A vontade geral (como vontade do povo, como voz de Deus) é sempre, por definição, reta, por estar sempre voltada para o bem comum. Nessa medida, ela tem, efetivamente, uma tendência à infalibilidade, que Rousseau lhe atribui no capítulo III do Livro II do Contrat social.
Dito em outros termos, a vontade geral equivaleria ao que seria o bom ou o melhor para todos, enquanto conjunto, independente das diferenças entre interesse privados que normalmente ocorre em qualquer comunidade.
No primeiro texto, Rousseau afirma que a vontade geral "[...] tende sempre à conservação e ao bem-estar do conjunto e de todas as partes, e que é a fonte das leis, consiste na regra do que é justo e injusto, para todos os membros do Estado, com respeito a eles mesmos e ao próprio Estado." (ROUSSEAU, 2003.
Há muita diferença entre vontade geral e vontade de todos. A vontade de todos é a soma de interesses particulares, enquanto a vontade geral refere-se ao interesse comum. Portanto, é com base nesse interesse que a sociedade deve ser governada, havendo somente uma lei que exige um consentimento unânime: o pacto social.
Rousseau afirmava que a liberdade natural do homem, seu bem-estar e sua segurança seriam preservados através do contrato social. Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um importante intelectual do século XVIII para se pensar na constituição de um Estado como organizador da sociedade civil assim como se conhece hoje.
44 curiosidades que você vai gostar
Rousseau tinha uma tese que aparece em toda a sua obra: a de que o ser humano é melhor quando está mais próximo da natureza. Rousseau aprendeu a gostar do contato com o ambiente natural, sem intervenção humana, desde sua juventude. Em Emílio, ele já defendia o contato da criança com a natureza sempre que possível.
Principais Ideias
Rousseau era a favor do “contrato social”, forma de promover a justiça social que dá nome a sua principal obra. Apregoava que a propriedade privada gerava a desigualdade entre os homens. Segundo ele, os homens teriam sido corrompidos pela sociedade quando a soberania popular tinha acabado.
A) Para Rousseau, a soberania é inalienável haja vista que ela não pode ser transferida do povo para o governante. Assim, o povo é súdito e soberano ao mesmo tempo, súdito porque obedece a lei e, soberano, pois quando obedece à lei, obedece a si próprio.
A verdadeira liberdade, para Rousseau, seria viver num grupo de cidadãos que procuram agir de acordo com o interesse da coletividade, em que os desejos pessoais convergissem para o que fosse melhor para todos e que as leis evitassem que pessoas agissem de forma egoísta.
Como podemos testar a posição da SNG SOG?
Como identificar se a tomada de casa tem fio terra?
Como saber se minha sobrancelha está igual?
Qual das soluções conduzem corrente elétrica?
O que fazer quando a glicose está alta?
Como saber se a questão é juros simples ou composto?
Como saber se a placa da TV queimou?
Como atualizar para o Ubuntu 18.04 pelo terminal?
Como funciona um sistema de manufatura?
Quais são os sistema de freio?
Como funciona o sistema de lentes de um microscopio óptico?
O que é interrupção do sistema?
Como baixar o Telecine na Smart TV?
Qual a ligação da globalização com o sistema financeiro?
Qual o caminho que o concentrado ou forrageira faz no sistema digestivo dos ruminantes?
O que se entende por sistema jurídico?
Qual é o sistema tampão principal do sangue?
Qual é a função do sistema linfático?