subaracnoideo, sendo reabsorvido principalmente pelas granulações aracnoideas que se projetam para o interior da dura-máter.
O processo realizado para esse fim se denomina Biópsia. A amostra de tecido é chamada Espécime de biópsia.
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Em comparação com a biópsia do tecido, uma amostra de citologia geralmente:É mais fácil de se obter.É menos desconfortável para o paciente.É menos provável de apresentar complicações.Os custos são menores.
O Líquor pode ser coletado por diferentes vias de acesso, sendo mais utilizada a punção lombar, cujo acesso é mais seguro e menos invasivo. A punção lombar é feita nas costas, na região lombar, com o paciente usualmente deitado em decúbito lateral utilizando agulha espinhal fina e descartável (Figura 1).
Como o exame é realizado? Geralmente a coleta é realizada com o paciente deitado e em posição fetal. Em alguns casos pode ser optada pela coleta com o paciente sentado. A coleta é feita na região da coluna lombar e é feita por um médico com treinamento para esse tipo de procedimento.
A concentração de glicose no LCR é proporcional à concentração de glicose no sangue, correspondendo a 60-70% da concentração do sangue em condições normais. Por conseguinte, os níveis normais de glicose no LCR situam-se entre 2,5 e 4,4 mmol/L (45–80 mg/dL).
A pressão normal do líquido cefalorraqueano (LCR) ao nível do fundo de saco lombar varia entre 7 e 18 cm de água, quando o paciente se en- contra em decúbito lateral horizontal. São considerados aumentados os va- lores maiores do que 20.
O líquor normal é límpido e incolor, como “água de rocha”. Nos processos infecciosos, ocorre o aumento de elementos figurados (células), causando turvação, cuja intensidade varia de acordo com a quantidade e o tipo desses elementos.
A produção do LCR se dá nos ventrículos cerebrais por estruturas conhecidas como plexo coróides. Esses plexos são redes vasculares formadas por capilares fenestrados e dilatados. Esses plexos secretam o LCR, nos ventrículos, canal central da medula e espaço subaracnóideo.
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