A felicidade é uma busca, não há atividade humana que não vise encontrá-la. A Filosofia desabrocha do cotidiano humano, das tentativas de enaltecimento do ser, essa é a motivação para o desenvolvimento desta pesquisa. Nietzsche a buscou, deixando claro em seus relatos históricos e na sua produtividade filosófica.
Alguns décadas depois, o filósofo iluminista Immanuel Kant (1724/1804), na obra “Crítica da razão prática” definiu a felicidade como “a condição do ser racional no mundo, para quem, ao longo da vida, tudo acontece de acordo com o seu desejo e vontade”.
Diversos filósofos estudaram e analisaram a felicidade. Para o grego Aristóteles, a felicidade diz respeito ao equilíbrio e harmonia praticando o bem; para o também grego, Epicuro, a felicidade ocorre através da satisfação dos desejos; Pirro de Élis também acreditava que a felicidade acontecia através da tranquilidade.
RESUMO: Schopenhauer define a felicidade como a “satisfação sucessiva de todo o nosso querer”, e afirma que a tendência a ela (i) “coincide completamente com a nossa existência” – cuja essência é a Vontade de viver – mas (ii) é revelada pelo conhecimento como o nosso maior erro e ilusão.
Sua filosofia central é a ideia de "afirmação da vida", que envolve questionamento de qualquer doutrina que drene uma expansiva de energias, porém socialmente predominantes essas ideias poderiam ser.
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Segundo ele, é nesse medo da punição em que se baseia toda a fé cristã. Por isso, ele propôs uma ideia de ética que dependia simplesmente da própria pessoa — que não deveria acreditar em recompensas além da vida ou em deuses que o tratassem como gado.
A moral é uma forma de lidar com a vida a partir da valoração do mundo, o dilema da moral dos fracos e da moral dos fortes é que a primeira tem valores morais como dados imutáveis, já a segunda os considera como criações instintivas, explosivas.
Schopenhauer defendeu a ideia de que o homem não é um ser unificado e racional, que age conforme os interesses, mas um ser fragmentado e passional, que age influenciado por forças que fogem de seu controle.
Assim, sustenta Schopenhauer, “nomeamos SOFRIMENTO a sua travação por um obstáculo, posto entre ela e o seu fim passageiro; ao contrário, nomeamos SATISFAÇAO, bem-estar, felicidade, o alcançamento do fim” (W I, § 56, p. 399, grifos do tradutor).
Schopenhauer acreditava que o amor era um mal necessário. O erro estaria em esperar demais dele e acreditar que só amamos uma vez na vida. “Para ele, o amor era terrível, instável, dilacerante, mas fundamental.
Diz Aristóteles que, a felicidade é o fim que natureza humana visa. E, a felicidade é uma atividade, pois não está acessível àqueles que passam sua vida adormecidos. Ela não é uma disposição. À felicidade nada falta, ela é completamente auto-suficiente.
Em linhas gerais, Kant define a felicidade enquanto a satisfação de todas as inclinações e necessidades naturais (tais como poder, riqueza, saúde, honra, bem estar, etc.) 2, e a moralidade enquanto um dado ou fato da razão prática pelo qual o sujeito se torna consciente da sua liberdade.
No dicionário, felicidade é a qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar.
Aristóteles enxergou a felicidade como “a atividade de alma dirigida pela virtude”, ou seja, pelo exercício da virtude, e não da simples posse. Kant criticou os conceitos dados para a felicidade, nos sentidos que fazem dela um objeto da razão pura.
Pode-se deduzir que a vida é dor, porque vontade é desejo daquilo que não se tem, é ausência, privação e sofrimento, sobretudo se considerado o fato de que satisfação duradoura e permanente objeto algum do querer pode fornecer.
A fonte do sofrimento interminável é a essência em si do mundo, essência essa que Schopenhauer compreende como sendo a Vontade. Segundo o filósofo, a Vontade é uma essência autodiscordante, insaciável que expressa esse caráter conflituoso em cada indivíduo. Dessa forma, o sofrimento é uma expressão da Vontade.
Para Schopenhauer, somente o sofrimento é positivo, pois se faz sentir com facilidade, enquanto que aquilo ao qual chamamos felicidade é negativo, pois é a mera interrupção momentânea da dor ou tédio, sendo estes últimos a condição inerente à existência.
“Pessimismo moral” é uma expressão pela qual se pode compreender a tese schopenhaueriana sobre a imutabilidade do caráter, na medida em que declara impossível qualquer espécie de aprimoramento moral, restando apenas a possibilidade de se adaptar o comportamento considerados os limites do egoísmo natural.
A) A moral de escravos para o filósofo Friedrich Nietzsche é a moral dos fracos, ou seja, daqueles homens que não conseguem ser senhores de suas próprias ações. Caracteriza-se pelo ódio dos impotentes e pelo ressentimento. É a moral dos ho- mens que negam a saúde, a criatividade e a coragem.
O que a ética de Nietzsche propõe destruir? Nietzsche propõe destruir a então vigente moralidade européia ocidental e contemporânea, fundamentada em ídolos vazios e valores que só oprimem e anulam o homem.
Contra toda essa dominação, Nietzsche defende que a Moral deve nascer imparcialmente. Não há necessidade de se levar em consideração os valores trazidos pela classe dos sacerdotes nem tampouco pela classe dos nobres.
“Um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo.
Felicidade é viver e desfrutar o momento presente, como também fazer algo com um objetivo futuro, algo que faça sentido a longo prazo.
Estudos científicos têm descoberto que a felicidade pode tornar nossos corações mais saudáveis, nosso sistema imunológico mais forte e nossa vida mais longa. A felicidade e a saúde podem, de fato, ser um círculo virtuoso, mas os pesquisadores ainda estão tentando entender sua relação.
A moralidade não pode ser fundamentada a partir de qualquer princípio empírico, uma vez que um princípio empírico de modo algum pode ser universalizável, mas apenas generalizável. ... A felicidade não é a causa da moralidade para Kant, mas uma das suas conseqüências. PALAVRAS-CHAVE: Vontade. Felicidade.
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