O realismo surgiu na segunda metade do século 19. Foi essencialmente uma reação ao idealismo da literatura romântica. O próprio romantismo, aliás, surgido no início do mesmo século, já vinha abandonando o idealismo, como se pode ver na obra do francês Victor Hugo, que não apresentava essa tendência em seus livros.
O movimento realista têm origem na literatura com o lançamento do romance inaugural do realismo, Madame Bovary, de Gustave Flaubert em 1857, na França. A obra teve destaque na época, sendo considerada um ícone da literatura francesa.
O Realismo é um movimento artístico muito comum na segunda metade do século XIX. Os romances que inauguraram o Realismo na Europa e no Brasil são, respectivamente, Madame Bovary, de Gustave Flaubert, e Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
A origem do Realismo
Nesse período, os países europeus passavam pela Segunda Revolução Industrial, período de bastante movimentação cultural, social e política. A época também foi marcada pelo pensamento científico, tecnológica e filosófico, que se traduzem nas escritas e nas esculturas.
O Realismo foi um movimento artístico do final do século XIX que se contrapôs ao estilo anterior, o Romantismo. No Brasil, tal estilo teve como marco inicial a publicação do romance Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
25 curiosidades que você vai gostar
O Realismo no Brasil teve o seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis. Essa escola somente entra em declínio com o surgimento do Parnasianismo, por volta de 1890.
Naturalismo no Brasil surgiu, em 1881, com a publicação do romance “O mulato”, de Aluísio Azevedo, trazendo uma visão determinista e antirromântica da realidade brasileira. “A mendiga”, obra do pintor realista-naturalista Almeida Júnior (1850-1899).
O Realismo no Brasil começou a aparecer, em meados do século XIX, quando o país passava por uma fase de mudanças no cenário político e econômico. ... Os autores que ajudaram a divulgar o Realismo no Brasil foram: Machado de Assis, considerado o percussor do movimento, Raul Pompeia, Aluísio Azevedo e Alfredo Taunay.
O Realismo e Naturalismo são movimentos literários que surgiram na Europa em meados do século XIX. O marco inicial do realismo foi a publicação da obra Madame Bovary (1857), de Gustave Flaubert. Já o naturalismo, tem início em 1867 quando foi publicado o romance Thérèse Raquin, de Émile Zola.
O Realismo teve início na Europa, mais especificamente na França, como resposta ao artificialismo do Neoclassicismo e ao sentimentalismo exacerbado do Romantismo, em um momento conturbado da história do continente, repleto de revoltas sociais e de insatisfação política que foram traduzidas para a sua literatura.
O Naturalismo no Brasil teve início no final do século XIX. Entre suas principais características estão o objetivismo e a impessoalidade. Movimento literário que teve início na Europa com a publicação do livro Germinal, de Émile Zola, o Naturalismo chegou ao Brasil no final do século XIX.
Gerado sob o impacto da Revolução Industrial e da Revolução Francesa, de fins do século 18, o romantismo surgiu no início do século 19, na Alemanha, França e Inglaterra, num momento histórico em que as classes sociais, como as conhecemos hoje, se definiam.
O Realismo e Naturalismo no Brasil se iniciou em 1881, com a publicação de Memória Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (1839-1908), e de O Mulato, de Aluísio Azevedo (1857-1913). 1881: Memórias Póstumas de Brás Cubas - início do Realismo no Brasil. ... 1893: Missal e Broquéis - início do Simbolismo no Brasil.
O Realismo é uma estética do século XIX que defende a objetividade, a moderação do sentimentalismo e a visão científica, opondo-se ao Romantismo.
O realismo se caracteriza pela busca de uma representação mais verossímil da realidade por escritores, pintores, dramaturgos, músicos e escultores. Os artistas realistas prezam pela objetividade em suas obras, tendo atenção para as situações do dia a dia.
O Realismo, no Brasil, teve como marco inicial a obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, lançada em 1881.
Contexto histórico do naturalismo
O naturalismo surgiu na Europa, no século XIX. O marco de fundação dessa nova estética foi a publicação do livro A origem das espécies, de Charles Darwin. Esse livro provocou polêmica, pois contrariava o pensamento que vinha sendo defendido até então, ou seja, o criacionismo.
O Realismo procura descrever a sociedade de forma realista, para construir personagens que são fruto do seu meio. O Naturalismo procura descrever os seres humanos de forma realista, incluindo o aspecto sexual como um fator biológico determinante na formação do caráter.
Algumas das principais características do Realismo são a crítica social, a ironia e o enfoque em descrições psicológicas. As principais características do Naturalismo são o realismo exagerado, o uso de linguagem simples, a impessoalidade e o objetivismo científico.
O Realismo no Brasil teve início no ano de 1881, quando Machado de Assis (1839-1908), que, até então, era um escritor romântico, publicou a obra realista Memórias póstumas de Brás Cubas. Dessa forma, o autor mostrava o seu desencanto com a estética romântica e o conservadorismo que ela representava.
Valorização da objetividade e dos fatos. Impessoalidade, apagamento das ideias do autor. Descrições de tipos sociais ou situações típicas. Fim das idealizações: retratos de adultério, miséria e fracasso social.
Influências do Realismo no Brasil
Os escritores realistas e naturalistas no Brasil sofreram influência, principalmente, de autores europeus, como os franceses Gustave Flaubert (1821-1880), escritor realista, e Émile Zola (1840-1902), autor naturalista.
O Naturalismo no Brasil iniciou-se no fim do século XIX com a publicação do romance “O Mulato” (1881), de Aluísio de Azevedo. Nessa época, o país passava por grandes transformações. A cidade do Rio de Janeiro ainda era considerada a capital do Brasil.
No Brasil, o naturalismo começa em fins do século XIX e tem como marco inicial a publicação do romance “O Mulato” (1881) de Aluísio de Azevedo. A obra tem como tema central o preconceito racial. Também merece destaque sua obra O Cortiço (1890).
O Naturalismo teve como marco inicial a publicação, em 1881, de Germinal, de Émile Zola, na Europa. O livro retrata os dramas vividos por uma família que trabalha nas minas de carvão, denunciando as precárias condições de vida e de trabalho do proletariado, classe social que surge graças ao avanço do capitalismo.