De acordo com a Associação Americana de Gravidez (APA), os hormônios da gravidez podem realmente afetar a maneira como o corpo responde às bactérias, as quais podem levar à infecção periodontal e – adivinhe – a dentes e gengiva doloridos.
Por causa das alterações hormonais, há diminuição do fluxo e da ação protetora da saliva. E as grávidas passam a comer um pouco mais. Essa combinação gera um aumento da acidez na boca, o que facilita a desmineralização dos dentes e a formação de cáries.
Não, o dito popular “a cada gravidez se perde um dente” não é verdadeiro. Embora a piora da condição de saúde bucal seja freqüentemente observada durante a gravidez e logo após o nascimento da criança, a gravidez por si só não provoca problemas nos dentes nem nas gengivas.
Geralmente, a dor de dente na gravidez é causada pelo aumento da sensibilidade dentária e pela gengivite, que é a inflamação da gengiva, que é comum durante esta fase. Mas a dor também pode estar relacionada a outras causas como dente quebrado, abcesso ou dente do siso crescendo.
Durante a gravidez, as mulheres ficam mais sensíveis devido às alterações hormonais que ocorrem ao longo da gestação, que são cerca de 30 vezes maiores do que no ciclo menstrual, quando ocorre a TPM.
Como amenizar a dor
A alimentação não poderia ficar de fora: é ferro, proteína, ácido fólico, vitamina C, cálcio e muitos outros. Entre eles, o cálcio regula processos importantes na formação do feto, fortalecendo os ossos e dentes do bebê. Mas é também um importante nutriente para a saúde bucal da grávida.
A anestesia geral deve ser evitada, e deve-se preferir a anestesia local. Os anestésicos locais são seguros durante todo o período de gestação, não havendo contraindicações do seu uso, com exceção da mepivacaína e bupivacaína.
Então a resposta é bem direta: a gestante não apenas pode ir ao dentista, mas deve fazer consultas de rotina. Muitas pesquisas já relacionaram inflamações periodontais, como gengivite e periodontite, a um possível parto prematuro.
Perante uma dor de dentes na gravidez, o tratamento deve ser efetuado de acordo com a causa subjacente. Os medicamentos como o paracetamol permitem aliviar ou amenizar os sintomas mas não permitem resolver o problema.
A grávida pode extrair ou “arrancar” um dente, fazer destartarizações (limpeza), restaurar os dentes ou fazer desvitalizações, entre outros tratamentos, e mesmo que seja necessário efetuar um Raio x (RX) periapical é utilizado um avental de chumbo que protege tanto a grávida como o bebé.
O ideal seria fazer consulta de medicina dentária antes da gravidez a fim de evitar infecções orais durante este período. As consultas devem ser de curta duração preferencialmente de manhã, sendo mais indicado o segundo trimestre da gestação. 6-A QUE NÍVEL A HIGIENE ORAL DA GRÁVIDA PODE INFLUENCIAR A SAÚDE DO BEBÉ?
O dentista, porém, deve adotar alguns cuidados básicos ao atender uma gestante: avaliar seus sinais vitais, levar em conta o seu estado de vulnerabilidade e realizar uma boa anamnese – investigação de seu histórico e hábitos. Isso vale para todas as intervenções, de restaurações até tratamento de canais.
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